Manifestantes pedem a legalização do uso da droga visando a violência gerada pelo tráfico.
Natália Roncador
natalia.roncador@jornaldebrasilia.com.br
A Marcha da Maconha reuniu nessa sexta-feira (23) mais de cinco mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. A principal reivindicação do movimento é a legalização do comércio da planta. Segundo uma das organizadoras, Constança Brahona, 26 anos, apenas com a liberação da droga será possível reduzir o tráfico e, assim, a violência gerada pelo crime.
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A Marcha da Maconha reuniu nessa sexta-feira (23) mais de cinco mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. A principal reivindicação do movimento é a legalização do comércio da planta. Segundo uma das organizadoras, Constança Brahona, 26 anos, apenas com a liberação da droga será possível reduzir o tráfico e, assim, a violência gerada pelo crime.
Brahona enfatiza ainda a
cura de doenças por meio da utilização de derivados da cannabis sativa
em medicamentos.
“A maconha não agride o solo e tira a radioatividade.
Só não temos ainda um sistema sustentável porque a maconha não é
utilizada. Poderiam ser feitos biocombustíveis, por exemplo”, ela
completa. A organização do movimento acredita que o Brasil está a
caminho de uma criação de politicas que liberem a utilização do uso da
erva, tendo em vista que sua legalização já é estabelecida em outros
países.
Ao som de um DJ e em
clima de festa, os manifestantes se concentraram na frente do Congresso
Nacional e se agruparam para formar a imagem alusiva a planta. A dona de
casa Fernanda Azedo, 29 anos, diz que sempre vai às Marchas por se
preocupar com o tráfico da droga. “O Estado precisa tomar conta disso”,
afirma.
O policial Fábio William
lembra do uso abusivo da droga durante a manifestação que, segundo ele,
foi pacífica. “ As pessoas que estão aqui sabem que não pode e estão
usando”. Para ele, a liberação da
maconha vai alimentar o tráfico e assim gerar violência.
maconha vai alimentar o tráfico e assim gerar violência.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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