Segundo representantes da categoria, protesto é contra a "inaplicabilidade da lei"
Policiais vestem fita preto em símbolo de luto por colega morto
Divulgação/PM
Policiais foram ao enterro, marcado para 9h, no Cemitério da Saudade
Segundo o capitão Waldemiro Gomes de Almeida, do 34º Batalhão, o ato representa a indignação da categoria quanto à impunidade. Ele explica que o suspeito preso por atirar contra o PM, identificado como José Henrique da Silva Bento, de 30 anos, já possui várias outras passagens por crimes diversos.
—A população está revoltada com isso. Se estão matando PM, imagina a população? O suspeito que alvejou o soldado já tem várias passagens, mas não fica preso, devido à inaplicabilidade da lei.
O soldado estava à paisana na av. Fleming, bairro Ouro Preto, na região da Pampulha, quando percebeu que três bandidos tentavam assaltar uma pessoa. Ele se identificou como militar e entrou em luta corporal com os ladrões, mas acabou sendo atingido por dois tiros, sendo um na cabeça e outro nas costas. O PM chegou a ser socorrido para o Hospital Odilon Behrens, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde.
Durante as buscas pela região, a guarnição conseguiu prender um dos envolvidos, que ainda chegou a sacar o revólver calibre 38, mas foi imobilizado e detido.
Ítalo Pedrosa de Souza Júnior, de 22 e Wilson Guimarães Filho, de 25 anos fugiram em um Pegeout preto, dirigindo sentido à Lagoa da Pampulha. Eles abandonaram o carro na rua Belterra, onde foi encontrado pelos policiais. Júnior estava morto dentro do veículo com um tiro na cabeça. A suspeita dos militares é que a dupla tenha discutido enquanto fugia e Filho teria assassinado o comparsa.
Júnior teria roubado um Corsa nas imediações, segundo uma denúncia recebida pela Polícia Militar. Um dos ladrões presos chegou a informar o endereço do comparsa, que fica no bairro Primeiro de Maio, na região norte de BH, onde foram feitas buscas, porém, o criminoso continua foragido.
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