Profissão que aguarda regulamentação também envolve garotas de luxo?
Renan Bortoletto
renan.bortoletto@jornaldebrasilia.com.br
Não são somente mulheres de baixa renda que optam pela venda do corpo para ganhar dinheiro. O perfil das garotas de programa está em constante mudança e, para viver no luxo e ganhar dinheiro fácil, estudantes universitárias e adolescentes, que até então tinham tudo bancado pelos pais, passaram a integrar o mundo da prostituição.
Na maioria dos casos, elas optam por sair cedo de casa, mas encontram dificuldades de manter o mesmo padrão de vida e não querem voltar para a família. O perfil tende a ser de meninas com idade entre 18 e 30 anos, bonitas e com corpos esculturais. Têm para si que ficarão pouco tempo na boemia, mas logo se veem presas à prostituição. Ontem, o JBr. mostrou que essas profissionais aguardam a regulamentação da atividade.
Passar a noite nas ruas escuras à espera de um cliente é um cenário que dá medo e traz insegurança. Por conta disso, muitas têm optado por atender os homens em seus apartamentos. O horário é agendado, mas a mordomia pesa no bolso. Fazer um programa custa até R$ 5 mil por uma hora de serviço. O público- alvo, no entanto, é a classe média-alta, a exemplo de empresários, executivos e até mesmo políticos.
Com os valores praticados, mulheres de programas procuram lugares melhores para viver. No Sudoeste, por exemplo, é possível encontrar uma gama grande de profissionais.
O JBr. entrou em contato com uma garota que dizia atender em casa. O programa, que seria feito em um apartamento da quadra 301 do Sudoeste, duraria uma hora por R$ 500. “Pode se identificar na portaria e pedir pra me chamar que eu vou recebê-lo”, disse a moça, que se apresentou como Gláucia.
Ocupação
Desde 2002, o Brasil reconhece a profissão de prostituta. Naquele ano, o Ministério do Trabalho incorporou o trabalho em sua Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). O texto define que se enquadram na profissão profissionais do sexo, garotas e garotos de programa, meretriz, messalina, michê, mulher da vida, prostituta, puta, quenga, rapariga, trabalhador do sexo, transexual e travestis. No ano seguinte, o ex-deputado federal Fernando Gabeira deu entrada em outro projeto de lei que previa a regulamentação da profissão, que não foi aprovado.
O ofício ao redor do globo
renan.bortoletto@jornaldebrasilia.com.br
Não são somente mulheres de baixa renda que optam pela venda do corpo para ganhar dinheiro. O perfil das garotas de programa está em constante mudança e, para viver no luxo e ganhar dinheiro fácil, estudantes universitárias e adolescentes, que até então tinham tudo bancado pelos pais, passaram a integrar o mundo da prostituição.
Na maioria dos casos, elas optam por sair cedo de casa, mas encontram dificuldades de manter o mesmo padrão de vida e não querem voltar para a família. O perfil tende a ser de meninas com idade entre 18 e 30 anos, bonitas e com corpos esculturais. Têm para si que ficarão pouco tempo na boemia, mas logo se veem presas à prostituição. Ontem, o JBr. mostrou que essas profissionais aguardam a regulamentação da atividade.
Passar a noite nas ruas escuras à espera de um cliente é um cenário que dá medo e traz insegurança. Por conta disso, muitas têm optado por atender os homens em seus apartamentos. O horário é agendado, mas a mordomia pesa no bolso. Fazer um programa custa até R$ 5 mil por uma hora de serviço. O público- alvo, no entanto, é a classe média-alta, a exemplo de empresários, executivos e até mesmo políticos.
Com os valores praticados, mulheres de programas procuram lugares melhores para viver. No Sudoeste, por exemplo, é possível encontrar uma gama grande de profissionais.
O JBr. entrou em contato com uma garota que dizia atender em casa. O programa, que seria feito em um apartamento da quadra 301 do Sudoeste, duraria uma hora por R$ 500. “Pode se identificar na portaria e pedir pra me chamar que eu vou recebê-lo”, disse a moça, que se apresentou como Gláucia.
Ocupação
Desde 2002, o Brasil reconhece a profissão de prostituta. Naquele ano, o Ministério do Trabalho incorporou o trabalho em sua Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). O texto define que se enquadram na profissão profissionais do sexo, garotas e garotos de programa, meretriz, messalina, michê, mulher da vida, prostituta, puta, quenga, rapariga, trabalhador do sexo, transexual e travestis. No ano seguinte, o ex-deputado federal Fernando Gabeira deu entrada em outro projeto de lei que previa a regulamentação da profissão, que não foi aprovado.
O ofício ao redor do globo
A Europa larga na frente quando o assunto é regulamentar a
prostituição. Em oito países – Alemanha, Holanda, Áustria, Suíça,
Grécia, Turquia, Hungria e Letônia – a atividade é legal e regularizada.
O grau de proibição e a legislação, porém, variam. A Holanda é um dos
países mais liberais. Os prostíbulos têm suas janelas voltadas para a
rua, onde as garotas de programa permanecem em poses e expostas como
bonecas em vitrines.
Na Suécia, Noruega e Islândia é ilegal pagar por uma relação
sexual, porém a prática da prostituição é liberada. Neste caso, o
cliente comete crime segundo as leis do país, mas a pessoa que se
prostitui, não.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
Nenhum comentário:
Postar um comentário