A Confederação Nacional da
Indústria (CNI) reduziu sua projeção para a expansão do Produto Interno Bruto
(PIB) brasileiro em 2013 para 1%. A previsão anterior, divulgada em abril deste
ano, era de crescimento de 1,8%. Já a projeção para o PIB da indústria neste
ano é de retração, passando de 1,7%, para -0,5%.
A informação consta do “Informe
Conjuntural Trimestral”, divulgado nesta quinta-feira pela entidade. “As causas
da forte desaceleração da atividade industrial são várias e decorrem mais do
ambiente doméstico que da economia mundial”, diz nota da instituição.
O cenário projetado pela CNI para
2013 considera uma queda do investimento, medido pela Formação Bruta de Capital
Fixo (FBCF), de 2%, ante alta de 2,5% estimada na última divulgação. O consumo
das famílias deve crescer outros 1,5%, de acordo com a CNI. No último informe
conjuntural, a projeção era de 1,7%.
A entidade manteve a projeção de
que a taxa básica de juros deve encerrar 2014 em 11%, atual patamar. Com isso,
a CNI vê uma inflação acima do teto da meta em 2014. A projeção para o Índice
de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) agora é de 6,6%, ante 6,4% estimados
anteriormente. Sobre a balança comercial do país, o Informe Conjuntural da CNI
do segundo trimestre manteve a projeção de saldo positivo em US$ 1,5 bilhão.
A CNI também se mostrou
pessimista quanto às contas públicas. Segundo a entidade, o setor público
consolidado deve fechar o ano com superávit primário de 1,5% do PIB. O número
projetado no último informe era 1,8% do PIB. (Valor Econômico)
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