Coordenação específica da presidenta vai criar agenda de encontros
Publicado: 23 de julho de 2014 às 15:34 - Atualizado às 16:00
Brasília - A campanha da presidente Dilma
Rousseff deverá ter uma coordenação específica para os evangélicos. Em
reunião realizada na terça-feira, 22, no Palácio do Alvorada com os
comandantes dos partidos que formam a coligação pela reeleição de Dilma,
ficou acertado que os presidentes do PSD, Gilberto Kassab, do PROS,
Eurípides Júnior, e do PRB, Marcos Pereira, ajudarão a montar uma agenda
de encontros da presidente com lideranças evangélicas do País.
No encontro de terça-feira, 22, ontem, que teve também a participação
do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), e dos ministros
da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e das Relações Institucionais,
Ricardo Berzoini, presidentes das siglas aliadas expuseram a Dilma a
necessidade de se montar desde o início uma estrutura voltada para esse
público, que soma mais de 40 milhões de pessoas, segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Justificaram ainda que esse eleitorado tem se identificado mais com o candidato Pastor Everaldo (PSC), da Assembleia de Deus, e demonstra resistência ao Partido dos Trabalhadores. “O eleitorado evangélico reclama muito de uma parte do PT favorável ao casamento de homossexuais e (à descriminalização do) aborto”, afirmou Marcos Pereira.
Com isso, o núcleo da campanha petista pretende argumentar que o governo Dilma cumpriu a promessa assumida com lideranças evangélicas em 2010, de não propor alterações na legislação do aborto. “Ela (Dilma) deixou claro (ontem) que não vai apoiar o que não tiver consenso entre os partidos”, disse Pereira. O aborto foi um dos principais temas abordados no segundo turno da disputa presidencial de 2010, quando a presidente conquistou seu primeiro mandato.
A reunião de ontem serviu para transmitir a mensagem de que os aliados terão voz nos rumos da campanha. Marcaram presença o presidente do PT, Rui Falcão; do PDT, Carlos Lupi; do PCdoB, Renato Rabelo; do PP, Ciro Nogueira; do PROS, Eurípedes Júnior; do PRB, Marcos Pereira; e do PSD, Gilberto Kassab.
O presidente do PR, senador Alfredo Nascimento (AM), não compareceu, mas o partido enviou como representante o deputado Luciano Castro (RR), vice-líder do governo na Câmara.
Justificaram ainda que esse eleitorado tem se identificado mais com o candidato Pastor Everaldo (PSC), da Assembleia de Deus, e demonstra resistência ao Partido dos Trabalhadores. “O eleitorado evangélico reclama muito de uma parte do PT favorável ao casamento de homossexuais e (à descriminalização do) aborto”, afirmou Marcos Pereira.
Com isso, o núcleo da campanha petista pretende argumentar que o governo Dilma cumpriu a promessa assumida com lideranças evangélicas em 2010, de não propor alterações na legislação do aborto. “Ela (Dilma) deixou claro (ontem) que não vai apoiar o que não tiver consenso entre os partidos”, disse Pereira. O aborto foi um dos principais temas abordados no segundo turno da disputa presidencial de 2010, quando a presidente conquistou seu primeiro mandato.
A reunião de ontem serviu para transmitir a mensagem de que os aliados terão voz nos rumos da campanha. Marcaram presença o presidente do PT, Rui Falcão; do PDT, Carlos Lupi; do PCdoB, Renato Rabelo; do PP, Ciro Nogueira; do PROS, Eurípedes Júnior; do PRB, Marcos Pereira; e do PSD, Gilberto Kassab.
O presidente do PR, senador Alfredo Nascimento (AM), não compareceu, mas o partido enviou como representante o deputado Luciano Castro (RR), vice-líder do governo na Câmara.
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