Perrone
Após
trocar provocações com os argentinos durante a final da Copa do Mundo, a
torcida brasileira aplaudiu a rival sul-americana quando o time de
Messi foi chamado para receber as medalhas de vice-campeão. O Camisa 10
já tinha sido ovacionado pelo Maracanã ao ser anunciado como melhor
jogador do torneio.
Mas a cordialidade dos torcedores com os argentinos não foi oferecida para Dilma Rousseff. Ela foi vaiada três vezes na cerimônia de premiação.
O primeiro apupo aconteceu logo que o locutor do estádio anunciou que os prêmios seriam entregues e a imagem da presidente, ao lado de Joseph Blatter, mandatário da Fifa, apareceu nos telões.
Depois de Neuer levar o prêmio de melhor goleiro e Messi receber o troféu de melhor jogador, começou a entrega de medalhas para a Argentina. De repente, a câmera parou em Dilma, que levou nova vaia estrondosa. Pela terceira vez, a presidente foi hostilizada quando os alemães recebiam suas medalhas.
Mas o que a equipe presidencial mais temia aconteceu quando Dilma entregou a taça de campeão do mundo para Lahm. Nesse momento, parte da torcida gritou: “ei, Dilma, vai tomar no c…”. O coro foi mais forte do que quando entoado no primeiro tempo da decisão por pequena parcela dos torcedores.
É o mesmo xingamento que a presidente ouviu na abertura do Mundial. Desde então, a presidente sumiu dos estádios, não foi nem aos jogos do Brasil em Brasília. Preferiu se manifestar por meio de sua conta no Twitter e enviando cartas de apoio à combalida seleção brasileira e ao lesionado Neymar.
Dilma só reapareceu num estádio neste domingo, na decisão. Mesmo sabendo que as vaias seriam inevitáveis, o compromisso de entregar a taça ao campeão foi mantido. Até porque seria deselegante com os chefes de Estado que assistiram ao jogo, como a chanceler alemã Angela Merkel, sentada ao lado de Dilma, que tinha Blatter à sua direita. Os três foram discretos durante a partida.
Dilma deixou a tribuna em meio a festa alemã. Ao mesmo tempo em que uma funcionária do COL (Comitê Organizador Local), gritou, antes de abraçar um colega: “Fizemos [ a Copa], p…”. Alívio semelhante deve ter sentido a presidente. O Mundial teve falhas, porém, menores do que poderiam sugerir os atrasos em obras de estádios e aeroportos.
No final, a Copa decolou e não produziu nova munição letal para a oposição usar contra Dilma na eleição presidencial.
Mas a cordialidade dos torcedores com os argentinos não foi oferecida para Dilma Rousseff. Ela foi vaiada três vezes na cerimônia de premiação.
O primeiro apupo aconteceu logo que o locutor do estádio anunciou que os prêmios seriam entregues e a imagem da presidente, ao lado de Joseph Blatter, mandatário da Fifa, apareceu nos telões.
Depois de Neuer levar o prêmio de melhor goleiro e Messi receber o troféu de melhor jogador, começou a entrega de medalhas para a Argentina. De repente, a câmera parou em Dilma, que levou nova vaia estrondosa. Pela terceira vez, a presidente foi hostilizada quando os alemães recebiam suas medalhas.
Mas o que a equipe presidencial mais temia aconteceu quando Dilma entregou a taça de campeão do mundo para Lahm. Nesse momento, parte da torcida gritou: “ei, Dilma, vai tomar no c…”. O coro foi mais forte do que quando entoado no primeiro tempo da decisão por pequena parcela dos torcedores.
É o mesmo xingamento que a presidente ouviu na abertura do Mundial. Desde então, a presidente sumiu dos estádios, não foi nem aos jogos do Brasil em Brasília. Preferiu se manifestar por meio de sua conta no Twitter e enviando cartas de apoio à combalida seleção brasileira e ao lesionado Neymar.
Dilma só reapareceu num estádio neste domingo, na decisão. Mesmo sabendo que as vaias seriam inevitáveis, o compromisso de entregar a taça ao campeão foi mantido. Até porque seria deselegante com os chefes de Estado que assistiram ao jogo, como a chanceler alemã Angela Merkel, sentada ao lado de Dilma, que tinha Blatter à sua direita. Os três foram discretos durante a partida.
Dilma deixou a tribuna em meio a festa alemã. Ao mesmo tempo em que uma funcionária do COL (Comitê Organizador Local), gritou, antes de abraçar um colega: “Fizemos [ a Copa], p…”. Alívio semelhante deve ter sentido a presidente. O Mundial teve falhas, porém, menores do que poderiam sugerir os atrasos em obras de estádios e aeroportos.
No final, a Copa decolou e não produziu nova munição letal para a oposição usar contra Dilma na eleição presidencial.
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