LUCAS REIS, NO PARÁ
A queima de fogos que há 150 anos encerra o Círio de Nazaré, maior manifestação católica do Pará, será banida pela primeira vez neste domingo (12), data da procissão. O motivo é a mortalidade de periquitos que nesta época do ano invadem Belém em busca de alimento.
A decisão é do Ibama, que desde 2010 busca uma saída para evitar que o tradicional show pirotécnico de 12 minutos, realizado na praça Santuário, provoque ferimentos, desorientação e morte às aves do gênero Brotogeris, comum na Amazônia, e que povoam as árvores do local.
Há quatro anos, o instituto passou a receber denúncias de aves encontradas mortas nos arredores da praça após a queima dos fogos. Enviou ofícios à Cúria Metropolitana e à Prefeitura de Belém, mas não obteve resposta. O Ministério Público Estadual também entrou na história, mas a mortalidade das aves continuou a se repetir.
“Nós imaginávamos que o problema fosse apenas o barulho, que deixava as aves desorientadas, colidindo umas com as outras e contra paredes e janelas. Mas um laudo mostrou que o deslocamento de ar causa traumatismo craniano nos animais, além de prejudicar a saúde humana. Os moradores dos arredores se queixam do barulho e da fumaça, e há hospitais por perto”, afirma Leandro Aranha, superintendente substituto do Ibama de Belém.
Realizado desde 1793, o Círio de Nazaré foi declarado patrimônio cultural imaterial da Unesco em 2013 e reúne pelo menos 2 milhões de pessoas pelas ruas da cidade em outubro.
Nesta época do ano, os periquitos ocupam as mangueiras, samaumeiras e açaizeiros de Belém e usam as árvores da praça do Santuário como dormitório. A queima de fogos costuma ocorrer às 23h, quando os animais estão dormindo.
O Ibama passou a contabilizar os animais mortos –de 5 a 20 após cada edição. “Mas é impossível mensurar a quantidade, eles podem cair mortos em qualquer lugar. É um sofrimento enorme para essa população, um crime. Os que não morrem ficam feridos ou desorientados”, diz Aranha.
Prefeitura e governo do Estado se mobilizaram para tentar reverter o embargo do Ibama, mas a organização do evento não conta com uma reviravolta no caso e pode pagar multa de R$ 10 mil a R$ 1 milhão se descumprir o embargo, mais R$ 5.000 para cada ave encontrada morta ou ferida.
Em nota, o arcebispo metropolitano de Belém, dom Alberto Taveira, disse que acataria o veto, mas lamentou a decisão.
“O show pirotécnico era parte integrante efetiva do evento religioso de Nossa Senhora de Nazaré, pelo que esse tipo de proibição acaba por interferir direta e indevidamente na religiosidade e cultura do povo paraense”, diz o comunicado.
O arcebispo também afirma que os termos da licença ambiental foram cumpridos e que, embora haja fotos de seis periquitos mortos em 2013, não há provas de que tenham morrido por causa dos fogos. “O eventual falecimento dos alegados seis periquitos, se efetivamente ocorrido de um universo de milhares, considera-se decorrente de caso fortuito”, diz.
A decisão causou polêmica e dividiu os moradores de Belém. “Recebemos muitas críticas, mas também inúmeras mensagens de apoio às aves”, disse o superintendente substituto do Ibama.
Comentário
De fato, os fogos de artifício são muito nocivos a todos os tipos de animais, inclusive aos cães.Leiam a noticia abaixo:
Flavia Ribeiro da Luz
rescue + mimulus + aspen + rock rose + cherry plum
Mande fazer em qualquer farmácia de manipulação ou homeopática SEM ÁLCOOL
NEM GLICERINA, e guarde na geladeira (dura todo o vidrinho, apesar de dizerem na farmácia que dura só 2 dias).
A queima de fogos que há 150 anos encerra o Círio de Nazaré, maior manifestação católica do Pará, será banida pela primeira vez neste domingo (12), data da procissão. O motivo é a mortalidade de periquitos que nesta época do ano invadem Belém em busca de alimento.
A decisão é do Ibama, que desde 2010 busca uma saída para evitar que o tradicional show pirotécnico de 12 minutos, realizado na praça Santuário, provoque ferimentos, desorientação e morte às aves do gênero Brotogeris, comum na Amazônia, e que povoam as árvores do local.
Há quatro anos, o instituto passou a receber denúncias de aves encontradas mortas nos arredores da praça após a queima dos fogos. Enviou ofícios à Cúria Metropolitana e à Prefeitura de Belém, mas não obteve resposta. O Ministério Público Estadual também entrou na história, mas a mortalidade das aves continuou a se repetir.
“Nós imaginávamos que o problema fosse apenas o barulho, que deixava as aves desorientadas, colidindo umas com as outras e contra paredes e janelas. Mas um laudo mostrou que o deslocamento de ar causa traumatismo craniano nos animais, além de prejudicar a saúde humana. Os moradores dos arredores se queixam do barulho e da fumaça, e há hospitais por perto”, afirma Leandro Aranha, superintendente substituto do Ibama de Belém.
Realizado desde 1793, o Círio de Nazaré foi declarado patrimônio cultural imaterial da Unesco em 2013 e reúne pelo menos 2 milhões de pessoas pelas ruas da cidade em outubro.
Nesta época do ano, os periquitos ocupam as mangueiras, samaumeiras e açaizeiros de Belém e usam as árvores da praça do Santuário como dormitório. A queima de fogos costuma ocorrer às 23h, quando os animais estão dormindo.
O Ibama passou a contabilizar os animais mortos –de 5 a 20 após cada edição. “Mas é impossível mensurar a quantidade, eles podem cair mortos em qualquer lugar. É um sofrimento enorme para essa população, um crime. Os que não morrem ficam feridos ou desorientados”, diz Aranha.
Prefeitura e governo do Estado se mobilizaram para tentar reverter o embargo do Ibama, mas a organização do evento não conta com uma reviravolta no caso e pode pagar multa de R$ 10 mil a R$ 1 milhão se descumprir o embargo, mais R$ 5.000 para cada ave encontrada morta ou ferida.
Em nota, o arcebispo metropolitano de Belém, dom Alberto Taveira, disse que acataria o veto, mas lamentou a decisão.
“O show pirotécnico era parte integrante efetiva do evento religioso de Nossa Senhora de Nazaré, pelo que esse tipo de proibição acaba por interferir direta e indevidamente na religiosidade e cultura do povo paraense”, diz o comunicado.
O arcebispo também afirma que os termos da licença ambiental foram cumpridos e que, embora haja fotos de seis periquitos mortos em 2013, não há provas de que tenham morrido por causa dos fogos. “O eventual falecimento dos alegados seis periquitos, se efetivamente ocorrido de um universo de milhares, considera-se decorrente de caso fortuito”, diz.
A decisão causou polêmica e dividiu os moradores de Belém. “Recebemos muitas críticas, mas também inúmeras mensagens de apoio às aves”, disse o superintendente substituto do Ibama.
Comentário
De fato, os fogos de artifício são muito nocivos a todos os tipos de animais, inclusive aos cães.Leiam a noticia abaixo:
Flavia Ribeiro da Luz
Fogos de Artifício
Os fogos são
responsáveis por acidentes dos mais variados tipos,
principalmente com cães.
Natal, Ano Novo,
Copa do Mundo, finais de campeonatos de futebol são ocasiões
em que mais animais se perdem de seus donos.
Os animais se
assustam facilmente com o barulhos dos fogos e rojões. O
pânico desorienta o animal, que tende a correr desesperado e
sem destino. Muitos animais podem sofrer
paradas
cardiorrespiratórias, convulsões e ter diversos problemas que
podem os levar à morte.
Para evitar tudo
isso, garanta condições mínimas de segurança e
evite ambientes conturbados e barulhentos. Tranqüilize seu
bichinho, transmitindo a
sensação de que tudo está bem e sob controle.
Lembre-se que, se o seu bichinho conseguir fugir, por desespero, ele irá
correr por vários e vários quilômetros. É MUITO IMPORTANTE
deixar o animal com uma coleira com um telefone de contato.
Se alguém conseguir resgatar seu bichinho, você poderá ser
contatado. Utilize uma plaqueta de metal ou de plástico, com
uma escrita que não saia se molhar. Etiquetas de
papel escritas à caneta além de rasgar com facilidade ficam
ilegíveis quando molhadas.
Fugas,
perdidos eles podem ser atropelados ou mesmo provocar
acidentes.
Mortes,
enforcando-se na própria coleira quando não conseguem rompê-la
para fugir, ou mesmo ao tentarem passar por vãos pequenos. atirando-se de janelas, atravessando portas de
vidro, batendo a cabeça contra paredes ou grades.
Ferimentos,
quando atingido ou quando abocanham rojão achando que é algum
objeto para brincar.
Traumas
Emocionais, resultando na mudanças de temperamento para
agressividade.
Ataques
contra os próprios donos e outras pessoas.
Brigas com
outros animais com os quais convivem inclusive.
Mutilações, no desespero de fugir atravessando
grades e portões.
Convulsões (ataques epileptiformes).
Morte e
alteração do ciclo reprodutor dos animais da fauna
silvestre.
Afogamento
em piscinas.
Quedas de
andares e alturas superiores.
Aprisionamento
indesejado em lugares de difícil
acesso na tentativa de se protegerem.
Paradas
cardiorrespiratórias etc..
Acomode os
animais dentro de casa, em lugar onde possam se sentir em
segurança, com iluminação suave e se possível um radio ligado
com música.
Fechar portas e
janelas para evitar fugas e acidentes fatais.
Para abafar
o som, coloque cobertores pesados ou mesmo um colchão tampando
a janela. Pode forrar o chão com cobertor e cobrir o bichinho
com um edredom.
Forneça
alimentos leves, pois distúrbios digestivos provocados pelo
pânico podem matar (torção de estômago, por exemplo).
Procure um
veterinário para sedar os animais no caso de não poder
colocá-los para dentro de casa. Animais acorrentados acabam se
enforcando em função do pânico.
Alguns
veterinários aconselham o uso de tampões de algodão nos
ouvidos que podem ser colocados minutos antes e tirados logo
após os fogos.
Observações Cães
Não
deixe muitos cães juntos, pois, excitados pelo barulho, brigam
até a morte. Tente deixá-los em quartos separados.
Antes da
queima de fogos,
leve seu animal para perto da tv
ou de um aparelho de som e aumente aos poucos o volume de tal
forma que ele se distraia e se acostume com um som alto. Assim
não ficará tão assustado com o barulho intenso e inesperado
dos fogos.
Observações Gatos
Escolha um
quarto da casa que tenha uma cama e um armário e prepare para
ser o quarto dos gatos no revellion. Feche os
gatos neste quarto a partir dos primeiros rojões e deixe-os
lá. Deixá-los soltos aumenta o medo, a correria e o desespero,
e eles acabam se enfiando em lugares como embaixo da máquina
de lavar e da geladeira;
Para quem mora em
casa, com gatos que tem acesso à rua, recolha os gatos antes
do pôr-do-sol e feche-os da mesma maneira. Na rua é mais
perigoso, pois, quando se assustarem, podem se perder. Além
disso, podem ser alvo de maus-tratos.
Forme toquinhas
para o gato se esconder, pode ser colocando cobertores ou
edredon dentro dos armários, embaixo e em cima da cama
Água, comida e
caixinha de areia devem ficar distribuídos estrategicamente
pelo quarto, sempre encostados na parede, para que não sejam
derrubados.
Retire
qualquer coisa que possa ser derrubada, quebrada ou derramada.
Observações Aves
Cubra as gaiolas de pássaros e cheque cercados de cabras,
galinhas etc.
Calmantes
naturais também apresentam resultado bastante eficiente para
os animais que se assustam com os fogos. As essências
abaixo, combinadas, funcionam bem tanto para cães quanto para
gatos:
rescue + mimulus + aspen + rock rose + cherry plum
Mande fazer em qualquer farmácia de manipulação ou homeopática SEM ÁLCOOL
NEM GLICERINA, e guarde na geladeira (dura todo o vidrinho, apesar de dizerem na farmácia que dura só 2 dias).
Dosagem:
- Para aves pequenas: 2 gotas da fórmula, 4 vezes ao dia, pode ser colocada no bebedouro;
- Para aves médias: 4 gotas da fórmula, 4 vezes ao dia, pode ser colocada no bebedouro;
- Para cães de pequeno e médio porte e gatos: 4 gotas da fórmula, 4 vezes ao dia, diretamente na boquinha;
- Para cães de grande porte e gigantes: 6 gotas, 4 vezes ao dia, diretamente na boquinha de seu amigão;
- Para cavalos ou animais de grande porte: 30 gotas, 4 vezes ao dia, no bebedouro.
- Para aves pequenas: 2 gotas da fórmula, 4 vezes ao dia, pode ser colocada no bebedouro;
- Para aves médias: 4 gotas da fórmula, 4 vezes ao dia, pode ser colocada no bebedouro;
- Para cães de pequeno e médio porte e gatos: 4 gotas da fórmula, 4 vezes ao dia, diretamente na boquinha;
- Para cães de grande porte e gigantes: 6 gotas, 4 vezes ao dia, diretamente na boquinha de seu amigão;
- Para cavalos ou animais de grande porte: 30 gotas, 4 vezes ao dia, no bebedouro.
Para se ter absoluto sucesso no
tratamento, é interessante que se tenha continuidade no mesmo,
não esquecendo de ministrar as gotinhas regularmente.
Aconselha-se a começar o tratamento, pelo menos, 5 dias antes
do natal e estendê-lo até o dia 3 de janeiro, já que algumas
pessoas insistem em prolongar a barulheira!
EM PAÍSES
DA EUROPA SÓ É PERMITIDO SOLTAR FOGOS EM ÁREAS PREVIAMENTE
ESTABELECIDAS PARA NÃO PREJUDICAR A FAUNA.
PREVENIR É
O IDEAL, POIS SÃO POUCOS OS VETERINÁRIOS DISPONÍVEIS NO
PRIMEIRO DIA DO ANO.
Fontes:
Fala Bicho;
Renad ; Clarissa
Niciporciukas
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