Do UOL, em São Paulo
O nível do sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de um terço da população da Grande São Paulo (6,5 milhões de pessoas), caiu para 5,3%, o menor de sua história, nesta quinta-feira (9).
Esse percentual é do volume morto --água que fica no fundo das represas-- já que o volume útil do sistema já foi totalmente consumido.
Segundo informações da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do estado de São Paulo), de ontem (8) para hoje o sistema não acumulou nenhum milímetro de chuva. No mesmo dia do ano passado, o Cantareira estava com 39,6% de sua capacidade de armazenamento.
Há 11 dias o nível do Cantareira não para de cair. Em 27 de setembro, o índice se manteve estável, em 7,2%, depois que choveu 25% da média história do mês, mas voltou a cair no dia seguinte.
Diante do baixo nível atual do sistema e da falta de chuva, a companhia pediu autorização à ANA (Agência Nacional de Águas) e ao DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) para usar uma segunda parte do volume morto, com 106 bilhões de litros de água.
Caso não chova, essa cota deve durar até meados de março do próximo ano. Dilma Pena afirmou que espera contar com a colaboração desses órgãos. "É muito importante que as diversas instâncias atuem de forma minimamente coordenada", disse.
Ela admitiu que há "falta de água pontual" em São Paulo, mas que não existe racionamento. "Não existe racionamento. Existe, sim, falta de água pontual em áreas muito altas, muito longe dos reservatórios setoriais que distribuem água e em residências que moram muitas pessoas que têm reservação muito pequena. Nessas situações sim, tem falta de água", declarou Pena.
Esse percentual é do volume morto --água que fica no fundo das represas-- já que o volume útil do sistema já foi totalmente consumido.
Segundo informações da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do estado de São Paulo), de ontem (8) para hoje o sistema não acumulou nenhum milímetro de chuva. No mesmo dia do ano passado, o Cantareira estava com 39,6% de sua capacidade de armazenamento.
Há 11 dias o nível do Cantareira não para de cair. Em 27 de setembro, o índice se manteve estável, em 7,2%, depois que choveu 25% da média história do mês, mas voltou a cair no dia seguinte.
Volume morto
Ontem a presidente da Sabesp, Dilma Pena, afirmou que, se não chover, a primeira cota do volume morto vai terminar em meados de novembro. Para evitar o racionamento de água, em maio deste ano, a empresa começou a captar 182,5 bilhões de litros da reserva técnica do Cantareira.Diante do baixo nível atual do sistema e da falta de chuva, a companhia pediu autorização à ANA (Agência Nacional de Águas) e ao DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) para usar uma segunda parte do volume morto, com 106 bilhões de litros de água.
Caso não chova, essa cota deve durar até meados de março do próximo ano. Dilma Pena afirmou que espera contar com a colaboração desses órgãos. "É muito importante que as diversas instâncias atuem de forma minimamente coordenada", disse.
Falta de água
Dilma Pena participou ontem de uma reunião da CPI da Câmara Municipal de São Paulo que investiga queixas de falta de água na capital paulista.Ela admitiu que há "falta de água pontual" em São Paulo, mas que não existe racionamento. "Não existe racionamento. Existe, sim, falta de água pontual em áreas muito altas, muito longe dos reservatórios setoriais que distribuem água e em residências que moram muitas pessoas que têm reservação muito pequena. Nessas situações sim, tem falta de água", declarou Pena.
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9.out.2014
- Estiagem afeta a represa do Atibainha em Nazaré Paulista, no interior
de São Paulo, onde o nível atingiu menos de 1,5% de sua capacidade
total. A represa faz parte do sistema Cantareira que atingiu o nível de
5,3%, o menor de sua história, nesta quinta-feira (9) Luciano Claudino/Código19/Estadão Conteúdo
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