quarta-feira, 8 de outubro de 2014

PT já arma seu presente de natal: 3,5 milhões de empresas inadimplentes



É isso mesmo que você leu no título! Atualmente 3,5 milhões de empresas estão inadimplentes. O motivo para isso é a queda das vendas e do aumento dos custos com fornecedores, funcionários e bancos. Ou seja, a inflação e a queda do PIB estão gerando suas consequências.

Segundo a Veja, este é o maior volume de inadimplentes já registrado no setor produtivo, conforme dados da Serasa:
O número equivale à metade dos 7 milhões de empresas “operacionais” no país, segundo os critérios da Serasa. Para a empresa de crédito, é operacional a companhia que pesquisou a situação cadastral de um cliente ou teve o seu CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) consultado no último ano.

A Receita Federal, que emite o CNPJ, contabiliza cerca de 14 milhões de cadastros ativos, incluindo companhias não-operacionais (holdings, fundos, empresa de participação etc.), além de firmas que faliram, mas não deram baixa no cadastro de contribuinte. Mesmo contando os CNPJs emitidos, os inadimplentes somam 25%.

São empresas que, pelos mais diversos motivos, estão com débito em atraso no banco, deram cheque sem fundo, tiveram títulos protestados, enfrentam ações judiciais porque não pagaram fornecedores ou funcionários, tiveram (ou terão) a luz e o telefone cortados ou entraram em recuperação judicial –processo em que pede prazo para negociar com credores.

Portanto, têm dificuldades para tomar dinheiro emprestado e comprar a prazo.
Os números da Serasa não incluem os débitos na Receita Federal, no INSS e nos Fiscos estaduais e municipais, com exceção daqueles em fase de execução ou inscritos na dívida ativa.

Do total de inadimplentes, 91% são empresas de pequeno e médio portes –com faturamento de até R$ 50 milhões por ano–, tidas como as mais vulneráveis às flutuações das vendas e do crescimento da economia. São ainda as empresas que mais empregam no país –respondem por 52% dos empregos formais, segundo o Sebrae.

Um terço dessas companhias está no Estado de São Paulo, que concentra o maior número de pequenas empresas. Os setores mais afetados são comércio (47%), serviços (42,6%) e indústria (9,1%).

Para Luiz Rabi, economista da Serasa, o número de empresas inadimplentes mostra o microcosmo da recessão técnica do país, após dois trimestres de contração no PIB.
“A empresa fica inadimplente porque não tem caixa para pagar as contas, pois não vendeu como esperava. Ao mesmo tempo, aumentou o custo de materiais, aluguel, salários e os juros do banco.”
[...]
Para comparar com os anos anteriores, retroagiu ao máximo em seu próprio banco de dados. Descobriu que os 3,578 milhões de inadimplentes de julho deste ano são 8,9% a mais do que os 3,286 milhões de julho de 2013.
“Sabemos que o índice de mortalidade das empresas pequenas é alto. Mas não se trata de um crescimento vegetativo dessa mortalidade. Houve aceleração, o que indica uma piora considerável na economia”, disse Rabi.
Quando falamos que o crescimento medíocre do PIB é um problema, dificilmente o povo entende essa linguagem, mas precisamos transcrevê-la de forma clara: a queda no PIB significa diminuição de riqueza, e, com isso, a destruição de empregos. Nossa economia está a deriva.

Talvez por isso o governo petista esteja mais mitômano e raivoso que o costumeiro durante esta campanha, beirando o comportamento antissocial. Eles sabem que defendem o indefensável, mas tem chegado o momento em que as desculpas esfarrapadas não colam mais.

Isso também explica o quanto eles estão desesperados por manter o Decreto 8243 e implementar a censura de mídia, pois só assim conseguirão esconder tamanho desastre. O sinal é de alerta: a situação trágica de inadimplência das empresas vai criar desemprego.

Quanto a nós, precisamos comunicar ao povo mais essa destruição de valor causada de forma intencional por políticas que jamais foram orientada a um projeto de governo, mas de poder.

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