Docente foi encaminhado para delegacia e liberado após pagar fiança de R$ 1 mil
Correio Braziliense
"Você já se olhou
no espelho? Você é muito feia, parece uma macaca". Essas teriam sido as
palavras que uma mulher negra relatou ter ouvido de um agressor no
último domingo (30/11), em uma boate de Águas Claras. O caso foi parar
na delegacia.
A auxiliar em eventos Claudenilde Nascimento Chagas, 30 anos, conta que estava com duas amigas e um amigo quando o suspeito - um professor universitário - começou a rodear o grupo e assediar uma das colegas. Após a amiga ignorar o rapaz, elas se afastaram e o professor disse que ela parecia uma macaca e não deveria frequentar lugares como aquele. "Eu fiquei sem reação e comecei a chorar", desabafa.
O amigo que acompanhava as mulheres chamou a polícia e o docente foi encaminhado à 21ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga Sul. Com o registro da ocorrência, o suspeito foi preso por injúria racial e liberado depois de pagar fiança de R$ 1 mil, segundo a Divisão de Comunicação da Polícia Civil. Claudenenilde conta que nunca tinha passado por situação parecida e ainda guarda o trauma da cena.
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Em nota, o Instituto Federal de Brasília (IFB), onde o suspeito leciona, informou que o professor não será punido pela instituição, já que o caso de racismo não ocorreu nas dependências do instituto e nem em exercício de suas atribuições, mas reiterou que repudia toda forma de discriminação, racismo e preconceito. "A instituição tem em suas diretrizes a promoção e o estímulo de ações afirmativas que construam e consolidem os direitos sociais e o respeito à diversidade", diz a nota.
A auxiliar em eventos Claudenilde Nascimento Chagas, 30 anos, conta que estava com duas amigas e um amigo quando o suspeito - um professor universitário - começou a rodear o grupo e assediar uma das colegas. Após a amiga ignorar o rapaz, elas se afastaram e o professor disse que ela parecia uma macaca e não deveria frequentar lugares como aquele. "Eu fiquei sem reação e comecei a chorar", desabafa.
O amigo que acompanhava as mulheres chamou a polícia e o docente foi encaminhado à 21ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga Sul. Com o registro da ocorrência, o suspeito foi preso por injúria racial e liberado depois de pagar fiança de R$ 1 mil, segundo a Divisão de Comunicação da Polícia Civil. Claudenenilde conta que nunca tinha passado por situação parecida e ainda guarda o trauma da cena.
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Em nota, o Instituto Federal de Brasília (IFB), onde o suspeito leciona, informou que o professor não será punido pela instituição, já que o caso de racismo não ocorreu nas dependências do instituto e nem em exercício de suas atribuições, mas reiterou que repudia toda forma de discriminação, racismo e preconceito. "A instituição tem em suas diretrizes a promoção e o estímulo de ações afirmativas que construam e consolidem os direitos sociais e o respeito à diversidade", diz a nota.
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