Josias de Souza
Jarbas Vascocelos (PMDB-PE) subiu à tribuna para se despedir
do Senado. A partir de fevereiro, ele dará expediente na Câmara. Já
havia sido deputado federal em duas ocasiões, na década de 70 e na de
80. Conforme recordou, no primeiro ciclo guerreou contra a ditadura. No
segundo, pegou em lanças pelo restabelecimento da democracia.
No novo mandato, Jarbas disse que molhará a camisa “para impedir que o Brasil perca as conquistas dos últimos 30 anos”. Como assim? “Estarei na defesa da estabilidade econômica, pressuposto fundamental para combater a miséria e tirar da pobreza os milhões de brasileiros e brasileiras que ainda estão de fora do processo produtivo.”
De resto, Jarbas leva para a Câmara um sonho que mencionou no discurso de posse do Senado, em 2007. O sonho de participar da aprovação de uma reforma política digna do nome. Tomado pelas palavras, o quase ex-senador convive com a conversão do sonho no pesadelo da “degradação da política no Brasil.”
“Os escândalos de corrupção se multiplicaram, passando a fazer parte da paisagem cotidiana”, discursou Jarbas. “A fragmentação partidária atingiu números alarmantes e, em que pese as punições do STF aos artífices do ‘mensalão’, o crime parece que realmente compensa.”
No novo mandato, Jarbas disse que molhará a camisa “para impedir que o Brasil perca as conquistas dos últimos 30 anos”. Como assim? “Estarei na defesa da estabilidade econômica, pressuposto fundamental para combater a miséria e tirar da pobreza os milhões de brasileiros e brasileiras que ainda estão de fora do processo produtivo.”
De resto, Jarbas leva para a Câmara um sonho que mencionou no discurso de posse do Senado, em 2007. O sonho de participar da aprovação de uma reforma política digna do nome. Tomado pelas palavras, o quase ex-senador convive com a conversão do sonho no pesadelo da “degradação da política no Brasil.”
“Os escândalos de corrupção se multiplicaram, passando a fazer parte da paisagem cotidiana”, discursou Jarbas. “A fragmentação partidária atingiu números alarmantes e, em que pese as punições do STF aos artífices do ‘mensalão’, o crime parece que realmente compensa.”
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