Agência Brasil
02/12/2014 11:41
Servidores do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama) e da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais do
Maranhão (Sema), suspeitos de participar de esquema de fraudes em
processos ambientais, estão sendo presos nesta terça-feira (2/12) pela
Polícia Federal, no Maranhão. Ao todo, em meio a Operação Ferro e Fogo I
e II, estão sendo cumpridos dois mandados de prisões preventivas, 21 de
prisão temporária, 28 de busca e apreensão e seis conduções coercitivas
nas cidades maranhenses de São Luís e Imperatriz.
De acordo com a PF, servidores do órgão federal e da secretaria estadual repassavam informações privilegiadas a particulares acerca de fiscalizações e auxiliavam a fraudar tramitação de processos ambientais. As investigações, iniciadas em setembro de 2013, revelaram desvios de condutas de 15 servidores do Ibama, três da Sema, sendo dois ex-superintendentes adjuntos. Um deles, segundo a PF, ocupa atualmente o cargo de superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Maranhão.
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De acordo com a PF, servidores do órgão federal e da secretaria estadual repassavam informações privilegiadas a particulares acerca de fiscalizações e auxiliavam a fraudar tramitação de processos ambientais. As investigações, iniciadas em setembro de 2013, revelaram desvios de condutas de 15 servidores do Ibama, três da Sema, sendo dois ex-superintendentes adjuntos. Um deles, segundo a PF, ocupa atualmente o cargo de superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Maranhão.
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Os servidores praticavam, de forma reiterada, variados atos de corrupção, exigindo e solicitando vantagem econômica no desempenho das funções de fiscalização%u201D, informou a PF em nota. Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, concussão, corrupção passiva e ativa, prevaricação, advocacia administrativa e violação de sigilo funcional, cujas penas, somadas, podem chegar a 25 anos de reclusão.
De acordo com a Polícia Federal, o nome da operação remete ao livro A Ferro e Fogo, do pesquisador Warren Dean, que narra as formas de destruição da floresta brasileira.
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