PSB aposta em viagens de Campos e Marina para aumentar conhecimento
Publicado: 6 de abril de 2014 às 15:40 - Atualizado às 22:41
Com um discurso em favor de um pacto entre a União, Estados e
municípios para combater a violência no País, e uma pregação a favor do
crescimento econômico baseado no desenvolvimento sustentável, o
pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, e sua companheira de
chapa, a ex-ministra Marina Silva, pretendem percorrer as 200 maiores
cidades do País até junho.
A ideia é que ambos se apresentem à população da maioria desses
locais juntos, para que a imagem de Campos, mais desconhecido do
eleitorado, possa ser associada à de Marina e por meio dela ampliar sua
taxa de conhecimento. No Nordeste, onde Campos é mais conhecido, o
ex-governador de Pernambuco deverá fazer a maior parte das viagens sem
Marina.
A passagem por essas localidades também leva em conta o fato de o PSB ter pouca presença nessas cidades. O partido registrou em 2012 o maior índice de crescimento nas eleições municipais daquele ano, mas esse aumento foi registrado principalmente no Nordeste e em Estados governados pela legenda: Pernambuco, Piauí e Ceará. Nesse último, o governador Cid Gomes manteve-se fiel à presidente Dilma Rousseff e trocou o PSB pelo recém-criado PROS.
Das 200 maiores cidades brasileiras, o PSB governa 13, ou pouco mais de 6%. Estão nessa lista três capitais – Recife, Belo Horizonte e Porto Velho -, além das paulistas Campinas e São José do Rio Preto e da paranaense Foz do Iguaçu.
“Achamos que a presença física, com entrevista para os meios de comunicação regionais, encontros com os empresários do lugar e reuniões políticas, poderão ser mais proveitosas do que se ficássemos apenas nas capitais”, disse o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), um dos coordenadores da campanha à Presidência.
A dupla Campos e Marina só deverão suspender as visitas para participar do Congresso do partido, que também será realizado em junho, no qual será escolhida oficialmente a chapa que vai disputar a eleição presidencial. Esse congresso apenas cumprirá uma formalidade legal, porque a grande cerimônia de lançamento da chapa ocorrerá no dia 14, em Brasília, às 14 horas, numa solenidade marcada para o Hotel Nacional.
Trata-se do mesmo espaço em que, no dia 5 de outubro, a ex-ministra oficializou a adesão à campanha de Campos, depois de ver o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitar o pedido de criação da Rede Sustentabilidade, que não conseguiu as 496 mil assinaturas exigidas pela lei.
Segurança. Com dados da pesquisa da CNI/Ibope divulgados no dia 27, segundo os quais 76% dos brasileiros desaprovam o governo de Dilma Rousseff na área da segurança, Campos e Marina vão divulgar nas visitas um programa de combate à violência lançado em Pernambuco em 2007 e que recebeu o nome de Pacto pela Vida. Esse projeto integrou Estado e municípios na luta para reduzir a violência em Pernambuco.
Na pré-campanha, Campos pretende vender a ideia de que a violência só será contida numa ação integrada da União, Estados e municípios.
Embora não tenha atingido as metas previstas nos últimos três anos, o programa reduziu os índices de violência e foi premiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Em 2013, a queda na taxa de homicídios foi de 7,6%, abaixo da meta de 12%.
(João Domingos/Agência Estado)
A passagem por essas localidades também leva em conta o fato de o PSB ter pouca presença nessas cidades. O partido registrou em 2012 o maior índice de crescimento nas eleições municipais daquele ano, mas esse aumento foi registrado principalmente no Nordeste e em Estados governados pela legenda: Pernambuco, Piauí e Ceará. Nesse último, o governador Cid Gomes manteve-se fiel à presidente Dilma Rousseff e trocou o PSB pelo recém-criado PROS.
Das 200 maiores cidades brasileiras, o PSB governa 13, ou pouco mais de 6%. Estão nessa lista três capitais – Recife, Belo Horizonte e Porto Velho -, além das paulistas Campinas e São José do Rio Preto e da paranaense Foz do Iguaçu.
“Achamos que a presença física, com entrevista para os meios de comunicação regionais, encontros com os empresários do lugar e reuniões políticas, poderão ser mais proveitosas do que se ficássemos apenas nas capitais”, disse o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), um dos coordenadores da campanha à Presidência.
A dupla Campos e Marina só deverão suspender as visitas para participar do Congresso do partido, que também será realizado em junho, no qual será escolhida oficialmente a chapa que vai disputar a eleição presidencial. Esse congresso apenas cumprirá uma formalidade legal, porque a grande cerimônia de lançamento da chapa ocorrerá no dia 14, em Brasília, às 14 horas, numa solenidade marcada para o Hotel Nacional.
Trata-se do mesmo espaço em que, no dia 5 de outubro, a ex-ministra oficializou a adesão à campanha de Campos, depois de ver o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitar o pedido de criação da Rede Sustentabilidade, que não conseguiu as 496 mil assinaturas exigidas pela lei.
Segurança. Com dados da pesquisa da CNI/Ibope divulgados no dia 27, segundo os quais 76% dos brasileiros desaprovam o governo de Dilma Rousseff na área da segurança, Campos e Marina vão divulgar nas visitas um programa de combate à violência lançado em Pernambuco em 2007 e que recebeu o nome de Pacto pela Vida. Esse projeto integrou Estado e municípios na luta para reduzir a violência em Pernambuco.
Na pré-campanha, Campos pretende vender a ideia de que a violência só será contida numa ação integrada da União, Estados e municípios.
Embora não tenha atingido as metas previstas nos últimos três anos, o programa reduziu os índices de violência e foi premiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Em 2013, a queda na taxa de homicídios foi de 7,6%, abaixo da meta de 12%.
(João Domingos/Agência Estado)
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