Vejamos a história de Jackson, um jovem de 25 anos que mora no interior, em uma cidadezinha de não mais que 30 mil habitantes. Um local onde todos se conhecem.
Namorando Angela, com a mesma idade que ele, ambos compõem um casal invejado por ambos os lados. Os homens invejam Jackson por namorar Angela. As mulheres invejam Angela por ela namorar Jackson.
Após três anos de namoro e mais 8 meses de noivado, um casamento é marcado. Entretanto, o relacionamento desmorona e poucos dias antes do cerimônia Jackson decide declinar do compromisso.
Revoltada, Angela contrata dois capangas para castrar Jackson em uma emboscada sua própria casa às 4 horas da manhã.
Seu pênis decepado é completamente destruído no liquidificador, para evitar qualquer possibilidade de reimplante. O objetivo de Angela estava atingido: destruir por completo a vida de Jackson.
Humilhado, Jackson decide viver como anônimo, enclausurado para sempre na casa dos pais. Não tem mais vontade de trabalhar, nem coragem de sair às ruas. Vítima de chacota, sua família é conhecida como a “família do castrado”. Nem sequer seus pais saem às ruas sem serem motivos de piadas e ridicularizações diversas.
Angela, por outro lado, vive para comemorar o sofrimento abominável ao qual condenou Jackson por toda sua existência. Sem a menor fibra e coragem para se vingar de Angela, Jackson hoje em dia não é mais nem sequer uma sombra de um ser humano.
Sem coragem para se matar, ele sabe que cada dia de sua existência humilhada significa um dia a mais de regozijo para sua ex-noiva. Tudo poderia se resumir a uma história de sadismo inacreditável, mas ela não termina nos arredores do relacionamento do casal.
Angela é condenada a ridículos 6 anos de prisão em regime semi-aberto, tudo por causa de uma cultura de guerra de classes criada pelas feministas. Por isso, hoje em dia se uma mulher recebe um soco de homem, isso pode gerar para ele uma pena muito maior do que a de uma mulher que destrói a vida de um homem pela mutilação genital.
(Na verdade, em uma sociedade com uma ética sadia, homens e mulheres deveriam sofrer penas similares por crimes similares)
Nada se compara, no entanto, à diversão descomunal que a castração de Jackson causa nas redes sociais.
Muitas feministas, e outras tantas influenciadas por esse discurso, comemoram a emasculação de Jackson como se fosse um troféu. Piadas sádicas e desumanas são lançadas em quantidades descomunais.
Como podemos julgar uma sociedade na qual esse tipo de tratamento desumano a Jackson é incentivado?
Como podemos avaliar um momento no qual seu sofrimento é tratado como um deleite para uma legião de pessoas influenciadas por um discurso de ódio?
Como pode ser possível que uma parte dos formadores de opinião tenha se tornado tão orgulhosa de propagar um discurso somente cabivel para psicopatas?
Se você sentiu ânsia de vômito com essa história, saiba que ela não passa de um plágio descarado de um evento real, relatado recentemente na notícia do UOL falando de uma médica levemente condenada por mandar cortar o pênis do ex-noivo em Minas Gerais.
Na caixa de comentários da notícia, vemos a sensação de euforia de várias mulheres com o sofrimento de Jackson, ops, com a vítima da médica Myriam (foto).
O ex-noivo de Myriam hoje é obrigado a viver anonimamente, diante de não apenas uma quantidade inacreditável de humilhações automáticas em sua cidade, como também a satisfação psicopática de pessoas que hoje entendem os homens como não merecedores de respeito.
Em tempos onde temos a Lei Maria da Penha, não existe nenhuma lei para fazer justiça ao relação ao ocorrido com ex-noivo de Myriam. Ao contrário, ele é obrigado a ver Myriam “curtindo a vida adoidado”. Coisa que ele jamais vai poder fazer de novo.
A reação na caixa de comentários da notícia é apenas a reprodução de um padrão duplo criado pelas feministas, no qual um estupro contra uma mulher é condenável (com justiça), mas a castração de um homem é não apenas tratada como engraçada, mas também motivo de inacreditável euforia. Estou exagerando? Então veja abaixo um vídeo da TV norte-americana:
Jackson (nome fictício) é mais uma vítima da cultura da castração criada pelas feministas. Por exemplo, quando o Pagu Funk lançou um vídeo dizendo que as mulheres deveriam cortar a genitália dos homens que elas não gostassem, Lola Aronovich saiu em defesa exacerbada do grupo. Em outras palavras, as feministas promovem esse tipo de barbárie intencionalmente.
Já passou do momento de uma campanha mostrando que os homens não merecem ser castrados e que todas as feministas que apoiarem essa ideia (e que hoje vibram com o “sucesso” de Myriam) não passam de monstros morais, dignos de rejeição social e denunciações nos termos mais fortes possíveis.
Respondo a esse texto com outro texto encontrado na NET:
Flavia Ribeiro da Luz
Brutalidade e covardia - Mulheres paquistanesas desfiguradas
Imagens
fortes mas que são realidade no Paquistão e em outros países. Essas
mulheres são vítimas inocentes da brutalidade dos homens daquele lugar.
As histórias abaixo não são nada incomuns principalmente para as
mulheres que vivem nas regiões rurais do Paquistão, onde têm poucos
direitos e sem educação.
As mulheres vítimas são geralmente adolescentes, que são acusadas de ter trazido vergonha para sua família por recusarem se casar com determinadas pessoas, ou por tentarem se separar de seus maridos.
Os rostos e partes
íntimas são os locais preferidos por esses monstros. Essas queimaduras,
mesmo que horríveis, raramente matam, ao invés disso as deixam
seriamente desfiguradas e confinadas em suas casas levando-as ao
isolamento social e depressão. Essas fotos foram tiradas pelo fotógrafo
Emilio Morenatti durante o segundo semestre de 2008. Veja abaixo algumas
histórias dessa mulheres que ainda estão tentando dar a volta por cima e
viver "normalmente".
Saira Liaqat, 26 anos, mostra para a câmera um retrato dela antes de ser queimada em sua casa em Lahore, Paquistão. Quando ela tinha quinze anos, Saira foi obrigada a se casar com um homem da sua família, porém sua família só permitiu que ela fosse morar com ele após terminar os estudos. O marido não gostou da idéia e no final de Julho de 2003, chegou na casa dela com um embrulho, e pediu para que ela fose buscar um copo com água. Ela foi até a cozinha buscar e quando se virou para lhe entregar a água, ele jogou ácido em sua cara, cegando-lhe o olho direito e comprometendo a capacidade de visão do esquerdo. Saira foi submetida a 9 cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes.
Irum Saeed, 30 anos,
posa para a fotografia em seu escritório na Universidade urdu de
Islamabad, Paquistão, quinta-feira, 24 julho, 2008. Irum foi queimada no
rosto, costas e ombros a doze anos atrás, quando um rapaz a quem ela
rejeitou o casamento jogaou ácido sobre ela no meio da rua. Ela já foi
submetida a 25 cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas
cicatrizes.
Shameem Akhter, 18 anos, posa para as lentes do fotoógrafo Emilio Morenatti na sua casa em Jhang, Paquistão.
Shameem foi estuprada por três rapazes que jogaram ácido em seu rosto a três anos atrás. Shameem foi submetida a 10 cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes.
Shameem foi estuprada por três rapazes que jogaram ácido em seu rosto a três anos atrás. Shameem foi submetida a 10 cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes.
Najaf Sultana, 16 anos,
fotografia tirada em sua casa em Lahore, Paquistão. Quando tinha 5
anos, Najaf foi queimada pelo seu pai enquanto ela estava dormindo,
aparentemente porque ele não queria ter uma outra menina na família.
Como resultado da queimadura, Najaf ficou cega foi abandonada por seus
pais, ela agora mora com parentes. Ela foi submetida a cerca de 15
cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes.
Shehnaz Usman, 36 anos,
posa para a fotografia em Lahore, Paquistão. Shehnaz foi queimada com
ácido por um parente devido a uma disputa familiar há cinco anos.
Shehnaz foi submetida a 10 cirurgias plásticas para tentar se recuperar
de suas cicatrizes
Shahnaz Bibi, 35 anos,
posa para a fotografia em Lahore, Paquistão. Dez anos atrás Shahnaz foi
queimada com ácido por um parente devido a uma disputa familiar. Ela
nunca fez nenhuma cirurgia plástica.
Kanwal Kayum, 26 anos,
ajusta o véu para posar pra foto em Lahore, Paquistão. Kanwal foi
queimada com ácido a um ano atrás por um rapaz com quem ela rejeitou o
casamento. Ela nunca passou por cirurgia plástica.
Munira Asef, 23 anos,
foto tirada em Lahore, Paquistão. Munira foi queimada com ácido, há
cinco anos por um menino a quem ela recusou se casar. Ela foi submetida a
7 cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes.
Bushra Shari, 39 anos,
ajusta o véu para a fotografia em Lahore, Paquistão, Bushra foi
queimada com ácido jogado por seu marido que ela estava tentando se
divorciar dele há cinco anos. Ela foi submetida a 25 cirurgias plásticas
para tentar se recuperar de suas cicatrizes.
MEMUNA Khan, 21 anos,
posa para a fotografia em Karachi, no Paquistão. Menuna foi queimada
por um grupo de meninos que jogaram ácido sobre ela para resolver uma
disputa entre seus familiares. Ela passou por 21 cirurgias plásticas
para tentar se recuperar de suas cicatrizes.
Zainab Bibi, 17 anos,
ajusta o véu para a fotografia em Islamabad, Paquistão. Zainab foi
queimada em seu rosto com ácido jogado por um menino a quem ela recusou
se casar há cinco anos. Ela já foi submetida a várias cirurgias
plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes.
Naila Farhat, 19 anos,
fotografia feita em Islamabad, Paquistão. Naila foi atacada quando
voltava da escola, com a ajuda de seu próprio professor, seu rosto foi
queimado com ácido jogado por um menino a quem ela rejeitou casar-se há
cinco anos. Ela já foi submetida a várias cirurgias plásticas para
tentar se recuperar de suas cicatrizes.
Pesquisando mais a respeito, achei esse vídeo no Uol.com.br. É um documentário feito pelo "The New York Times", sobre os ataques com ácido
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