Nunca tive muita simpatia pelo senador Buarque, ex-ministro do tiranete
Lula, mas acho que, pelo menos dessa vez, ele percebe o que está nos
blogs, no Twitter e no Facebook - e ainda vai alcançar as ruas. Ninguém
mais aguenta viver sob governos petistas, que enlamearam as
instituições, corromperam partidos, sindicatos, escolas, além de
atacarem constantemente a liberdade de imprensa. A economia destruída
pelos cupins e gafanhotos fará o que falta: povo na rua:
O ex-ministro da Educação no governo Lula, Cristovam Buarque (PDT),
afirmou nesta segunda-feira, 9, que o impeachment da presidente Dilma
Rousseff (PT) está "na boca do povo". "Eu não acho que a palavra
impeachment deva causar arrepios. O que causa arrepio é estar na boca do
povo, e silenciá-lo é que seria golpismo", disse.
O senador cujo partido faz parte da base aliada do governo, fez a
declaração para reforçar a fala do líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha
Lima (PB), que defendeu na tribuna da Casa que falar sobre o
impeachment da presidente não pode ser considerado "golpismo" nem causar
"arrepios" nos petistas. Segundo o senador, apesar de esse não ser esse
o caminho que o PSDB quer trilhar, as pessoas têm falado cada vez mais
no assunto.
"Não se pode falar em golpismo quando se fala em impeachment. A
palavra impeachment está escrita Constituição. Portanto, ao pronunciar a
palavra impeachment, não se pode produzir arrepios. Não é esse o
caminho que queremos trilhar. Mas quem fala isso e fala cada vez mais
alto é o povo brasileiro", afirmou.
Coube ao senador petista Lindbergh Farias (RJ) rebater as
manifestações. Ele afirmou ser "precipitado" falar sobre o assunto e
disse que o PSDB deveria aceitar a derrota sofrida nas urnas no ano
passado. "Eu defendi o impeachment de (Fernando) Collor porque havia
fatos concretos. Agora não há nada. Vocês é que são maus perdedores.
Falar em impeachment depois de um processo eleitoral democrático é
golpismo."
A fala do senador tucano, reforçada por Cristovam Buarque, ocorre
dois dias após a divulgação da última pesquisa Datafolha que mostrou que
a popularidade da presidente Dilma despencou, atingindo a pior marca de
um presidente da República desde Fernando Henrique Cardoso, em 1999. A
avaliação do Dilma caiu de 42% de ótimo/bom em dezembro para 23%,
segundo o levantamento. Por outro lado, 44% dos entrevistados disseram
que o governo dela é ruim ou péssimo - em dezembro, eram 23%.
Até senador da base aliada já defende o impeachment de Dilma
Isadora Peron
O Estado de S. Paulo
O ex-ministro da Educação no governo Lula, Cristovam Buarque (PDT-DF), afirmou nesta segunda-feira, 9, que o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) está “na boca do povo”. “Eu não acho que a palavra impeachment deva causar arrepios. O que causa arrepio é estar na boca do povo, e silenciá-lo é que seria golpismo”, disse.
O senador, cujo partido faz parte da base aliada do governo, fez a declaração para reforçar a fala do líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), que defendeu na tribuna da Casa que falar sobre o impeachment da presidente não pode ser considerado “golpismo” nem causar “arrepios” nos petistas. Segundo o senador, apesar de esse não ser esse o caminho que o PSDB quer trilhar, as pessoas têm falado cada vez mais no assunto.
“Não se pode falar em golpismo quando se fala em impeachment. A palavra impeachment está escrita Constituição. Portanto, ao pronunciar a palavra impeachment, não se pode produzir arrepios. Não é esse o caminho que queremos trilhar. Mas quem fala isso e fala cada vez mais alto é o povo brasileiro”, afirmou.
LINDBERGH: “É GOLPISMO”
Coube ao senador petista Lindbergh Farias (RJ) rebater as manifestações. Ele afirmou ser “precipitado” falar sobre o assunto e disse que o PSDB deveria aceitar a derrota sofrida nas urnas no ano passado. “Eu defendi o impeachment de (Fernando) Collor porque havia fatos concretos. Agora não há nada. Vocês é que são maus perdedores. Falar em impeachment depois de um processo eleitoral democrático é golpismo.”
A fala do senador tucano, reforçada por Cristovam Buarque, ocorre dois dias após a divulgação da última pesquisa Datafolha que mostrou que a popularidade da presidente Dilma despencou, atingindo a pior marca de um presidente da República desde Fernando Henrique Cardoso, em 1999.
A avaliação do governo Dilma caiu de 42% de ótimo/bom em dezembro para 23%, segundo o levantamento. Por outro lado, 44% dos entrevistados disseram que o governo dela é ruim ou péssimo – em dezembro, eram 23%.
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