Doenças infecciosas podem entrar no Brasil pela bagagem dos passageiros.

Pesquisa da UnB: Bagagem pode trazer inimigos

Doenças infecciosas podem chegar ao País pelos aeroportos

Da Redação, com UnB Agência
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Muitas doenças infecciosas vindas de outros países podem entrar no Brasil pela bagagem dos passageiros. 

A análise dos produtos apreendidos nos aeroportos internacionais de Confins (MG), Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e de Brasília (DF), entre 2009 e 2013, resultou na identificação de 23 agentes infecciosos. 

Os dados são resultado de um estudo coordenado pela Universidade de Brasília (UnB). 
O estudo é intitulado Avaliação do risco da entrada de doenças infecciosas através do transporte de produtos de origem animal em bagagens de passageiros 
procedentes do exterior. 

Segundo o professor Cristiano Barros de Melo, da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, um dos responsáveis pelo trabalho,  a entrada de produtos de origem animal e vegetal no Brasil, sem certificação sanitária internacional, pode ocasionar a disseminação de doenças, afetando a saúde pública e animal, com impacto social e econômico para o Brasil. 

O estudo resultará numa publicação que trará características dos passageiros que tentam entrar no País com produtos ilegais. A medida visa auxiliar órgãos de controle e fiscalização.

Casos e cuidados

Em 2005, a gripe suína entrou no Brasil pelas fronteiras com o Paraguai. 
 Em 1978, a peste suína africana chegou no País através de resto de comida de bordo de aviões procedentes de Portugal e Espanha.  O País teve um gasto de mais de R$ 60 milhões para erradicar a doença. 

Alguns produtos devem ter certificação sanitária para entrar no Brasil: frutas, flores, mudas de plantas, carnes, peixe, doce de leite, queijo, mel e comida servida a bordo.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília