Brasil 24/7
Justiça autoriza abertura de inquérito policial específico para investigar participação do vereador tucano no escândalo Alstom-Siemens; "No que diz respeito especificamente a Angelo Andrea Matarazzo, pessoas submetidas à sua esfera de comando hierárquico foram tidas como beneficiárias de propinas", escreveu juiz Marcelo Cavalli;
"Além disso, há ao menos indício de que o próprio partido político ao qual é filiado e a própria Secretaria de Energia dirigida por ele tenham sido beneficiários de valores indevidos"; Andrea, como é chamado dentro do grão-tucanato paulista, foi tesoureiro da campanha à reeleição do ex-presidente Fernando Henrique; Matarazzo alegou "alto grau de constrangimento" para não ser investigado; pedido de 'meus sais' não colou
247 – Um dos tucanos mais emplumados da cúpula do PSDB em São
Paulo e ex-tesoureiro da campanha de reeleição do então presidente
Fernando Henrique, em 1998, o vereador Andrea Matarazzo será investigado
em inquérito policial específico sobre a suspeita de ter participado do
escândalo Alstom-Siemens de distribuição de propinas na alta cúpula do
governo paulista. Em 1998 e 2002, Matarazzo foi secretário de Energia e
presidente da Cesp.
A Justiça Federal em São Paulo acaba de autorizar o pedido de abertura de inquérito. O juiz Marcelo Costenaro Cavall justificou que a existência de indícios contra Matarazzo e a falta de todos os documentos enviados por autoridades suíças que investigam o caso faziam jus a abertura de um inquérito policial específico.
Dois então auxiliares de Matarazzo na secretaria de Energia estão sendo acusados de terem recebido propinas de R$ 23,3 milhões para beneficiar a Alstom em contratos para venda e manutenção de trens. José Sidnei Colombo Martini e Celso Sebastião Cerchiari eram diretores da Empresa Paulista de Transmissão de Energia (EPTE)
“No que diz respeito especificamente a Angelo Andrea Matarazzo, pessoas submetidas à sua esfera de comando hierárquico foram tidas como beneficiárias de propinas. Além disso, há ao menos indício de que o próprio partido político ao qual é filiado e a própria Secretaria de Energia dirigida por ele – conquanto em curto espaço de tempo – tenham sido beneficiários de valores indevidos”, escreveu Cavali em sua decisão.
O juiz rejeitou argumentação da defesa de que o fato a ser apurado é indeterminado, e de que Matarazzo se vê “ilegitimamente submetido a alto grau de constrangimento”.
No mesmo inquérito serão investigados Eduardo José Bernini, ex-presidente da Eletropaulo, e os executivos franceses da Alstom Michel Louis Charles Mignot, Yves Jaques Marie Barbier de La Serra e Patrick Paul Ernest Morancy.
A Justiça Federal em São Paulo acaba de autorizar o pedido de abertura de inquérito. O juiz Marcelo Costenaro Cavall justificou que a existência de indícios contra Matarazzo e a falta de todos os documentos enviados por autoridades suíças que investigam o caso faziam jus a abertura de um inquérito policial específico.
Dois então auxiliares de Matarazzo na secretaria de Energia estão sendo acusados de terem recebido propinas de R$ 23,3 milhões para beneficiar a Alstom em contratos para venda e manutenção de trens. José Sidnei Colombo Martini e Celso Sebastião Cerchiari eram diretores da Empresa Paulista de Transmissão de Energia (EPTE)
“No que diz respeito especificamente a Angelo Andrea Matarazzo, pessoas submetidas à sua esfera de comando hierárquico foram tidas como beneficiárias de propinas. Além disso, há ao menos indício de que o próprio partido político ao qual é filiado e a própria Secretaria de Energia dirigida por ele – conquanto em curto espaço de tempo – tenham sido beneficiários de valores indevidos”, escreveu Cavali em sua decisão.
O juiz rejeitou argumentação da defesa de que o fato a ser apurado é indeterminado, e de que Matarazzo se vê “ilegitimamente submetido a alto grau de constrangimento”.
No mesmo inquérito serão investigados Eduardo José Bernini, ex-presidente da Eletropaulo, e os executivos franceses da Alstom Michel Louis Charles Mignot, Yves Jaques Marie Barbier de La Serra e Patrick Paul Ernest Morancy.
Comentários
3 comentários em "Matarazzo investigado"Os comentários aqui postados expressam a opinião
dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247
Mas a uma série de contratos celebrados durante a Era Tucana(Covas/Alckmin/Serra) no Governo de Sampa e que respingam no FHC porque o Matarazzo era caixa de campanha dele, e o Bresser Pereira também e este último já chegou a admitir a existência de uma planilha com a contabilidade do “caixa dois”.
Outra coisa! Os valores não se resumem a “míseros” R$ 190 milhões de propina para “alguns integrantes do partido”.
Somente por conta de um único contrato (repito: de um único contrato!) de manutenção/reforma de trens velhos do Metrô, altamente lesivo ao interesse público, o MP está exigindo a devolução da quantia que beira a casa de R$ 1 BILHÃO de reais das empresas.
Dinheiro seu, meu, nosso. Ainda não se cogitou sequer do ressarcimento dos valores referentes ao acordo de leniência com o CADE por conta da formação de cartel já admitido pelas empresas.
Dias atrás, no “insuspeito de ser petista”, jornal Bom Dia Brasil da Rede Globo, foi exibida uma reportagem que demonstra que esses trens “reformados” estão apresentando altos índices de defeitos.
Por exemplo, o trem “reformado” que circula na Linha Três, que travou as portas na dia desses, já havia descarrilhado recentemente. E não é só isso!
Como a ventilação interna é falha e as portas travam, a população em “desespero” aciona o botão de emergência para destravar as portas e tentar respirar já que o vagão é todo fechado.
Você cidadão é capaz de imaginar essa situação num calor infernal e vagões superlotados? E o Alckmin ainda põe a culpa no pobre usuário dos serviços da empresa agora visto como um “sabotador”.
Fazer o quê? A culpa deve ser do PT. Não é mesmo? Veja mais informações em http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/videos/t/edicoes/v/trens-do-metro-de-sao-paulo-apresentam-problemas-constantes/3131281/.