terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Maioria dos brasileiros é contrária aos investimentos feitos para a Copa do Mundo




Segundo consulta CNT / MDA, 75,8% discordam dos gastos para viabilizar o evento, enquanto mais de 50% disseram que hoje seriam contra a candidatura do Brasil como país sede;
 
por Redação — publicado 18/02/2014 12:30,  
 
Flickr / acmoraes

A maioria dos brasileiros acredita que os investimentos realizados para a Copa do Mundo foram desnecessários e poderiam ter sido melhor empregados em outras áreas, aponta pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT).  

Dos 2002 entrevistados para a consulta CNT / MDA, 75,8% discordam dos gastos realizados para viabilizar o evento. Enquanto apenas 13,3% acreditam que os investimentos foram adequados, 7,3% disseram que eles foram insuficientes.

A verba destinada para a construção dos estádios desagradou a 80,2% dos entrevistados. Apenas 17,6% acreditam que o dinheiro destinado á Copa foi empregado da maneira correta, pois ajudará a desenvolver o esporte no Brasil.  

A descrença com relação às obras de mobilidade urbana também foi maioria: 66,6% das pessoas acreditam que as obras não ficarão prontas a tempo da realização do evento, contra 27,7% que acreditam que estarão finalizadas.

Segundo a pesquisa divulgada nesta terça-feira 18, mais da metade (50,7%) dos entrevistados respondeu que seria contra a candidatura do Brasil como país sede da Copa se a escolha fosse realizada hoje.

Dos entrevistados para a pesquisa, 85,4% acreditam que haverá manifestações durante os jogos. 

O percentual de pessoas que participaria das manifestações, entretanto, é minoria. Enquanto 15,2% afirmaram que poderiam fazer parte de algum protesto, 82,9% disseram que não farão parte dos protestos, e 1,9% não sabe ou não opinou.

Hexacampeonato. Em relação à confiança de que o Brasil pode ser o campeão da Copa neste ano, (52,6% dos entrevistados acreditam que a Seleção Brasileira conquistará o título de hexacampeão em 2014.

A pesquisa CNT / MDA realizou 2.002 entrevistas com eleitores de 137 municípios de 24 estados brasileiros, e a margem de erro é de  2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

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