Sem mencionar o PT, ministro do STF Gilmar Mendes afirma em entrevista que há legendas que "talvez, por terem apoio, ou suposto, ou efetivo, de uma dada camada da população, imaginem que têm o dom da verdade"; magistrado tem travado discussão com o Partido dos Trabalhadores pela realização de campanhas para pagar multas dos condenados na AP 470; Gilmar rebateu crítica do presidente do PT, Rui Falcão, de que ele tratava o STF como se fosse um partido político; "Isso não se trata de partidarizar a discussão. Acho, apenas, que é trazer um pouco de razoabilidade para o debate"; e disse que "ninguém está acima da Lei", declaração que poderia servir para ele próprio, uma vez que as 'vaquinhas' não são ilegais
247 – A discussão entre PT e Supremo Tribunal
Federal sobre as campanhas realizadas para arrecadar verba e pagar as
multas dos petistas condenados na Ação Penal 470 acaba de ganhar um novo
capítulo. Em entrevista ao programa Ponto Final da TV Jornal, que foi
ao ar no Recife nesta segunda-feira 17, o ministro do STF Gilmar Mendes
disse que "alguns partidos imaginam ter o dom da verdade".
"Alguns partidos, talvez, imaginem que, por terem apoio, ou suposto, ou efetivo, de uma dada camada da população, que eles têm o dom da verdade", disse Gilmar.
"Como nós estamos no Estado de Direito nós temos que entender que, a rigor, ninguém está acima da Lei. Este é um referencial importante", prosseguiu o ministro, que tem feito críticas às campanhas.
Ele voltou a condenar a forma como estão sendo realizadas as arrecadações, como fez em carta resposta ao senador Eduardo Suplicy (PT-SP) (leia aqui), com críticas à falta de transparência nas doações e a desconfiança sobre a procedência do dinheiro.
"Vimos sites colocados no exterior, sem a auditagem devida, não é? Coleta de R$ 600 mil em um dia", pontuou.
O membro do Supremo rebateu o ataque do presidente do PT, Rui Falcão, de que estaria usando o STF como um partido político.
"Isso não se trata de partidarizar a discussão. Acho, apenas, que é trazer um pouco de razoabilidade para o debate", respondeu.
O ex-deputado José Genoino e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares arrecadaram, juntos, mais de R$ 1,7 milhão. Dirceu já arrecadou até agora quase R$ 335 mil.
Sobre o julgamento da AP 470, Gilmar justificou a popularidade do presidente do STF, Joaquim Barbosa, e admitiu que houve "muitas pressões" ao longo do processo.
"Este julgamento do mensalão foi um julgamento atípico. Com muitas sessões. Longo e complexo. Politizado. Muitas pressões", disse.
Segundo ele, havia uma tradição de que pessoas com um determinado status político nunca são punidas. "Então, o resultado de alguma forma foi surpreendente. Daí a popularidade do ministro Joaquim Barbosa, como relator do processo".
Assista ao vídeo com a íntegra da entrevista aqui.
"Alguns partidos, talvez, imaginem que, por terem apoio, ou suposto, ou efetivo, de uma dada camada da população, que eles têm o dom da verdade", disse Gilmar.
"Como nós estamos no Estado de Direito nós temos que entender que, a rigor, ninguém está acima da Lei. Este é um referencial importante", prosseguiu o ministro, que tem feito críticas às campanhas.
Ele voltou a condenar a forma como estão sendo realizadas as arrecadações, como fez em carta resposta ao senador Eduardo Suplicy (PT-SP) (leia aqui), com críticas à falta de transparência nas doações e a desconfiança sobre a procedência do dinheiro.
"Vimos sites colocados no exterior, sem a auditagem devida, não é? Coleta de R$ 600 mil em um dia", pontuou.
O membro do Supremo rebateu o ataque do presidente do PT, Rui Falcão, de que estaria usando o STF como um partido político.
"Isso não se trata de partidarizar a discussão. Acho, apenas, que é trazer um pouco de razoabilidade para o debate", respondeu.
O ex-deputado José Genoino e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares arrecadaram, juntos, mais de R$ 1,7 milhão. Dirceu já arrecadou até agora quase R$ 335 mil.
Sobre o julgamento da AP 470, Gilmar justificou a popularidade do presidente do STF, Joaquim Barbosa, e admitiu que houve "muitas pressões" ao longo do processo.
"Este julgamento do mensalão foi um julgamento atípico. Com muitas sessões. Longo e complexo. Politizado. Muitas pressões", disse.
Segundo ele, havia uma tradição de que pessoas com um determinado status político nunca são punidas. "Então, o resultado de alguma forma foi surpreendente. Daí a popularidade do ministro Joaquim Barbosa, como relator do processo".
Assista ao vídeo com a íntegra da entrevista aqui.
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