Enquanto o mundo luta para evitar o desmatamento, para tornar as cidades mais verdes,o GDF continua desmatando, aterrando mananciais, impermeabilizando o solo, diminuindo nossas reservas de agua e nossa qualidade de vida e cercando a cidade com polos de calor, criminalidade de violência.
ISTO É
Desmatamento acelerado
O mundo perdeu 2,3 milhões de quilômetros quadrados de florestas, entre 2000 e 2012, segundo dados compilados pela Universidade de Maryland, nos EUA, em parceria com o Google
por Rodrigo Caetano
Poluição made in China
A China é, atualmente, o maior poluidor do mundo. Um estudo feito
por pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, no
entanto, mostra que os chineses não são os únicos vilões desse drama. A
pesquisa aponta que 21% das emissões de poluentes do país asiático estão
relacionadas com a fabricação de produtos exportados para os Estados
Unidos. As exportações chinesas em geral respondem por 22% do monóxido
de carbono emitido pela China.
Quem tem bike vai a Roma
Um grupo de 80 parlamentares italianos apresentou, na semana
passada, um projeto de lei que prevê a construção de 20 mil quilômetros
de ciclovias. Atualmente, o país da bota possui cerca de quatro mil
quilômetros de vias exclusivas para bicicletas. O projeto de lei também
torna obrigatória a construção de espaços para bicicletas em áreas
externas. De acordo com os parlamentares, 60% dos deslocamentos de
carro percorrem menos de cinco quilômetros e 15%, menos de um
quilômetro.
Cidade laboratório
Um grupo de 100 cientistas brasileiros e americanos vai transformar
a cidade de Manacapuru, a 68 quilômetros de Manaus, em um enorme
laboratório. O objetivo é entender como o processo de urbanização de
regiões tropicais afeta o clima e o ecossistema locais. Serão instalados
11 contêineres com equipamentos no município. O projeto recebeu
investimentos de R$ 24 milhões do Departamento de Energia dos Estados
Unidos e das fundações de amparo à pesquisa do Amazonas (Fapeam) e de
São Paulo (Fapesp).
O ciclo do plástico
A indústria química Braskem apresentou um estudo sobre o ciclo do
plástico verde, produzido a partir do etanol de cana-de-açúcar. A
empresa concluiu que o polímero captura 2,15 quilos de gás carbônico por
quilo de plástico, duas vezes menos em comparação aos polímeros
tradicionais. A pesquisa foi realizada pelas consultorias britânicas
E4Tech e LCAworks, especializadas nesse tipo de trabalho.
Água na torneira
A Whirlpool, fabricante de eletrodomésticos, comandada pelo
presidente João Carlos Brega, lançou uma campanha para ensinar crianças e
adolescentes a economizar água. O projeto, que será aplicado em 12
escolas das redes pública e particular da capital paulista, entre março e
maio deste ano, prevê a realização de uma peça de teatro, oficinas de
educação ambiental para crianças e cursos para os professores.
Carga pesada
A Natura, em parceria com a empresa de logística Coopercarga, está
investindo em caminhões movidos a etanol, que emitem cerca de 90% menos
gás carbônico em comparação aos veículos a diesel. Duas carretas que
utilizam o combustível feito de cana já estão transportando produtos da
empresa de cosméticos. Os veículos foram fornecidos pela sueca Scania.
Não é o que parece
A vista pode ser bonita, mas de perto o cheiro é insuportável. Um dos motivos que tornam o rio Pinheiros, em SP, um esgoto a céu aberto é que a indústria paulista descarta, ilegalmente, 9,7 milhões de litros de resíduos tóxicos por hora em mananciais
por Rodrigo Caetano
A volta do paralelepípedo
As antigas calçadas de paralelepípedo estão sendo apontadas como
uma solução para minimizar o problema da falta de água, que tem
prejudicado moradores de diversas cidades do Brasil neste verão. Como
permitem o desenvolvimento de vegetação entre suas juntas, esses pisos
facilitam a absorção da água e a recarga dos lençóis freáticos. ?"Eles
também retêm sólidos que podem contaminar a água", afirma o engenheiro
Claudio Castro, consultor técnico da Tecpar Pavimentação Ecológica,
empresa especializada em pavimentação com paralelepípedos. Outra
vantagem é a menor absorção de calor, em comparação ao asfalto, o que
reduz a temperatura ambiente.
Copa do Mundo
O Estádio da Fonte Nova, em Salvador, que receberá jogos da Copa do
Mundo em junho, conquistou a certificação LEED nível prata de
construção ecologicamente sustentável, concedida pelo U.S. Green
Building Council, entidade americana que avalia o nível de
sustentabilidade das construções. Trata-se do primeiro estádio
brasileiro a receber a certificação. O projeto do empreendimento, que
contou com o apoio da consultoria Cushman & Wakefield, reduz em 88% o
consumo de água, graças a um sistema que capta e armazena água da
chuva.
Copinho ecológico
A empresa catarinense Minaplast iniciou a fabricação de copos
descartáveis que se decompõem em apenas 12 semanas. O produto usa como
matéria-prima o PLA, componente plástico produzido a partir de plantas
como o milho. Os custos de fabricação, no entanto, são altos: em média,
40% maiores em comparação aos copos plásticos normais. Mesmo assim, a
empresa acredita que a demanda será grande. Os planos são de produzir
dez milhões de copos ecológicos no primeiro semestre deste ano.
O mapa da economia
Para reduzir o consumo de energia em sua fábrica de molho de
tomate, a Cargill investiu no mapeamento da cadeia produtiva do
Pomarola, seu principal produto na categoria. O resultado foi uma
economia de 28 milhões de Kwh. O projeto, que consumiu R$ 4,3 milhões,
também diminuiu a emissão de resíduos sólidos em 22 toneladas e de CO2
em dez mil toneladas.
Árvore de Noé?
A história bíblica da arca de Noé continua forte. Além de
influenciar a literatura e o cinema, agora é a vez dos arquitetos, como
os sócios do escritório holandês de design Waterstudio, criadores da Sea
Tree. A estrutura, semelhante à de uma árvore, foi concebida com a
função de ampliar a reserva de biodiversidade em regiões densamente
povoadas como a cidade de Nova York, por exemplo. O custo de cada uma é
estimado em cerca de US$ 1,5 milhão e cada edifício-árvore pode abrigar
diferentes tipos de plantas e animais.
Novelis investe em gestão
Líder global na produção de embalagens de alumínio, a americana
Novelis definiu como uma de suas apostas na área socioambiental a
qualificação de gestores de cooperativas de reciclagem, por meio dos
projetos Gestão Solidária e Crescimento Consciente. Este é um dos
projetos nos quais será aplicada a verba de R$ 2,5 milhões neste ano. As
cooperativas são as grandes responsáveis pelo fato de o Brasil deter o
recorde mundial de reciclagem de latinhas de alumínio, que chega a 267,1
mil toneladas ou 98% do total produzido em 2012, último dado
disponível.
Conexão Betim-Europa
Um das mais bem-sucedidas cooperativas de trabalhadoras, a mineira
Cooperárvore, situada em Betim (MG) e patrocinada pela Fiat, recebeu um
apoio de peso. A União Europeia acaba de destinar R$ 1,2 milhão para a
ONG. Os recursos serão usados no fortalecimento do trabalho das 20
costureiras que usam como matéria-prima os materiais descartados na
linha de produção da montadora, como cintos de segurança e estofados.
Cofres fechados para a poluição
Amplia-se ainda mais o cerco em torno das empresas que atuam na exploração e no refino de combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão
por Rosenildo Gomes Ferreira
Energia
Preocupada com os efeitos da elevação da temperatura na demanda por
energia elétrica, a Rio Grande Energia (RGE), concessionária que atua
nas regiões norte e nordeste do Rio Grande do Sul, decidiu inovar. A
empresa está investindo R$ 3,7 milhões para instalar aquecedores solares
em residências de famílias de baixa renda. Além disso, serão trocados
os chuveiros. A RGE acredita que os beneficiados deverão ter uma
economia em torno de 70% na conta de luz. A iniciativa é parte do
programa de eficiência energética da operadora.
O deserto avança
O uso intensivo dos recursos naturais, aliado a um estilo de vida baseado no consumo excessivo, é apontado por ecologistas como a causa de boa parte dos males que afligem o planeta
por Rosenildo Gomes Ferreira
Empresas mal na foto
Os ambientalistas continuam fazendo marcação cerrada sobre o mundo
corporativo. Na última semana foram conhecidas as campeãs de uma nada
honrosa disputa: a empresa mais insustentável do mundo. A vencedora foi a
russa Gazprom, do setor de petróleo, seguida pela grife americana GAP. A
primeira é apontada como vilã por insistir em explorar petróleo no
Ártico. A outra, segundo os organizadores da votação, estaria envolvida
com a tragédia em uma oficina de costura em Bangladesh, onde morreram
cerca de mil operários.
Ponte solar
A Ponte Solar de Londres, um dos mais intrigantes projetos de energia alternativa ligada aos transportes, já é finalmente uma realidade. Passados cinco anos desde o anúncio de sua construção, a prefeitura da capital inglesa instalou o último dos 4,4 mil painéis fotovoltaicos sobre a estrutura que cruza o rio Tâmisa, na região central. Com 6 mil m² de painéis, a maior área do gênero, no mundo, é capaz de produzir 900 mil kW/h de energia, suficientes para abastecer metade das necessidades da estação de metrô e trem de Blackfriars.
O exemplo da Tetra Pak
A Tetra Pak quer mostrar que a contribuição do setor privado na gestão de resíduos é vital. Para isso, está investindo R$ 3,3 milhões na compra de equipamentos para ampliar o volume de reciclagem de seus produtos. Em 2013, de acordo com Fernando von Zuben, diretor da empresa, a Tetra Pak reciclou 71 mil toneladas de caixinhas.
Comida e revolução social
Conhecido por reunir a nata empresarial e política global, o Fórum Mundial, que acontece anualmente em Davos, na Suíça, vem abrindo espaço para temas ligados à sustentabilidade social e ambiental
por Rosenildo Gomes Ferreira
Dobradinha elétrica
A parceria entre a Fiat e o Porto Digital vai permitir ampliar a
mobilidade no centro de Recife. A montadora italiana vai fornecer
exemplares do Fiat 500, dotados de motor elétrico, para serem utilizados
no sistema de carro compartilhado. Hoje o polo, que reúne empresas de
tecnologia na capital pernambucana, já conta com um programa do tipo, só
que baseado em bicicletas. A ideia é fazer da área portuária um
laboratório a céu aberto para iniciativas ligadas à mobilidade urbana.
Ecológica, bonita e barata
Quando se trata de habitação, unir design, beleza e
sustentabilidade com baixo custo parecia uma tarefa quase impossível.
Mas essa espécie de tabu acaba de ser quebrada pela arquiteta americana
Macy Miller, idealizadora da Tiny House (casa mínima). Erguida sobre uma
plataforma que mede sete metros de comprimento e 2,5 metros de largura,
a casa foi construída com a ajuda de um amigo e reúne diversos
conceitos sustentáveis: máximo aproveitamento do espaço, uso de material
reciclado, farta iluminação natural e sistema de compostagem do lixo.
Novidade na garrafa
A fabricante de embalagens Rexam quer mostrar que sua trajetória no
setor vai muito além da latinha. Para isso, firmou parceria com a
Smirnoff no lançamento de garrafas de alumínio para a edição especial da
vodca. Ela pode ser reciclada infinitamente, voltando ao mercado em 30
dias após o consumo.
A resposta solar do Japão
Dois anos após o terremoto, seguido por um tsunami, que devastou
parte do Japão e causou vazamento na usina nuclear de Fukushima, o país
começa a colocar de pé projetos alternativos. Um deles é a Mega Usina de
Energia Solar construída pela Kyocera na região Sul. A unidade tem
potência suficiente para abastecer 22 mil residências.
Plantando o futuro
Detentos do sistema prisional do Paraná se tornaram a ponta de
lança do projeto Gralha Azul, que tem por objetivo reflorestar áreas do
Estado com mudas de araucárias. O trabalho é feito em associação com a
Risotolândia Serviços de Alimentação e a Secretaria de Justiça e
Cidadania. A expectativa é plantar 15 milhões de mudas.
Deu a louca no clima
A existência ou não do fenômeno do aquecimento global e seus reais efeitos sobre a vida no planeta são questões que ainda despertam debates acalorados - tanto no mundo acadêmico quanto na sociedade em geral
por Rosenildo Gomes Ferreira
Caminhão verde
Parceria entre a Companhia de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro
(Comlurb) e a Man Latin America está mostrando que o futuro da
mobilidade é verde. Isso ficou evidente nos testes realizados com um
caminhão Volkswagen da série Constellation 17.280, equipado com
tecnologia híbrido-hidráulica. O veículo conta com um dispositivo que
permite acumular a energia gerada a partir do acionamento do freio.
Desenvolvido para a Fórmula 1, o sistema garantiu uma economia de 25% no
consumo de diesel do veículo da Comlurb. Com isso, ele deixou de emitir
quase duas toneladas de dióxido de carbono.
Nômades high tech
Quase um terço da população da Mongólia ainda preserva o estilo de
vida nômade. Para garantir o conforto desse contingente, o governo criou
um programa que une tradição e modernidade. Por meio de aparelhos
compactos de geração de energia solar e comunicação, as barracas usadas
como moradia por integrantes de tribos de pastores passaram a contar com
alguns confortos da vida moderna, como tevê e geladeira.
Na onda da reciclagem
A reciclagem de insumos, especialmente dos derivados de
combustíveis fósseis, como as resinas plásticas, se tornou uma espécie
de mantra para os designers americanos. Um bom exemplo é o trabalho do
Vermont Woods Studios, que colocou no mercado uma linha de cadeiras de
praia estilosas, feitas com 90% de plástico reciclado. A ideia é
incentivar os consumidores endinheirados a trocar os móveis de madeira
maciça por opções sustentáveis. Sem perder a elegância, claro.
Ícone verde
O totem luminoso que dá as boas-vindas aos viajantes que chegam a
Las Vegas, no Estado de Nevada, nos EUA, é um dos ícones da cidade.
Agora, ele também se tornou uma espécie de símbolo da luta do governo
local e dos empresários para tornar a cidade cada vez mais verde. Graças
a doações das ONGs Green Chips e Clean Energy Project, o luminoso
passou a ser abastecido por energia solar. A captação é feita por 18
células fotovoltaicas instaladas no painel. A primeira ação sustentável
coletiva ocorreu em 2010, quando os hotéis passaram a reaproveitar a
água usada para lavar roupas.
Energia limpa recompensa
O ano começa com boas notícias para o setor energético brasileiro
por Rosenildo Gomes Ferreira
Barcos contra poluição
A realização da Olimpíada de 2016 está botando pressão sobre as
autoridades ambientais do Rio de Janeiro. Para ajudar a mitigar os
efeitos da poluição na Baía de Guanabara, um dos mais belos cartões-
postais da cidade, o governo estadual criou uma frota de dez embarcações
adaptadas para o recolhimento do lixo no mar. Cada uma delas é capaz de
coletar 15 toneladas de detritos por mês. O projeto Ecobarcos exigiu
investimento de R$ 3 milhões, oriundos do Fundo Estadual de Conservação
Ambiental (Fecam). Apesar dos esforços, o governo fluminense não
conseguirá despoluir totalmente a baía. A meta é atingir uma taxa de
saneamento de 80%.
A vez do carro solar
Depois do carro híbrido, movido a bateria e combustível, e do
elétrico, abastecido na tomada, agora é a vez do veículo movido a
energia solar. Pelo menos é nisso que aposta a Ford, que acaba de
apresentar o C-Max Solar Energi Concept. O carro é dotado de um painel
sobre o teto, capaz de converter a luminosidade em energia. Mesmo
durante dias nublados, suas baterias podem armazenar uma carga
equivalente ao período de sete horas conectado à rede elétrica. A
autonomia do C-Max é de 35 quilômetros e, depois de cumprido o trajeto,
basta acionar o motor a gasolina. Os testes seguem até dezembro, quando a
montadora vai decidir se colocará o modelo em linha.
Bituca lucrativa
O descarte irregular de bitucas de cigarros vem se tornando uma
praga nas cidades. Preocupado com os efeitos nefastos desse ato
antissocial, o paulistano Fabiano Russo criou a Bituca Verde, empresa
que faz a reciclagem do material. Os resíduos de cigarro são recolhidos
por meio de totens instalados em bares e condomínios, por exemplo.
O exemplo do Bradesco
Para ampliar sua pegada verde, o grupo Bradesco vem sensibilizando
seus parceiros a aderirem aos preceitos da sustentabilidade. Em uma das
recentes ações nesse sentido, seus dirigentes reuniram 100 fornecedores
de produtos e serviços para debater sobre os desafios da Mobilidade
Urbana no País. A ideia é de que as iniciativas e sugestões apresentadas
sejam adotadas por eles.
Sob o manto de carbono
A poluição ambiental em Xangai (foto) e em outras metrópoles da China assumiu proporções tão drásticas que já é quase impossível enxergar suas ruas em meio à densa neblina que se forma diariamente
por Rosenildo Gomes Ferreira
Banco Mundial combate a seca
Mais de dois bilhões de pessoas sofrem com a seca no mundo,
fenômeno que acontece também com grande intensidade no Brasil. Para
ajudar na mitigação do problema, o Banco Mundial está financiando a
instalação de um sistema de monitoramento climático no Ceará. O
principal objetivo é conseguir prever estiagens prolongadas, fazendo com
que o poder público possa adotar políticas capazes de minimizar seus
efeitos.
Brincadeira energética
Um dos maiores desafios dos moradores de áreas isoladas da África é
o acesso à energia elétrica. Sem isso, muitas crianças e adolescentes
acabam não conseguindo conciliar o estudo com suas obrigações
familiares, já que não existe a possibilidade de receber aulas no
horário noturno. Para ajudar a reverter esse quadro, têm surgido
iniciativas interessantes, como a da Empower Playgrounds, de Gana, que
criou brinquedos capazes de gerar energia. O mais interessante nessa
iniciativa é que o motor é alimentado pelo giro do carrossel, por
exemplo, o que garante às crianças alguns momentos de lazer durante o
dia.
Carpete de papel
Os designers holandeses Bob Waardenburg, Marcia Nolte e Stijn van
der Vleuten estão mostrando que a criatividade pode ser uma grande
aliada de quem deseja unir decoração e sustentabilidade. Uma boa amostra
disso é o carpete de papel criado pelo trio para equipar um dos
ambientes da De Fabriek, um espaço que reúne renomados artistas da
Holanda. Para criar o carpete, eles usaram 20 mil folhas de papel A4. A
instalação faz parte da exibição Instant Nature.
Sinal de alerta
Conhecida por suas belas praias, Recife também ostenta a incômoda
condição de uma das cidades do País que concentram um gigantesco número
de poços artesianos. As perfurações indiscriminadas do solo são
apontadas como responsáveis pelo comprometimento da qualidade e da
quantidade da água servida aos seus moradores. É o que diz o Instituto
de Geociências da Universidade de São Paulo.
Em forma com a Eletrobras
Mais que benefícios ambientais, a coleta seletiva também está
mexendo com a saúde dos moradores de Angra dos Reis e Paraty, no litoral
do Rio de Janeiro. É que os recursos arrecadados com a venda do
material são usados para equipar as academias ao ar livre que a
Eletrobras Eletronuclear mantém na região.
Deserto de gelo
As calotas polares têm uma função vital para o equilíbrio dos oceanos
por Rosenildo Gomes Ferreira
Xixi na rua. E sem culpa
Em Amsterdam foi-se o tempo no qual os marmanjos eram repreendidos
por fazerem xixi nas ruas. Agora, esse hábito é até festejado, desde que
seja feito em um dos mictórios do projeto Green Urine. Isso porque o
material, rico em fósforo, está sendo usado como adubo orgânico para as
fazendas nos arredores da cidade mais charmosa da Holanda. O projeto
espera abastecer uma área de 10 mil hectares. Eis aí uma alternativa
mais suave que a prisão pura e simples para o prefeito do Rio de
Janeiro, Eduardo Paes, enquadrar os mijões cariocas.
Ecologia e negócios
O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento
Sustentável (CEBDS) acaba de firmar parceria com o PNUMA, braço da
Organização das Nações Unidas dedicado à sustentabilidade. O acordo
coloca ainda mais os empresários brasileiros ligados ao CEBDS, entidade
presidida pela economista Marina Grossi, no centro do debate mundial
sobre os possíveis impactos do aquecimento global no dia a dia dos
negócios.
Copa com tom cinza?
Ao contrário do que pretende o Comitê Organizador da Copa do Mundo
2014, pode ser difícil zerar as emissões de dióxido de carbono (CO2)
geradas durante o evento. A conclusão é do pesquisador da consultoria
alemã Öko Institut, Daniel Bleher. Apenas em Minas Gerais, por exemplo,
está prevista a emissão de 804 mil toneladas de CO2 durante o torneio,
gerados principalmente pelo setor de transportes. Trata-se de um número
quase nove vezes maior que as 92 mil toneladas registradas na Copa do
Mundo de 2006, na Alemanha.
Zona verde
A Zona Franca de Manaus já esteve prestes a perder seus incentivos
fiscais. Para afastar esse risco, as 600 empresas que operam ali
lançaram uma campanha para reforçar a face verde do projeto. O principal
argumento é que se não houvesse o Polo Industrial o desmatamento da
região teria sido 77,2% maior.
A vez da zona leste
A Zona Leste, uma das regiões mais carentes da cidade de São Paulo,
deverá renascer graças à parceria entre empresas privadas e o poder
público. Para requalificar a economia local, foi criado o Fundo Zona
Leste Sustentável, que tem por objetivo ajudar os empreendedores. O
Sebrae, a Fundação Tide Setubal e o Senac estão entre os envolvidos na
operação.
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