Aécio com Bernardinho e Gabeira, ontem, no Rio.
O pré-candidato do PSDB à
presidência da República, Aécio Neves, foi à Sapucaí na primeira noite de
desfiles para aplaudir o empresário José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o
Boni, homenageado pela Beija-Flor, e aproveitou para criticar o governo federal
ao falar sobre as obras de infraestrutura para a Copa do Mundo e as verbas para
a segurança pública.
"De tudo o que foi prometido em termos de
infraestrutura para a Copa, 23% de obras ficaram no meio do caminho, por
incompetência do governo federal.
Espero que pelo menos dentro do campo o
Brasil arrebente", afirmou.
"Não sou porta-voz da
oposição, mas torço para o Brasil ganhar. O que lamento é que tudo o que foi
prometido em termos de legado ficou pelo caminho.
O governo considerava quase
como um crime a parceria com o setor privado, e só agora mudou de ideia. Só que
já é tarde".
Ele defendeu os protestos de rua,
mas afirmou que é preciso aprimorar o policiamento, e culpou o governo federal
pela falta de verbas para o setor.
"Acho que as manifestações têm que ser
permitidas e a violência, coibida. A polícia tem que ser mais bem preparada.
O
governo federal tem que ter Força Nacional de Segurança, o governo federal tem
que dizer `eu participo com x'', mas isso até hoje não existe.
Os recursos
federais de segurança pública são contingenciados, e no fim do ano alguns
amigos do rei e da rainha vão lá e liberam alguma coisa.
A responsabilidade
fica com os Estados, que são os que menos têm".
Sobre o desfile, Aécio afirmou
que acompanha as escolas de samba desde os 8 anos e vai continuar indo à
Sapucaí mesmo se for eleito presidente. (Estadão)
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