Desde
março de 2013, a Universidade Federal das Alagoas já havia desenvolvido
uma pomada anti-HPV barata e 100% eficaz e segura, o que só leva a
consolidar ainda mais as desconfianças com os interesses escusos
bilionários envolvendo o governo e os laboratórios Merck (aquele que
doou milhões de dólares para a Planned Parenthood - a maior organização
abortista e esterilizante do mundo) e Glaxo.
Vejam abaixo duas matérias sobre o caso:
Pomada desenvolvida por pesquisadores da Ufal cura pacientes com HPV
O produto, cuja patente foi solicitada no Brasil e nos EUA, curou as
verrugas genitais dos pacientes com papiloma vírus humano sem efeitos
colaterais nem recidiva
19 de Março de 2013
Manuella Soares - jornalista
Sem dor e sem procedimentos invasivos! É o fim de um dos sintomas mais
terríveis do HPV: as verrugas genitais! A constatação não é mais utopia,
é comprovada cientificamente com o resultado de uma pesquisa realizada
por quatro professores da Universidade Federal de Alagoas. Após 12 anos
de estudos, os pesquisadores tiveram indicação favorável à patente de
uma pomada que curou 100% dos pacientes submetidos ao tratamento do
papiloma vírus humano, no Hospital Universitário.
Tendo como princípio ativo os taninos, a pomada foi desenvolvida
utilizando o extrato de um vegetal comum na flora do litoral brasileiro,
o barbatimão. Mas segundo o professor Luiz Carlos Caetano, do Instituto
de Química e Biotecnologia da Ufal, foi na Zona da Mata de Alagoas onde
os pesquisadores encontraram a solução para o tratamento do HPV. “A
pomada feita com o extrato das cascas do caule da espécie Abarema cochliocarpos,
o barbatimão mais comum na nossa região, deu o resultado mais eficaz no
tratamento dos pacientes. A suas cascas tem coloração mais avermelhada
do que as cascas da planta encontrada na região do Sudeste do país, por
exemplo, e foi por ela que seguimos nossos estudos”, explicou Caetano.
“Vale lembrar que as cascas do barbatimão são uma das mais
comercializadas em feiras do mercado fitoterápico de Maceió, sendo
utilizada pela população mais simples como agente cicatrizante e
anti-inflamatório”, acrescentou.
Tratamento com pomada
Durante cinco anos, 46 pacientes diagnosticados com alguns dos mais de
200 tipos do papiloma vírus foram acompanhados no Hospital
Universitário. Todos eles passaram por um tratamento de dois meses,
utilizando a pomada duas vezes por dia. O produto foi cedido aos
voluntários pela equipe da pesquisa, financiada pelo Núcleo de Inovação
Tecnológica da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (NIT/Propep) da
Ufal.
Os efeitos positivos do tratamento foram percebidos logo nas primeiras
aplicações com a diminuição das lesões. Já os resultados que demoraram
mais a aparecer foram observados nos pacientes que tinham algum tipo de
limitação na imunidade. “Indicamos a pomada em crianças, jovens, idosos,
gestantes e até para as pessoas com imunodeficiência, como é o caso dos
portadores de HIV. Todos constataram a cura do papiloma vírus e, o
melhor, sem recorrência da doença”, comentou o professor Manoel Álvaro.
Há cerca de 15 anos desenvolvendo pesquisas químicas e biotecnológicas
relacionadas ao barbatimão, o professor Luiz Carlos Caetano trabalhou em
conjunto com o agrônomo Pedro Accioly, professor do Centro de Ciências
Agrárias, e o biólogo Zenaldo Porfírio, docente do Instituto de Ciências
Biológicas e da Saúde. Ele revela que não imaginava alcançar o
desenvolvimento de um produto de aplicação direta na área da saúde.
Mas a parceria com um médico, o professor Manoel Álvaro, foi a medida
certa para a descoberta da pomada que utiliza os taninos do barbatimão,
para curar uma doença que causa efeitos físicos e psicológicos. A
substância de origem vegetal age na desidratação das células infectadas,
que secam, descamam e desaparecem. “O grande mérito disso é mesmo o
ganho social de um estudo que era meramente científico, e, aí, muda o
caminho das nossas vidas”, enfatizou Caetano.
Patente
A Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação está apoiando todo o processo
do registro do estudo no Instituto Nacional de Propriedade Industrial
(INPI), que já se posicionou favorável à patenteabilidade da pomada
desenvolvida na Ufal. A Propep também fez o depósito do trabalho nos
Estados Unidos, através do apoio de um projeto financiado pela
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o que indica que pode ser a
primeira patente internacional da universidade.
“Nós investimos em pesquisa e queremos o retorno para reinvestir em
outros estudos científicos que beneficiam a população. Agora, estamos
buscando parcerias com grandes laboratórios para comercializar o
produto”, disse a coordenadora do Núcleo de Inovação Tecnológica da
Ufal, Sílvia Uchôa, ressaltando a satisfação do NIT em acreditar no
potencial dos professores da instituição.
“Quando o produto chegar ao mercado será um divisor de águas, porque
vamos oferecer um tratamento sem efeito colateral e que já nos abre os
caminhos para as pesquisas em pacientes de risco, no combate ao câncer
de colo do útero. Esse é o próximo passo”, adiantou o professor Álvaro.
O que é o HPV
O HPV, o papiloma vírus humano, é uma doença sexualmente transmissível
que atinge milhões de pessoas em todo o mundo e é um dos responsáveis
pelo câncer de colo do útero nas mulheres. De acordo com o professor
Manoel Álvaro, da Faculdade de Medicina da Ufal, estudos comprovam que
uma a cada quatro mulheres serão infectadas pelo vírus em algum momento
da vida. A infecção por HPV é a principal enfermidade viral transmitida
pelo sexo. Atualmente, os tratamentos para as verrugas genitais que se
manifestam de forma mais ou menos graves em determinados pacientes são
invasivos e dolorosos, além de contraindicados em situações específicas.
“Os tratamentos mais comuns são feitos por meio de intervenção clínica
com ácido tricloroacético, podofilina, podofilotoxina, laser,
crioterapia e cirurgia com cauterização, usando bisturi elétrico. O que
desenvolvemos aqui na Ufal foi uma pomada, de uso tópico, sem efeito
colateral e sem contraindicação. Estamos muito felizes e orgulhosos
dessa pesquisa que vai beneficiar a sociedade. O impacto disso é muito
grande e valioso”, ressaltou o médico Manoel Álvaro.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, as Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DST) estão entre as dez principais causas de procura por
serviços de saúde no mundo, e o HPV é a mais comum de todas, atingindo
entre 75% e 80% da população, em algum momento da vida. Estima-se que há
em torno de 600 milhões de pessoas infectadas.
O papiloma vírus humano é classificado em baixo ou alto risco de câncer.
Somente os de alto risco estão relacionados a tumores malignos e com
maior probabilidade de provocar lesões persistentes. A transmissão do
HPV é por contato direto com a pele infectada. Os HPV genitais são
transmitidos por meio das relações sexuais, podendo causar lesões na
vagina, colo do útero, pênis e ânus. As infecções clínicas mais comuns
na região genital são as verrugas genitais ou condilomas acuminados,
popularmente conhecidas como "crista de galo".
A doença, predominantemente feminina, também acomete os homens. As
pessoas sexualmente ativas devem usar preservativo para evitar a
infecção por HPV. Existem no mercado dois tipos de vacina que previnem
dois tipos do papiloma vírus (a bivalente) e a que previne os vírus dos
tipos 6, 11, 16 e 18 (a quadrivalente). O tratamento de prevenção com
vacina ainda é caro, encontrado em clínicas particulares de saúde, mas o
Ministério da Saúde já custeia a vacinação de meninas de 9 a 13 anos de
idade, que nunca tiveram contato sexual. Recentemente, a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovou indicação da vacina
do HPV para prevenção também do câncer anal.
*****
Ufal reabre edital para fabricantes interessados em produzir de pomada que cura infecções do HPV
Empresas têm até o dia 12 de março para encaminhar suas propostas ao Núcleo de Inovação Tecnológica
06 de Fevereiro de 2014
Deriky Pereira – estudante de Jornalismo
A Universidade Federal de Alagoas torna público o edital para empresas
que estejam interessadas em licenciamento para exploração exclusiva da
pomada que coloca fim a um dos problemas mais graves provocados pelo
Papiloma Vírus Humano (HPV): as verrugas genitais. Dia 12 de março, até
as 14h, é o último prazo para encaminhar as propostas de preços e os
documentos necessários para a contratação ao Núcleo de Inovação
Tecnológica (NIT), situado no prédio da Reitoria da Ufal, no Campus A.C.
Simões, em Maceió.
Conforme edital, o licenciamento permite o direito de uso e de
exploração exclusiva da criação protegida pelo NIT. A concessão de
licença para a fabricação e a comercialização do produto obedece aos
termos da patente PI-1004542-2, emitida pelo Instituto Nacional de
Propriedade Industrial (INPI). Além disso, a contratação da empresa a
ser selecionada envolve a produção e a comercialização do produto para o
Brasil e o exterior.
As propostas deverão ser apresentadas em envelope fechado e indevassável
e não poderão conter rasuras, emendas ou entrelinhas que obscureçam seu
perfeito entendimento. Não serão aceitas propostas enviadas por fax,
telegrama ou via internet. Além disso, as empresas deverão enviar
declaração de que se sujeitam integralmente às condições fixadas na
minuta do contrato que integra o edital. De acordo com a coordenadora do
NIT, Sílvia Uchôa, a empresa que for selecionada deverá iniciar a
fabricação da pomada no prazo de seis meses.
Confira o edital em anexo para mais informações.
A pomada
Desenvolvida pelos professores Luiz Carlos Caetano, Pedro Accioly e
Zenaldo Porfírio, em parceria com o médico Manoel Álvaro. Após 12 anos
de estudos, o resultado foi a criação da patente de uma pomada, que tem
como princípio ativo os taninos e utiliza o extrato vegetal do
barbatimão, erva comum na flora do litoral brasileiro. “A pomada feita
com o extrato das cascas do caule da espécie Abarema cochliocarpos,
o barbatimão mais comum na nossa região, deu o resultado mais eficaz no
tratamento dos pacientes”, explicou Luís Carlos Caetano.
O produto foi testado durante cinco anos com 46 pacientes diagnosticados
com alguns dos mais de 200 tipos do papiloma vírus e todos eles
passaram por um tratamento de dois meses utilizando a pomada duas vezes
ao dia. Os efeitos positivos do tratamento foram percebidos logo nas
primeiras aplicações com a diminuição das lesões. Os resultados que
demoraram mais a aparecer foram observados nos pacientes que tinham
alguma limitação na imunidade.
“Indicamos a pomada em crianças, jovens, idosos, gestantes e até para as
pessoas com imunodeficiência, como é o caso dos portadores de HIV.
Todos constataram a cura do papiloma vírus e, o melhor, sem recorrência
da doença. Quando o produto chegar ao mercado será um divisor de águas,
porque vamos oferecer um tratamento sem efeito colateral e que já nos
abre os caminhos para as pesquisas em pacientes de risco, no combate ao
câncer de colo do útero. Esse é o próximo passo”, comentou Manoel
Álvaro.
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