domingo, 23 de março de 2014

Polícia prende quadrilha que fazia delivery de drogas em órgãos dos poderes Executivo e Legislativo

 21/3/2014 às 19h58


Com os suspeitos, foram apreendidas porções de cocaína, maconha e R$ 108 mil

Gustavo Frasão, do R7
Sebastião Cássio Bahia, Kaazi Assaid Bahia, Christian Carlos Oliveira e Jean Roque podem pegar até 25 anos de prisão 
 
 
A PCDF (Polícia Civil do DF) desarticulou nesta quinta-feira (20) uma quadrilha especializada na venda de drogas para os poderes Executivo e Legislativo. 

O delegado-chefe da Cord (Coordenação de Repressão às Drogas), responsável pelas investigações, Rodrigo Bonach, preferiu não identificar os órgãos onde o tráfico acontecia, disse apenas que os principais compradores eram servidores públicos, médicos, advogados e estudantes que atuam na área central de Brasília.

Segundo a polícia, apesar de os acusados venderem os entorpecentes para pessoas de classe média e alta, os traficantes são considerados de médio porte. A entrega das drogas acontecia no sistema "delivery", ou seja, o usuário ligava e recebia o produto nas universidades, consultórios, escritórios ou repartições públicas.

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Ao todo, quatro pessoas foram presas. Entre os envolvidos estão os irmãos Sebastião Cássio Bahia, de 25 anos, e Kaazi Assaid Bahia, de 27, moradores da Vila Planalto (DF). A droga era fornecida, segundo a polícia, por Christian Carlos Oliveira, de 37 anos, e Jean Roque, de 33, que traziam de Anápolis (GO) os entorpecentes para o DF.

Com a quadrilha, a polícia apreendeu R$ 108 mil em dinheiro, 3,5 kg de cocaína tipo "escama de peixe", considerada mais pura e cara, meio quilo de maconha, skank, três carros e uma moto.

O quarteto era investigado há quatro meses, mas a polícia preferiu não divulgar a tática que foi usada para desarticular o grupo. Os traficantes de Brasília não tinham passagens, mas os dois de Anápolis têm registros de roubo e formação de quadrilha.

Os suspeitos estão presos na carceragem do DPE (Departamento de Polícia Especializada) e vão responder por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Se forem condenados, podem pegar até 25 anos de cadeia.

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