25/03/2014 17h36
São necessárias 27 assinaturas no Senado e 171 na Câmara instalação.
PSDB e DEM tentarão apoio para comissão mista ou apenas do Senado.
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A coleta foi intensificada numa reunião à tarde entre PSDB e DEM, quando parlamentares de partidos aliados ao governo, mas que se consideram "independentes", aderiram à iniciativa, entre eles como Cristovam Buarque (PDT-DF), Pedro Simon (PMDB) e Pedro Taques (PDT-MT).
A prioridade é instalar uma comissão mista, formada pela Câmara e pelo Senado. Paralelamente, a oposição também tentará aprovar um requerimento de CPI somente no Senado, segundo informou o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), que liderou o encontro desta tarde.
"Aquela que alcançarmos em primeiro lugar, obviamente, será a instalada", declarou o tucano após a reunião. Após a reunião, senadores de oposição retomaram a coleta para aumentar o número de assinaturas.
O líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), acredita ter apoio de pelo menos 27 colegas: quatro do DEM, 11 do PSDB, um do Solidariedade, quatro do PSB e sete "independentes".
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Na Câmara, o líder do Solidariedade, Fernando Francischini (PR), disse
que a oposição já tem apoio de algumas siglas da base aliada para a
criar uma comissão que investigará a Petrobras. "Estamos juntando
forças. E não é só a oposição que defende uma CPI. O PDT também estava presente à reunião e parcela do PMDB também apoia a iniciativa", disse.
A oposição minimizou ainda declaração do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), de que o país não quer uma "CPI para atear fogo em questões políticas". Pelo regimento, a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito depende do aval do presidente da Casa.
Para o líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), se a pressão for grande, Henrique Alves não poderá evitar a criação da CPI. "Vai ser muito difícil conter a CPI. Isso não depende dele, se houver maioria. É uma opinião do presidente da Casa, mas o que importa é o interesse majoritário", opinou o tucano.
O líder do PPS, Rubens Bueno (RJ), argumentou que o "país está cobrando" uma investigação da Petrobras. "Não é possível que o Brasil não tenha ciência do que está acontecendo com a compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
A Petrobras tem que ser aberta para o interesse público. O que vai quebrar a empresa é ela continuar como está", diss
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