Publicado: 19 de abril de 2014 às 7:48 -Diário do Poder
Como mote para a Semana Santa, vale tirar lições na
história das religiões para aplicá-las à nossa realidade política.
Porque as religiões, quaisquer que sejam, atingem seus momentos
culminantes e mais sublimes quando necessitam competir para sobreviver.
Da mesma forma, tendem à intolerância quando e onde são indiscutidas e
soberanas.
O Cristianismo nasceu, conquistou adeptos e afirmou-se através do martírio de seus fiéis, mais tarde ao enfrentar o Islã e em seguida ao ver-se atropelado pela Reforma. Três momentos, entre dezenas de outros, em que a Igreja lutou, penitenciou-se, revigorou-se e manteve sua influência. No reverso da medalha, quando absoluta, sem adversários, mergulhou nas profundezas da Inquisição, nas fogueiras, na venda de indulgências e na intolerância teológica, esta por sinal vigente até pouco tempo.
Raciocinando do maior para o menor, se quiserem do geral para o particular, o que vem acontecendo com o PT? O partido nasceu da indignação do proletariado e de parte da intelectualidade, como reação a um modelo social, econômica e politicamente estagnado. Conquistou amplas camadas da população, resistiu ao conservadorismo e sustentou reformas fundamentais. Cresceu, através de sucessivas eleições, até chegar ao governo.
A partir daí, os companheiros imaginaram-se definitivos, logo passando a impor o pensamento único, donos de todas as verdades. Junto com a soberba, adotaram vícios muito parecidos com a fogueira, o nepotismo e os excessos do abuso do poder. Guardadas as proporções, copiaram praticas dos Papas da Renascença. A seu modo, encontram-se vendendo indulgências, nomeações, contratos e facilidades, empenhados em usufruir das benesses do controle nacional.
Devem precaver-se os petistas. Quanto menos sentem não haver competição, mais intolerantes se tornam. Julgam que depois dos oito anos do Lula estão vivendo os oito de Dilma, depois dos quais virão mais oito do Lula. Imaginam seu reinado permanente. Tivessem um pouco mais de cuidado com as lições da História e perceberiam estar avançando sobre eles a sombra de um Lutero caboclo, disposto a reformar sua liturgia absoluta. Dividir-se-á a Cristandade, ou melhor, o petismo, diante de uma Reforma inevitável?
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O Cristianismo nasceu, conquistou adeptos e afirmou-se através do martírio de seus fiéis, mais tarde ao enfrentar o Islã e em seguida ao ver-se atropelado pela Reforma. Três momentos, entre dezenas de outros, em que a Igreja lutou, penitenciou-se, revigorou-se e manteve sua influência. No reverso da medalha, quando absoluta, sem adversários, mergulhou nas profundezas da Inquisição, nas fogueiras, na venda de indulgências e na intolerância teológica, esta por sinal vigente até pouco tempo.
Raciocinando do maior para o menor, se quiserem do geral para o particular, o que vem acontecendo com o PT? O partido nasceu da indignação do proletariado e de parte da intelectualidade, como reação a um modelo social, econômica e politicamente estagnado. Conquistou amplas camadas da população, resistiu ao conservadorismo e sustentou reformas fundamentais. Cresceu, através de sucessivas eleições, até chegar ao governo.
A partir daí, os companheiros imaginaram-se definitivos, logo passando a impor o pensamento único, donos de todas as verdades. Junto com a soberba, adotaram vícios muito parecidos com a fogueira, o nepotismo e os excessos do abuso do poder. Guardadas as proporções, copiaram praticas dos Papas da Renascença. A seu modo, encontram-se vendendo indulgências, nomeações, contratos e facilidades, empenhados em usufruir das benesses do controle nacional.
Devem precaver-se os petistas. Quanto menos sentem não haver competição, mais intolerantes se tornam. Julgam que depois dos oito anos do Lula estão vivendo os oito de Dilma, depois dos quais virão mais oito do Lula. Imaginam seu reinado permanente. Tivessem um pouco mais de cuidado com as lições da História e perceberiam estar avançando sobre eles a sombra de um Lutero caboclo, disposto a reformar sua liturgia absoluta. Dividir-se-á a Cristandade, ou melhor, o petismo, diante de uma Reforma inevitável?
Comentários
- Samuel Gueiros Jr. ·Chagas utilizou exemplos religiosos. Porque não exemplos políticos mesmo, como o fascismo (Itália), o nazismo (Alemanha), o peronismo (Argentina), o bolchevismo, (Rússia), o franquismo (Espanha)? o nazipetismo não demora a implantar o "heil Lula". O Camping Digital do PT é a cópia das técnicas nazistas de arregimentar uma juventude sedenta de fanatismo, que entregam a própria mãe em prol do ptismo. Acho que as coisas caminham não para o que vai se desenhando ser a derrota de Dilma, mas, principalmente como será o desmonte do PT na administração pública, esta prestes a sofrer de infecção generalizada. O país entrará na UTI a partir de 2014 e esse pessoal não vai entregar fácil o poder, podem contar com sabotagens, destruição, queima de arquivos, se não descambar para batalha campal na transição. Aécio ou Campos vão precisar de uma estratégia militar para desalojar o bunker petista do Estado. A derrota do PT se dará à custa de uma espécie de "Normandia" política do país, com os verdadeiros aliados (o povo) a enfrentar nas praias a funesta e covarde ditadura petista, a maior fraude em toda a história política do país.
- Rosa CastaNem a religião católica nem o Islã em seu período mais fervoroso teve 48% de votos contra. Portanto meio descabida a relação. O que acontece é que todos se perguntam onde foi parar aquele partido que vinha mudar tudo. Cadê a turma do " não roba nem deixa robá ?"
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