sábado, 19 de abril de 2014

Estratégia de Esquerda: Retórica do Ódio




Se vocês prestaram atenção aos detalhes, notarão que estou priorizando a divulgação das estratégias de esquerda que tem mais importância para eles. Estas são utilizadas em maior quantidade.

Agora é o momento de falar da retórica de ódio. É o momento de entender por que leitores de Richard Dawkins odeiam tanto os religiosos, ou por que os leitores de Karl Marx odeiam tanto os que não se coadunam com seus ideais. Como mostrarei aqui, é apenas uma questão de estratégia.

O fato é que o rancor (catalizado em forma de ódio) que um grupo sente em relação a outro é um forte motivador para a luta. Tecnicamente, a função é a mesma do amor. Amor e ódio são sentimentos com potencial similar para gerar ações.

Vejamos o exemplo de um pai, que luta ardorosamente para dar o melhor para seus filhos. É claramente um ato de amor. Mas se um pedófilo bolinar uma de suas filhas, ele poderá ir até o fim do mundo para punir esse malfeitor. Esse é um ato de ódio. Ambos levam à ação.

Conservadores de perfil religioso lutam para conter os atos de ódio, e dizem que as ações devem ser essencialmente direcionadas ao amor. Já esquerdistas trabalham os dois aspectos, e, por vezes, priorizam o componente de ódio.

Os esquerdistas do tipo funcional são motivados a amar sua ideologia, seus líderes, através do uso de estratégias (criadas e mantidas pelos beneficiários, e reproduzidas pelos funcionais) como Obtenção de autoridade moral e Julgamento pelo Futuro

 Depois disso, são apresentados aos funcionais os bodes expiatórios que não deixariam esse futuro projetado ocorrer. 

Todo o discurso, a partir desse momento, será feito para inserir no coração do funcional a maior carga de ódio em relação a esses bodes expiatórios que eles poderão suportar. O militante aí estará pronto para a luta.

Antes que surja a objeção, vou tratá-la de antemão: não estaria o autor deste blog incorrendo no mesmo recurso que os esquerdistas ao ter escrito o texto “Falando ao Coração”? Lembremos que neste texto eu citei um diálogo no qual eu expus a um sujeito que havia sequestrado que parte da culpa desse ato devia ser computada aos esquerdistas, que apoiaram leis de impunidade ao menor. Somente pelo fato dos menores não terem sido punidos é que foi possível que estes mesmos menores o sequestrassem.

A resposta é clara: não! Isso não é retórica de ódio, mas simplesmente o apontamento dos fatos.
Já a retórica de ódio da esquerda não é baseada em fatos, mas simplesmente na criação de FICÇÕES, para a projeção do futuro maravilhoso, ou MAQUIAGEM de fatos, para enfim arrumar um bode expiatório.

Por exemplo, se um esquerdista diz que “está do lado do povo”, isso não é a narração de um fato, mas uma alegação política. Se investigarmos a fundo, veremos que na totalidade dos casos o sujeito está no máximo a favor de alguns corporativismos que ajudam a tomada de poder por um grupo, mas não “o povo”.

Creio que diferenciei claramente o apontamento dos fatos da retórica de ódio.

Pela implementação de ódio profundo no coração deles contra todo e qualquer oponente de suas ideologias, fica bem claro que temos a sensação clara de que, quando conversamos com eles, notamos que esquerdistas estão visualizando o nosso cadáver a todo momento.

Se você achar que esta é uma estratégia abominável, basta se lembrar da consequência da implementação com sucesso da esquerda por completo, nos exemplos da China, Cambodja e Rússia.
Para tirar as dúvidas, vamos fazer um teste. Imagine a questão dos gays. Visualize a situação na qual um grupo de gays é agredido. 

É muito difícil você encontrar a maioria dos conservadores apoiando esse ato. Pelo contrário, muitos irão dizer que isso é uma aberração, mesmo sendo contra as leis do gayzismo. Quer dizer, o fato de um grupo ser contra as idéias do outro não implica que temos que odiar esse grupo.

Já no caso dos esquerdistas, vemos diversos atos aberrantes, como a punição aos presos políticos em Cuba, a prisão arbitrária de Alejandro Exlusa na Venezuela ou mesmo a recente invasão do Clarin na Argentina. Se fosse do nosso lado, talvez falaríamos: “aí já é demais”. Isso explica o fato de que todas as ditaduras de direita foram sempre caridosas demais.

Já em relação aos esquerdistas, há uma aprovação UNÂNIME aos atos de Cristina Kirchner, Hugo Chavez e Fidel Castro. Não há queixa alguma. Há apoio, irrestrito. E geralmente dizem algo do tipo: “falta isso acontecer agora no Brasil”.

Isso está explicado pelo fato de que a mente do esquerdista é acostumada a visualizar cadáveres quando olham para seus adversários. Isso ocorre por que há ódio profundo e incontrolável na alma deles, em relação a seus adversários.

É por isso que o esquerdismo, sendo uma religião política, pode ser considerada a mais perigosa de todas as doutrinas.


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