Publicado: 18 de abril de 2014 às 2:04 Diário do Poder
Alemanha, Hamburgo – As CPIs criadas pelo Congresso
Nacional não apresentam resultados positivos há muito tempo. O problema é
que os congressistas normalmente são despreparados para questionar seus
convidados e os convidados não têm o menor respeito pelos
congressistas. Veja o que aconteceu com o depoimento da Graça Foster, a
Graciosa (!), presidente da Petrobrás. Falou, falou e não disse nada.
Além de não esclarecer os últimos escândalos, não conseguiu também
responder porque o seu marido há vários anos atua como fornecedor da
Petrobrás, beneficiando-se de contratos sem licitação.
Como adiantou o jornalista Claudio Humberto, aqui, no Diário do Poder, são verdadeiras as informações de que o marido da Graciosa é fornecedor privilegiado desde 2005 na venda de componentes para a Petrobrás. A informação circula nos corredores da empresa há mais de uma década. É por isso que a Graciosa mantém-se silenciosa sobre as tramoias de alguns diretores. Ela teme o contra-ataque lá dentro que pode arranhar o casal.
Mas se depender dos parlamentares que acompanham as investigações sobre a Petrobrás, Graciosa pode ficar tranquila. Nenhuma acusação bombástica será revelada que a incrimine. E tão pouco os brasileiros vão conhecer a caixa preta por onde passam os contratos bilionários viciados entre os fornecedores e a estatal. Os deputados e senadores não têm qualificação nem conhecimento para questionar os técnicos que irão depor. Por isso, muitos desses depoentes deixam a comissão de inquérito como chegam: pela porta da frente e às vezes até aplaudidos, como já aconteceu em casos recentes.
Quem não se lembra, por exemplo, do marqueteiro Duda Mendonça que confessou ter recebido no exterior milhões de dólares da campanha do ex-presidente Lula, dinheiro, segundo ele próprio, proveniente de caixa dois. Deixou a CPI sob aplausos de parlamentares que iriam destacar depois a sua sinceridade com que revelou o crime cometido como se isso fosse atenuante ao delito da lavagem de dinheiro.
Os depoimentos dos diretores da Petrobrás mais cedo ou mais tarde caem no abismo do esquecimento. A empresa gasta milhões de reais em comunicação para “plantar” informações na mídia e minimizar a importância da CPI e até denegrir a imagem de parlamentares mais afoitos que tentam questionar os escândalos com mais independência. É assim, com jornalistas lobistas espalhados pelos corredores do Congresso Nacional, que o governo vai tentar desarmar a Comissão Parlamentar de Inquérito que não terá fôlego nem para começar os trabalhos.
Não se iluda, no final de tudo isso o governo ainda sai ganhando. O fracasso da investigação do escândalo na Petrobrás ainda dará motivos para o PT se vangloriar de que a oposição insistiu na instalação da CPI mas foi incompetente para descobrir as denúncias de desvio de recursos, a compra superfaturada de refinarias, a propina a diretores da empresa, as inúmeras fraudes nos contratos em licitação e as compras superfaturadas de equipamentos. De réus, os petistas certamente passarão a vítimas.
Diante de tanta corrupção nas principais empresas estatais brasileiras é de se duvidar da honestidade da presidente Dilma, que durante muito tempo, no governo Lula, conviveu e apoiou as nomeações de apaniguados que chegaram ao governo para roubar e os mantêm no poder até hoje. O assalto bilionário aos cofres da Petrobrás é tão grande que os mensaleiros já foram desclassificados a categoria de ladrões de galinha.
Como adiantou o jornalista Claudio Humberto, aqui, no Diário do Poder, são verdadeiras as informações de que o marido da Graciosa é fornecedor privilegiado desde 2005 na venda de componentes para a Petrobrás. A informação circula nos corredores da empresa há mais de uma década. É por isso que a Graciosa mantém-se silenciosa sobre as tramoias de alguns diretores. Ela teme o contra-ataque lá dentro que pode arranhar o casal.
Mas se depender dos parlamentares que acompanham as investigações sobre a Petrobrás, Graciosa pode ficar tranquila. Nenhuma acusação bombástica será revelada que a incrimine. E tão pouco os brasileiros vão conhecer a caixa preta por onde passam os contratos bilionários viciados entre os fornecedores e a estatal. Os deputados e senadores não têm qualificação nem conhecimento para questionar os técnicos que irão depor. Por isso, muitos desses depoentes deixam a comissão de inquérito como chegam: pela porta da frente e às vezes até aplaudidos, como já aconteceu em casos recentes.
Quem não se lembra, por exemplo, do marqueteiro Duda Mendonça que confessou ter recebido no exterior milhões de dólares da campanha do ex-presidente Lula, dinheiro, segundo ele próprio, proveniente de caixa dois. Deixou a CPI sob aplausos de parlamentares que iriam destacar depois a sua sinceridade com que revelou o crime cometido como se isso fosse atenuante ao delito da lavagem de dinheiro.
Os depoimentos dos diretores da Petrobrás mais cedo ou mais tarde caem no abismo do esquecimento. A empresa gasta milhões de reais em comunicação para “plantar” informações na mídia e minimizar a importância da CPI e até denegrir a imagem de parlamentares mais afoitos que tentam questionar os escândalos com mais independência. É assim, com jornalistas lobistas espalhados pelos corredores do Congresso Nacional, que o governo vai tentar desarmar a Comissão Parlamentar de Inquérito que não terá fôlego nem para começar os trabalhos.
Não se iluda, no final de tudo isso o governo ainda sai ganhando. O fracasso da investigação do escândalo na Petrobrás ainda dará motivos para o PT se vangloriar de que a oposição insistiu na instalação da CPI mas foi incompetente para descobrir as denúncias de desvio de recursos, a compra superfaturada de refinarias, a propina a diretores da empresa, as inúmeras fraudes nos contratos em licitação e as compras superfaturadas de equipamentos. De réus, os petistas certamente passarão a vítimas.
Diante de tanta corrupção nas principais empresas estatais brasileiras é de se duvidar da honestidade da presidente Dilma, que durante muito tempo, no governo Lula, conviveu e apoiou as nomeações de apaniguados que chegaram ao governo para roubar e os mantêm no poder até hoje. O assalto bilionário aos cofres da Petrobrás é tão grande que os mensaleiros já foram desclassificados a categoria de ladrões de galinha.
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