18/04/2014
às 6:13
O
Ibope divulgou nesta quinta uma pesquisa de intenção de voto par a
Presidência da República. Os números são compatíveis com o levantamento
mais recente do Datafolha.
Quando Dilma é confrontada apenas com os
principais oponentes, ela cai dos 43% que tinha em março para 39%; o
tucano Aécio Neves oscilou de 15% para 16%, e Eduardo Campos, do PSB,
passa de 7% para 8%. Quando entram os candidatos de pequenas legendas,
Dilma marca 37%; Aécio, 14%, e Campos 6%.
Nesse caso, as candidaturas
nanicas, somadas, passaram de 1% para 3%. Num eventual segundo turno
contra o tucano, a petista caiu de 47% em março para 43% agora, e ele
passou de 20% para 22%; contra o peessebista, ela vai de 47% para 44%, e
ele, de 16% para 17%. A esta altura, no entanto, esses são os números e
os fatos menos importantes.
Importante
mesmo é outro dado: segundo o Ibope, mais gente desaprova o jeito de
Dilma governar (passaram de 43% em março para 48% agora) do que aprovam
(de 51% para 47%).
Observem: em um mês, há aí uma movimentação de 9
pontos contra a petista: ela tinha um saldo positivo de 8 e, agora, tem
um saldo negativo de 1. Pode-se dizer, é verdade, que o eleitorado ainda
descobre muito timidamente os candidatos de oposição, mas a queda de
prestígio de Dilma é evidente. E não é menos verdade que essa
desaprovação está começando a corroer os seus votos.
De novo, euforia
Ontem, circulou forte o boato de que uma
pesquisa do Ibope indicaria uma queda significativa de Dilma. Mais uma
vez, a reação foi de euforia. O Ibovespa reagiu. Na máxima, o índice
chegou a subir 2,22%. No fechamento, a alta foi de 1,78%, aos 52.111
pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,8 bilhões.
Agora é
assim: mesmo quando Dilma cai muito no boato, o mercado sobe de fato. É
curiosa a reação. A sensação evidente é mesmo a de que o governo, este
governo, atrapalha o país. Que coisa, né? A simples perspectiva de que Dilma não se reeleja enche o Brasil de um ânimo novo. Por que será?
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