O custo dos empréstimos de pelo menos R$ 8 bilhões que as
distribuidoras de energia tomarão neste ano será repassado para a conta de luz
em 2015 e 2016. E, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o
governo Dilma determinou que pobres e ricos, famílias e empresas, paguem o
mesmo aumento, que pode chegar a 30%.
O reflexo desse aumento na conta de luz ainda não está
definido. O governo Dilma estima que, de fevereiro a dezembro, o financiamento
do rombo que foi aberto nas contas das distribuidoras pela redução politiqueira
da tarifa chegue a R$ 8 bilhões. O valor equivale a cerca de 8% das receitas
anuais do setor elétrico --cerca de R$ 100 bilhões.
A agência reguladora disse que irá tratar o repasse como um
"novo encargo" a ser incluído nas fórmulas que definem os reajustes
das tarifas de cada distribuidora. Segundo o diretor da Aneel que relatou o
tema, André Pepitone, esse repasse à tarifa será "a blindagem que dará
segurança ao banco" para que ele faça o empréstimo e tenha segurança de
que terá o pagamento de volta.
Esses empréstimos tomados pelas distribuidoras servirão para
cobrir os gastos com a compra de energia mais cara sem poder repassar esse
custo às tarifas. Dilma está segurando o “tarifaço” da conta de luz para logo
depois das eleições, se porventura for reeleita.
O nome pomposo do novo imposto é Conta de Desenvolvimento
Econômico (CDE). Mas pode chamar de Conta de Energia da Dilma. E ela virá
salgada!
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