sexta-feira, 4 de abril de 2014

Corrupção Durval e comparsas condenados a pagar R$ 11,5 milhões por fraude



Trata-se de outro caso de corrupção, nada a ver com Caixa de Pandora
Publicado: 3 de abril de 2014 às 23:11

durval barbosa Agencia Brasil
Durval Barbosa

Durval Barbosa Rodrigues, o operador e depois delator do escândalo de corrupção revelado pela Opração Caixa de Pandora, da Polícia Federal, e três ex-servidores da Companhia do Desenvolvimento do Planalto Central (Codeplan), que ele presidiu no governo de Joaquim Roriz, foram condenados 3ª Vara de Fazenda Pública a pagar, solidariamente, R$ 11,5 milhões por fraudes em licitações públicas da empresa pública.

Eles também foram condenados à perda da função pública e suspensão, por oito anos, dos direitos políticos. Os outros condenados foram José Gomes Pinheiro Neto, Ricardo Lima Espíndola e Lázaro Severo Rocha, representante do Instituto Candango de Solidariedade (ICS).

A ação foi movida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, que denunciou o esquema do contrato de gestão nº 23, de 2004, sem licitação, com valor inicial de R$ 38 milhões, reajustado um ano depois em 25%, passando a R$ 47,5 milhões.


O contrato permitia que o ICS subcontrasse, sem licitação, empresas privadas para prestar serviços à Codeplan, acrescentando uma taxa de administração que aumentava em 9% o preço final.

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