Da Redação
redacao@jornaldebrasilia.com.br
Moradores do Riacho Fundo II enfrentam um grave problema há pelo menos uma semana: na QN8 E – conjuntos 1,2 e 7 – e na QN8 D – Conjunto 10 –, o esgoto está transbordando e escorrendo pelas ruas.
Segundo a população, o problema é recorrente, mas desta vez a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) está demorando mais do que o normal para tomar providências.
Os problemas indicados pelos moradores são vários. De acordo com a costureira Eli Pereira, 55 anos, as consequências da situação da rede de esgoto vão desde doenças até o acúmulo de fezes na rua. “É um sacrifício. Tem dia que preciso me trancar no quarto para conseguir almoçar ou jantar, por conta do mau cheiro”, afirmou Eli.
Segundo a moradora do Riacho Fundo II, quando os habitantes da cidade procuram a Caesb, a companhia alega que não há funcionários para resolver os problemas apontados, pois não eram uma prioridade, diante da quantidade de demandas de todo o DF.
Doença
A telefonista Deusiane Lira, 50 anos, conta que ela, o filho e o marido ficaram doentes depois do contato diário com o esgoto na rua. Entre os sintomas apresentados pela família estão tosse, dor de cabeça, gripe e dor de garganta. Além disso, a presença de moscas e baratas aumentou muito, segundo Deusiane.
A cabeleireira Francisca Rodrigues, 51 anos, informou que uma equipe da Caesb foi até a QN8 D, na última sexta-feira, para resolver o problema do esgoto. Porém, no dia seguinte, o transtorno voltou a ocorrer.
O mau cheiro na região é grande, tanto pelo esgoto que fica exposto na rua, como pelo grande volume de lixo deixado nas vias, denuncia o empresário Ari de Oliveira, 40 anos. Segundo ele, uma empresa terceirizada fez o serviço de limpeza das bocas de lobo da região recentemente. No entanto, o entulho retirado foi colocado na calçada. “A vizinhança inteira liga, reclama, mas parece não adiantar. Isso acontece sempre aqui”, relatou o empresário.
Responsabilidade
A assessoria de imprensa da Caesb, por sua vez, afirmou que há uma quantidade de funcionários suficiente para atender a sua demanda de serviços, que, de fato, é grande. A assessoria ainda informou que uma das possíveis razões para a reclamação ser recorrente é a falta de conscientização dos moradores da região, que, segundo a Caesb, continuam fazendo mau uso do esgoto, jogando lixo e entupindo as bocas de lobo, e que sempre que requisitada faz o serviço solicitado.
A companhia assegurou que enviaria uma equipe para resolver o problema.
Versão Oficial
Procurada, a Administração Regional do Riacho Fundo II informou que não havia registros de reclamação nessa região até a semana passada, contrariando a alegação dos moradores. A assessoria de imprensa reforçou o que foi dito pela Caesb, dizendo que falta conscientização dos moradores da região para mudar o comportamento de jogar o lixo em locais inadequados. A administração afirmou que todos os pontos que apresentam problemas são mapeados e que solicita o serviço à Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal, fazendo um intermédio entre moradores e a companhia.
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Moradores do Riacho Fundo II enfrentam um grave problema há pelo menos uma semana: na QN8 E – conjuntos 1,2 e 7 – e na QN8 D – Conjunto 10 –, o esgoto está transbordando e escorrendo pelas ruas.
Segundo a população, o problema é recorrente, mas desta vez a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) está demorando mais do que o normal para tomar providências.
Os problemas indicados pelos moradores são vários. De acordo com a costureira Eli Pereira, 55 anos, as consequências da situação da rede de esgoto vão desde doenças até o acúmulo de fezes na rua. “É um sacrifício. Tem dia que preciso me trancar no quarto para conseguir almoçar ou jantar, por conta do mau cheiro”, afirmou Eli.
Segundo a moradora do Riacho Fundo II, quando os habitantes da cidade procuram a Caesb, a companhia alega que não há funcionários para resolver os problemas apontados, pois não eram uma prioridade, diante da quantidade de demandas de todo o DF.
Doença
A telefonista Deusiane Lira, 50 anos, conta que ela, o filho e o marido ficaram doentes depois do contato diário com o esgoto na rua. Entre os sintomas apresentados pela família estão tosse, dor de cabeça, gripe e dor de garganta. Além disso, a presença de moscas e baratas aumentou muito, segundo Deusiane.
A cabeleireira Francisca Rodrigues, 51 anos, informou que uma equipe da Caesb foi até a QN8 D, na última sexta-feira, para resolver o problema do esgoto. Porém, no dia seguinte, o transtorno voltou a ocorrer.
O mau cheiro na região é grande, tanto pelo esgoto que fica exposto na rua, como pelo grande volume de lixo deixado nas vias, denuncia o empresário Ari de Oliveira, 40 anos. Segundo ele, uma empresa terceirizada fez o serviço de limpeza das bocas de lobo da região recentemente. No entanto, o entulho retirado foi colocado na calçada. “A vizinhança inteira liga, reclama, mas parece não adiantar. Isso acontece sempre aqui”, relatou o empresário.
Responsabilidade
A assessoria de imprensa da Caesb, por sua vez, afirmou que há uma quantidade de funcionários suficiente para atender a sua demanda de serviços, que, de fato, é grande. A assessoria ainda informou que uma das possíveis razões para a reclamação ser recorrente é a falta de conscientização dos moradores da região, que, segundo a Caesb, continuam fazendo mau uso do esgoto, jogando lixo e entupindo as bocas de lobo, e que sempre que requisitada faz o serviço solicitado.
A companhia assegurou que enviaria uma equipe para resolver o problema.
Versão Oficial
Procurada, a Administração Regional do Riacho Fundo II informou que não havia registros de reclamação nessa região até a semana passada, contrariando a alegação dos moradores. A assessoria de imprensa reforçou o que foi dito pela Caesb, dizendo que falta conscientização dos moradores da região para mudar o comportamento de jogar o lixo em locais inadequados. A administração afirmou que todos os pontos que apresentam problemas são mapeados e que solicita o serviço à Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal, fazendo um intermédio entre moradores e a companhia.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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