segunda-feira, 28 de abril de 2014

Dois casais de lésbicas levam corretivo em bar



"Nunca imaginei passar por tanto terror", diz jovem vítima de agressão

Bar da Asa Norte se tornou palco de mais uma demonstração de intolerância. Uma das vítimas reclama de agressões desmedidas

Nos últimos 13 dias, casos de racismo, homofobia e espancamentos marcaram o Distrito Federal. Na madrugada de ontem, quatro mulheres se tornaram vítimas dos três crimes no mesmo episódio. Elas receberam socos e chutes de pelo menos três homens. O rosto de uma das jovens, com vários hematomas, demonstra a violência empregada pelos agressores. A confusão aconteceu no Bar Balaio Café, na 201 Norte. Embora identificados, nenhum dos suspeitos ficou preso. Foram indiciados por lesão corporal, ameaça e injúria.

Na hora em que a discussão começou, por volta da 1h, poucas pessoas estavam no estabelecimento, que tem sete anos e é bastante frequentado pelo público GLS. Dois casais de lésbicas sentavam próximo à porta. A poucos metros, havia uma mesa com seis pessoas, sendo três homens e três mulheres. Não se sabe ao certo por que a confusão entre os grupos começou, mas, durante a briga, uma das meninas foi xingada de “lepra da sociedade, puta, neguinha e sapatona”. 


 [percebe-se que não ocorreu caso de homofobia; o que sempre acontece nesses casos é que pessoas portadoras de homossexualismo insistem em demonstrar sua condição em locais públicos e obrigar às pessoas que não concordam com práticas indecorosas em locais públicos a ver tais atos.

Ocorre reação, na maior parte das vezes quem está incomodado pede aos adeptos do homossexualismo para aliviar o comportamento inadequado e são xingados, obrigando a uma reação.

Se os portadores de homossexualismo usassem do bom sendo e praticassem seus atos entre quatro paredes essas confusões não aconteceriam.

Acontece que os LGBT fazem questão de se exibirem em público e querem a qualquer custo impor suas preferências aos que não curtem.]

As agressões verbais evoluíram para agressões físicas. Daniela*, 18 anos, levou murros no rosto, chutes na cabeça e desmaiou. A namorada dela, Maria*, 21, tentou defendê-la e também acabou atacada. “As imagens não saem da minha cabeça. Já estou acostumada a agressões psicológicas pelo fato de ser lésbica, mas nunca imaginei passar por tanto terror”, contou Maria. “Foi uma violência gratuita”, reforçou Daniela.

“Em luto pela impunidade”

 
“Sinto-me violentada no meu espaço de trabalho. Não tinha nem vontade de abrir a loja depois de tudo o que aconteceu. O meu desejo era de manter o estabelecimento fechado em luto pela impunidade. Não é possível que essa violência seja considerada algo normal, que essas pessoas saiam impunes e que os agressores responsáveis por espancarem a jovem, detidos e encaminhados pelas mãos do poder público sintam-se confortáveis para rir na nossa cara. Porque foi isso o que aconteceu. Mesmo com a polícia presente, continuavam a proferir termos agressivos com relação à sexualidade e à raça das vítimas.



[ raça só existe uma, que é a HUMANA;  diferenças de etnia não agridem as pessoas e não são motivos para observações de qualquer natureza. Já o aqui chamado 'sexualidade' é totalmente inadequado quando pratico em local público e mais ainda entre pessoas do mesmo sexo e deve ser repudiado e mesmo coibido.]


Mesmo após entrar na viatura, continuaram a proferir que elas eram uma doença e que eles tinham de matar todo mundo. Fomos à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e continuaram provocando as vítimas, falando que bateria na cara da ‘neguinha’. A pessoa não pode ser violentada por ser mulher, homossexual e negra. Gostaria de lembrar que o Balaio Café é um território de liberdade de expressão e diversidade sexual 

[o aqui chamado de "território de liberdade ... e diversidade sexual" é uma afirmação absurda e desprovida de qualquer amparo legal. 
É um ambiente que funciona em território brasileiro, portanto, sujeito as leis brasileiras e essas repelem práticas obscenas em locais públicos.
Se o café funcionasse em território de uma embaixada, a legislação seria a vigente no país representado - mas o tal café funciona em local público e tem que obedecer as leis do Brasil.]


 E, pelo resultado que vi na delegacia, sei que não vai dar em nada. Vão registrar apenas como uma lesão corporal. Enquanto não tivermos uma legislação ou um decreto que combata a homofobia, a impunidade, infelizmente, persistirá.”

Juliana Andrade Lima,

 
33 anos, dona do Balaio Café

“Até agora fragilizada”


 
“Estava com a minha namorada e um casal de amigas lésbicas nas proximidades do Balaio. Ao fim da confraternização, a minha namorada, por ter um estilo mais ‘homenzinho’, passou perto de uma das pessoas do grupo (de agressores). Ao fazer isso, imagino que um deles achou que ela tenha paquerado a mulher. 



Foi tudo muito rápido, eu só realmente notei o que estava acontecendo quando eu vi que ele avançou em direção a ela dando um murro e depois outro. O que mais me impressionou foi ver ele dando outro soco nela, o que a fez desmaiar. 


Tentei tirá-lo de perto dela, mas ele me empurrou, e eu caí para trás. Acho qualquer tipo de agressão algo totalmente errado, quanto mais um homem bater em uma mulher. Os amigos dele começaram a falar um monte de coisa. 

Estou até agora fragilizada com a situação, porque namoro há um ano e nunca passei por situação semelhante. Sempre andamos de mãos dadas e nunca aconteceu nada, exceto um episódio de agressão verbal em outro bar. 

[para que andar de mãos dadas? para que agredir as pessoas tendo uma conduta inadequada? façam o que quiserem, pegue sua "namorada", que você mesma chama de "homenzinho" e  ... com ela ou ele... mas entre quatro paredes e sem constranger as pessoas.] Mas nunca pensei que fosse chegar ao ponto de agressão física.”

Maria*,

 
21 anos, "vítima"

“Caí no chão desacordada”

 
“Eu estava com as minhas amigas, numa boa, [o que ela classifica "numa boa" era, no mínimo, agarração, bolinação entre duas mulheres, em local público. Essa conduta se for realizada por um casal hetero será denunciada e o casal corre risco até de ser alvo de processo.] quando um cara começou a nos xingar. Foi uma violência gratuita, sem explicação. 


Levei vários socos no rosto, até que caí no chão desacordada. Mesmo caída, ele continuou a me chutar. Enquanto ele me batia, outros dois seguravam as pessoas que se aproximavam para tentar apartar a briga e me tirar dali. Nunca os vi na minha vida, também nunca os vi lá no Balaio. Fui levada para uma parte reservada do café para ser socorrida e acordei um tempo depois. 

Quando fomos para a delegacia, os rapazes continuavam a nos provocar, debochando da gente, soltando provocações. Eles falavam que não seriam presos porque são ricos. Eles repetiam que os advogados livrariam a cara deles. Fiquei muito revoltada, foi tudo muito desproporcional. 

Fui para o hospital, passei por exames e fui medicada. Estou esperando resultado da tomografia para saber se tenho algo grave na cabeça.”

Daniela*, 

 
18 anos, "vítima"


O episódio abaixo mostra o atrevimento, o absurdo que devido a falta de princípios impera em nosso Brasil: 

Jovem é preso após dar "voadora" em PM que reclamou de som alto 
Segundo a Polícia Civil, o agressor quebrou uma das pernas de um militar e machucou o punho de outro PM.

Um jovem de 22 anos foi preso na madrugada desta segunda-feira (28/4) após agredir dois policiais militares em Planaltina - um deles teve que passar por cirurgia após quebrar uma das pernas. De acordo com a Polícia Civil, o agressor foi abordado pela Polícia Militar por volta das 2h50. Ele estava com um grupo que ouvia música, a partir do som de um carro, em alto volume, no meio da praça São Sebastião.
 

Ao ser abordado pela PM, o jovem começou a gritar e teve de ser contido pelos amigos. Segundo a Polícia Civil, no momento em que os militares checavam os documentos os outros envolvidos, o jovem "pulou e deu uma voadora" em um dos militares, que quebrou uma das pernas, e agrediu outro policial, que ficou ferido no punho. 

Ainda de acordo com a Polícia Civil, o agressor deu chutes e socos em outros policiais. Ele foi levado para a 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina), onde também agrediu um policial civil.  
 


[Causa de uma situação dessa: além da falta de limites que impera em nosso País, o maldito "politicamente correto" inibe a ação da Polícia.


Quando um policial vai abordar um marginal do tipo acima, tem que ir 'pisando em ovos', já que se aborrecer o elemento é denunciado e a turma dos 'direitos dos manos' fica logo contra o policial.


O mais grave é que as autoridades que comandam a polícia, em sua maioria,  também para mostrar serviço e até por temor as ONGs de m ... que defendem os 'direitos dos manos', em sua maioria optam por não defender o policial - a palavra do bandido sempre tem mais valor.


Nos bons tempos, quando a PM ou a Civil fosse abordar uns malas desse tipo - fazendo barulho as duas horas da manhã, certamente não são pessoas de bem - já chegava enquadrando os desordeiros, colocava todo mundo apoiado em um muro,  e não havendo um obrigava a  deitarem no chão ou se ajoelharem e dava um 'bacu'.

Mas, hoje em dia, infelizmente...] 

Fonte: Correio Braziliense

Nenhum comentário: