Manchete do Globo hoje: “Marcha por DG pede mais respeito”.
A notícia é sobre a manifestação de ontem pelo dançarino
morto na favela do Pavão no calçadão de Copacabana, liderada pela mãe de DG, a
indefectível Maria de Fátima da Silva, que tomou a frente tocando um bumbo e
sem se esquecer, é claro, de vociferar contra alguns policiais que acompanhavam
o “evento”. Como sempre acontece, a turma, de umas 200 pessoas, não se satisfez
com pouca bagunça e resolveu ir para a Rua Barata Ribeiro fechar o trânsito,
quando deitaram no chão “para lembrar as vítimas da violência policial” para
depois começar a cantar e dançar funk.
Após terem conseguido seu intuito de, sem
serem molestados, tumultuar o bairro inteiro durante horas, com reflexos nos
bairros vizinhos, lugares onde mora gente que paga seus impostos, a turma
resolveu voltar para as suas casas na favela, protegidas pela UPP, acender as luzes
pelas quais não pagam, tomar banho com água que vem de graça, ver suas TVs pelo
“GatoNet” e depois dormir o sono dos justos sem ter que se preocupar com as
dívidas dos seus IPTUs.
E ainda pedem mais respeito...
Caso DG: Polícia também estranha tanta articulação da mãe do dançarino morto
Uma pichação em um muro da favela junta o nome de Douglas ao
símbolo da facção criminosa Comando Vermelho – que traz a tradicional referência
ao fundador da quadrilha, Rogério Lemgruber (RL). A inscrição surgiu no dia
seguinte à morte do dançarino. Não se sabe o que seria o R.C. da pichação. O
“22”, antigo artigo do Código Penal que definia a inimputabilidade para os
deficientes mentais, é uma referência a “maluco”, irreverente, extrovertido.
A quem interessar possa:
Conversei informalmente, em momentos separados, com dois
moradores do Pavão-Pavãozinho-Cantagalo conhecidos meus, e ambos disseram a
mesma coisa: Daniel, o dançarino morto, tinha intensa e notória participação no
tráfico de drogas na favela.
Não quero afirmar nada com isso, até porque boatos são
comuns nessas situações, mas meus “informantes” se mostraram muito seguros
quando abordaram o assunto.
Aliás, como eu vaticinei ontem, a polícia também desconfia
de tanta verborragia da mãe de DG. Leiam o que diz Claudio Humberto:
O dançarino Douglas Pereira, o “DG”, participava de um
churrasco na favela, com outros moradores, incluindo “Pit-Bull”, um dos
traficantes mais procurados, quando a PM – alertada por denúncia – chegou. A
informação é de fontes da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Quem estava na festa
fugiu como pôde. “DG” e um amigo tentaram pular para a laje de uma creche no
meio do tiroteio. Atingido, “DG” bateu num muro e caiu na creche. O amigo se safou
e foi embora.
O tiroteio começou quando seguranças do traficante atiraram
na PM para “fazer contenção” e possibilitar a fuga do “Pit-Bull”.
A Polícia Civil também está convencida de que o dançarino
“DG” não foi torturado, e que teria morrido em decorrência do tiro e da queda.
Os PMs do tiroteio somente souberam no dia seguinte que
havia baleados. Foram outros PMs que recolheram o corpo de “DG”.
Policiais suspeitam
de que a mãe de “DG”, muito articulada, estaria sendo orientada para
“desmoralizar a polícia” e o governo estadual.
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