segunda-feira, 28 de abril de 2014

Mais respeito é o cacete!



Manchete do Globo hoje: “Marcha por DG pede mais respeito”.

A notícia é sobre a manifestação de ontem pelo dançarino morto na favela do Pavão no calçadão de Copacabana, liderada pela mãe de DG, a indefectível Maria de Fátima da Silva, que tomou a frente tocando um bumbo e sem se esquecer, é claro, de vociferar contra alguns policiais que acompanhavam o “evento”. Como sempre acontece, a turma, de umas 200 pessoas, não se satisfez com pouca bagunça e resolveu ir para a Rua Barata Ribeiro fechar o trânsito, quando deitaram no chão “para lembrar as vítimas da violência policial” para depois começar a cantar e dançar funk. 
Após terem conseguido seu intuito de, sem serem molestados, tumultuar o bairro inteiro durante horas, com reflexos nos bairros vizinhos, lugares onde mora gente que paga seus impostos, a turma resolveu voltar para as suas casas na favela, protegidas pela UPP, acender as luzes pelas quais não pagam, tomar banho com água que vem de graça, ver suas TVs pelo “GatoNet” e depois dormir o sono dos justos sem ter que se preocupar com as dívidas dos seus IPTUs.

E ainda pedem mais respeito...





Caso DG: Polícia também estranha tanta articulação da mãe do dançarino morto


Uma pichação em um muro da favela junta o nome de Douglas ao símbolo da facção criminosa Comando Vermelho – que traz a tradicional referência ao fundador da quadrilha, Rogério Lemgruber (RL). A inscrição surgiu no dia seguinte à morte do dançarino. Não se sabe o que seria o R.C. da pichação. O “22”, antigo artigo do Código Penal que definia a inimputabilidade para os deficientes mentais, é uma referência a “maluco”, irreverente, extrovertido.
A quem interessar possa:

Conversei informalmente, em momentos separados, com dois moradores do Pavão-Pavãozinho-Cantagalo conhecidos meus, e ambos disseram a mesma coisa: Daniel, o dançarino morto, tinha intensa e notória participação no tráfico de drogas na favela.

Não quero afirmar nada com isso, até porque boatos são comuns nessas situações, mas meus “informantes” se mostraram muito seguros quando abordaram o assunto.

Aliás, como eu vaticinei ontem, a polícia também desconfia de tanta verborragia da mãe de DG. Leiam o que diz Claudio Humberto:
O dançarino Douglas Pereira, o “DG”, participava de um churrasco na favela, com outros moradores, incluindo “Pit-Bull”, um dos traficantes mais procurados, quando a PM – alertada por denúncia – chegou. A informação é de fontes da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Quem estava na festa fugiu como pôde. “DG” e um amigo tentaram pular para a laje de uma creche no meio do tiroteio. Atingido, “DG” bateu num muro e caiu na creche. O amigo se safou e foi embora.

O tiroteio começou quando seguranças do traficante atiraram na PM para “fazer contenção” e possibilitar a fuga do “Pit-Bull”.

A Polícia Civil também está convencida de que o dançarino “DG” não foi torturado, e que teria morrido em decorrência do tiro e da queda.

Os PMs do tiroteio somente souberam no dia seguinte que havia baleados. Foram outros PMs que recolheram o corpo de “DG”.

Policiais suspeitam de que a mãe de “DG”, muito articulada, estaria sendo orientada para “desmoralizar a polícia” e o governo estadual.
 
 

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