22/04/2014 06h26
Ele passou 3h na mira de um revólver e levou socos no rosto e na barriga.
Assaltantes exigiam R$ 5 mil para liberar a vítima. Ninguém foi preso.
Uma mulher de 29 anos passou momentos de terror depois de ter sofrido
um sequestro relâmpago na noite de domingo (20), em Jundiaí (SP).
Segundo a vítima, que está grávida de cinco meses, ela passou mais de três horas nas mãos de dois homens depois de sair de uma igreja evangélica no bairro Eloy Chaves. Ela levou socos no rosto e um na barriga.
A vítima conta que acabara de sair da igreja e seguia por uma estrada quando foi surpreendida por um homem que parou no meio da pista. Em seguida, outro rapaz apareceu armado e a abordou pelo vidro do carro. “Eu freei bruscamente porque achei que iria atropelar aquele homem, mas de repente outra pessoa me abordou, mandou eu ir para o banco de trás e assumiu o volante. Passei no lugar errado e na hora errada”, relembra a mulher em entrevista ao G1 e que pediu para não ser identificada.
Durante o trajeto, a mulher diz que os suspeitos reviraram a sua bolsa e
pediram por dinheiro. Como ela não estava com nenhuma quantia, a dupla
seguiu até um caixa eletrônico ainda na cidade de Jundiaí.
“Eu disse para eles que não tinha dinheiro nenhum comigo. Comecei a
trabalhar há pouco tempo e cheguei a mostrar o comprovante da conta, mas
eles não deram atenção e exigiam dinheiro”, relembra.
Conforme boletim de ocorrência, a mulher foi até o banco e tentou retirar dinheiro da conta, porém sem sucesso. Ela lembra ainda que havia duas pessoas na agência, mas que não perceberam a movimentação estranha. “Eu estava chorando muito e sequei as lágrimas antes de entrar lá. Apesar de ter duas pessoas no local, eles disseram para eu não falar nada e não pedi socorro para ninguém, estava com medo demais para isso.”
Como não tinha conseguido retirar dinheiro da conta, a dupla pegou o celular da gestante e passou a ligar para a família dela exigindo um resgate no valor de R$ 5 mil. “Eu disse que eles podiam ficar com meu carro se quisessem, mas eles queriam ‘dinheiro vivo’ e ligaram sem parar para a minha família, mas ninguém atendia e fiquei desesperada”, conta.
Tortura psicológica
Ainda segundo o registro policial, a mulher conta que chegou a ser vendada e levada para um lugar ermo enquanto a dupla ligava para a família dela. “Todas as ligações eram feitas por viva-voz e a minha família também entrou em pânico. Teve um momento em que pedi para ser solta e um deles me deu um soco no rosto e na barriga”, relata a vítima.
Durante todo o tempo em que esteve com a dupla, a mulher, que está grávida de uma menina, diz que ficou sob a mira de um revólver e de constante ameaças. “Foi uma tortura psicológica sem tamanho. Eles me ameaçaram diversas vezes porque não tinha dinheiro. Foi um terror que eu não consigo explicar e não sei ao certo como consegui sair viva de lá”, relembra.
Depois de se convencerem que o resgate não seria pago, os rapazes levaram a mulher ainda com a venda no rosto para uma estrada de terra, onde a deixaram no veículo e fugiram em uma motocicleta. “Eles me deixaram presa no carro e mandaram só abrir o olho quando eles estivessem longe. Não sei como assumi o volante e consegui chegar de volta em Jundiaí”, afirma.
A mulher foi socorrida pela polícia e levada por familiares para o hospital onde passou por exames. Apesar de ter ficado com alguns hematomas, ela deve ficar em repouso e a filha passa bem. A polícia procura identificar os dois suspeitos, mas ninguém havia sido preso até a manhã desta terça-feira (22).
A vítima conta que acabara de sair da igreja e seguia por uma estrada quando foi surpreendida por um homem que parou no meio da pista. Em seguida, outro rapaz apareceu armado e a abordou pelo vidro do carro. “Eu freei bruscamente porque achei que iria atropelar aquele homem, mas de repente outra pessoa me abordou, mandou eu ir para o banco de trás e assumiu o volante. Passei no lugar errado e na hora errada”, relembra a mulher em entrevista ao G1 e que pediu para não ser identificada.
Passei no lugar errado e na hora errada "Vítima
Conforme boletim de ocorrência, a mulher foi até o banco e tentou retirar dinheiro da conta, porém sem sucesso. Ela lembra ainda que havia duas pessoas na agência, mas que não perceberam a movimentação estranha. “Eu estava chorando muito e sequei as lágrimas antes de entrar lá. Apesar de ter duas pessoas no local, eles disseram para eu não falar nada e não pedi socorro para ninguém, estava com medo demais para isso.”
Como não tinha conseguido retirar dinheiro da conta, a dupla pegou o celular da gestante e passou a ligar para a família dela exigindo um resgate no valor de R$ 5 mil. “Eu disse que eles podiam ficar com meu carro se quisessem, mas eles queriam ‘dinheiro vivo’ e ligaram sem parar para a minha família, mas ninguém atendia e fiquei desesperada”, conta.
Tortura psicológica
Ainda segundo o registro policial, a mulher conta que chegou a ser vendada e levada para um lugar ermo enquanto a dupla ligava para a família dela. “Todas as ligações eram feitas por viva-voz e a minha família também entrou em pânico. Teve um momento em que pedi para ser solta e um deles me deu um soco no rosto e na barriga”, relata a vítima.
Durante todo o tempo em que esteve com a dupla, a mulher, que está grávida de uma menina, diz que ficou sob a mira de um revólver e de constante ameaças. “Foi uma tortura psicológica sem tamanho. Eles me ameaçaram diversas vezes porque não tinha dinheiro. Foi um terror que eu não consigo explicar e não sei ao certo como consegui sair viva de lá”, relembra.
Depois de se convencerem que o resgate não seria pago, os rapazes levaram a mulher ainda com a venda no rosto para uma estrada de terra, onde a deixaram no veículo e fugiram em uma motocicleta. “Eles me deixaram presa no carro e mandaram só abrir o olho quando eles estivessem longe. Não sei como assumi o volante e consegui chegar de volta em Jundiaí”, afirma.
A mulher foi socorrida pela polícia e levada por familiares para o hospital onde passou por exames. Apesar de ter ficado com alguns hematomas, ela deve ficar em repouso e a filha passa bem. A polícia procura identificar os dois suspeitos, mas ninguém havia sido preso até a manhã desta terça-feira (22).
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