Presidente do Senado age como ‘líder do governo’ e não um magistrado
Publicado: 21 de abril de 2014 às 6:48 -Diário do Poder
Agindo como se fora líder do governo Dilma e não presidente do
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) – que foi apontado como
um dos padrinhos do ex-diretor da Petrobras Nestor Ceveró – já avisou
que vai apostar no argumento de interferência do Judiciário sobre o
Legislativo caso a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal
(STF), decida pela instalação de uma CPI exclusiva para investigar a
Petrobras.
No outro extremo, trabalhando com a possibilidade de a ministra optar pela CPI “combo” – que investigaria cartel de metrô e trens, em São Paulo, e o Porto de Suape, em Pernambuco -, a oposição já prepara, além de outro recurso ao Supremo, um esvaziamento da comissão. Calheiros reagiu às insinuações do senador Delcídio Amaral (PT-MS), de que ele se beneficiava da nomeação de Cerveró, apontando o petista como o amigo e orientador do ex-diretor da Petrobras, operador da compra superfaturada da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
As estratégias pensadas no Congresso são baseadas nas três possibilidades de decisão de Rosa Weber: enterrar de vez a CPI, acatado o mandado de segurança impetrado por petistas; entender pelo argumento da oposição e defender a comissão exclusiva da Petrobras; ou manter o que decidiu a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e mandar instalar a CPI “combo”, a saída encontrada para desviar o foco e blindar a presidente Dilma Rousseff, além de tentar atingir os adversários Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).
Mais do que se colocar como fiel aliado de Dilma, as atitudes do presidente do Senado têm origem em uma preocupação clara: as devassas na estatal podem respingar em aliados seus.
O presidente do Senado é padrinho político do presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que manteve encontros com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, quando este já havia deixado a petroleira e operava negócios na iniciativa privada, conforme indicam a agenda e cadernos de anotação do ex-executivo apreendidos pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. (Com informações da Agência Estado)
Comentários:
No outro extremo, trabalhando com a possibilidade de a ministra optar pela CPI “combo” – que investigaria cartel de metrô e trens, em São Paulo, e o Porto de Suape, em Pernambuco -, a oposição já prepara, além de outro recurso ao Supremo, um esvaziamento da comissão. Calheiros reagiu às insinuações do senador Delcídio Amaral (PT-MS), de que ele se beneficiava da nomeação de Cerveró, apontando o petista como o amigo e orientador do ex-diretor da Petrobras, operador da compra superfaturada da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
As estratégias pensadas no Congresso são baseadas nas três possibilidades de decisão de Rosa Weber: enterrar de vez a CPI, acatado o mandado de segurança impetrado por petistas; entender pelo argumento da oposição e defender a comissão exclusiva da Petrobras; ou manter o que decidiu a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e mandar instalar a CPI “combo”, a saída encontrada para desviar o foco e blindar a presidente Dilma Rousseff, além de tentar atingir os adversários Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).
Mais do que se colocar como fiel aliado de Dilma, as atitudes do presidente do Senado têm origem em uma preocupação clara: as devassas na estatal podem respingar em aliados seus.
O presidente do Senado é padrinho político do presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que manteve encontros com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, quando este já havia deixado a petroleira e operava negócios na iniciativa privada, conforme indicam a agenda e cadernos de anotação do ex-executivo apreendidos pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. (Com informações da Agência Estado)
Comentários:
Fernando Deusdara ·
Tem sim, o bando que colocou ele como Presidente do Senado.
Ele devia estar era na Papuda junto com seus asseclas.
Luiz Carlos Pacheco ·
Se você comanda um bando grande de bandidos, nada mais justo que seja elevado ao cargo máxima da organização. É a lógica do negócio, o Renan comanda bandidos e isso não vai mudar.
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