Algo a ser lembrado
O editorial do dia 23 de abril do jornal Zero Hora, O Papel dos Militares, é extremamente revelador. Nele podemos verificar o completo despreparo e incompetência da editoria deste periódico além, é claro, do seu já conhecido posicionamento esquerdista (grande novidade!).
O texto começa versando sobre um
suposto desconforto com que os militares vêem o registro feito pela imprensa e
as redes sociais dos 50 anos da Contra-Revolução de 31 de Março de 1964. A
causa seria, conforme o editorial, o fato de a esquerda estar no poder, “incluindo-se aí pessoas que
participaram diretamente da luta contra o autoritarismo, entre as quais a própria
presidente da República” ela mesma, a terrorista.
Imediatamente, passa a afirmar que as reportagens não estão omitindo o apoio e a participação dos diversos setores da sociedade e do governo no que é chamado “quebra da democracia”, numa tentativa patética de dar isenção ao texto.
Imediatamente, passa a afirmar que as reportagens não estão omitindo o apoio e a participação dos diversos setores da sociedade e do governo no que é chamado “quebra da democracia”, numa tentativa patética de dar isenção ao texto.
O cerne do texto, entretanto,
revela o quão imbecil, desinformada e leviana é a equipe editorial de Zero Hora: "Os militares alegam que foram chamados
para impedir a implantação do comunismo no país e que, pelo menos num primeiro
momento, cumpriram o dever constitucional de defender a população. Trata-se,
evidentemente, de uma falácia. Numa democracia, não é preciso fazer uso da
força para substituir governantes que desonram seus mandatos, como os próprios
brasileiros demonstraram posteriormente em 1992, no movimento de impeachment
que provocou a renúncia de Fernando Collor. Ninguém precisou pegar em armas nem
foi preciso colocar tanques nas ruas para mudar o governo em pleno mandato."
No primeiro trecho do parágrafo,
o brilhante jornal Zero Hora, classifica a ação dos militares como sendo uma
falácia, sob o argumento de que Numa
democracia, não é preciso fazer uso da força para substituir governantes que
desonram seus mandatos, como os próprios brasileiros demonstraram
posteriormente em 1992, no movimento de impeachment que provocou a renúncia de
Fernando Collor.
Ora... A falácia quem está cometendo são vocês editores
idiotas. Vocês precisam estudar, e muito. Precisam se informar antes de fazer
um texto de merda desses! João Goulart não apenas desonrou seu mandato. Ele
queria dar um golpe. Ele queria implantar as reformas de base no país que nos
fariam caminhar para o abismo comunista. Ou será que vocês não sabem disso? Vocês
acham que ele foi visitar a China comunista para conhecer a Grande Muralha é
isso?
Vocês, por acaso, têm noção da gravidade que foi o discurso feito por Jango aos sargentos no Automóvel Clube de São Paulo? Não, vocês não têm essa noção porque vocês são muito burros. Ali se pregava a quebra da hierarquia e da disciplina das Forças Armadas. E isso é grave. Militares, de qualquer país do mundo, são treinados e preparados para a guerra, para momentos de crise, e a integridade da instituição depende destes dois valores, inclusive para defenderem a segurança de vocês seus idiotas!
Vocês, por acaso, têm noção da gravidade que foi o discurso feito por Jango aos sargentos no Automóvel Clube de São Paulo? Não, vocês não têm essa noção porque vocês são muito burros. Ali se pregava a quebra da hierarquia e da disciplina das Forças Armadas. E isso é grave. Militares, de qualquer país do mundo, são treinados e preparados para a guerra, para momentos de crise, e a integridade da instituição depende destes dois valores, inclusive para defenderem a segurança de vocês seus idiotas!
Vocês se esquecem que estávamos
em plena Guerra Fria. Sonegam ao leitor a influência soviética nos partidos da
esquerda brasileira. Calam-se quanto ao treinamento de Luís Carlos Prestes em
terras comunistas com o objetivo de liderar o levante armado contra o país.
Ignoram as ações do serviço secreto soviético por intermédio de Ladislav Bittman,
agente tcheco, que forjou a influência norte americana nas ações daquele 31 de
Março de 1964.
Vocês, editores da Zero Hora, são incapazes de estabelecer uma ligação entre a Intentona Comunista de 1935 com os fatos que deram origem à ação militar para salvar o país daqueles que pregavam a implantação de um regime assassino que matou mais de cem milhões de pessoas ao redor do mundo, que calou a imprensa, e que destruiu a religião e os valores morais nos países que o experimentaram. Acaso é este o regime que vocês defendem? Acredito que sim, visto que nada dizem a respeito das violações dos direitos mais fundamentais que sofrem os cubanos, os norte-coreanos os chineses e mesmo os russos.
Vocês, editores da Zero Hora, são incapazes de estabelecer uma ligação entre a Intentona Comunista de 1935 com os fatos que deram origem à ação militar para salvar o país daqueles que pregavam a implantação de um regime assassino que matou mais de cem milhões de pessoas ao redor do mundo, que calou a imprensa, e que destruiu a religião e os valores morais nos países que o experimentaram. Acaso é este o regime que vocês defendem? Acredito que sim, visto que nada dizem a respeito das violações dos direitos mais fundamentais que sofrem os cubanos, os norte-coreanos os chineses e mesmo os russos.
Para completar a verdadeira
falácia, o editorial traça um paralelo com o que aconteceu com o presidente
Collor em 1992. Acontece que Collor não estava envolvido em, essas sim, “tenebrosas
transações” para transformar o país em uma ditadura (de verdade viu?), como
estava Jango. Não havia situação de quebra da hierarquia e disciplina nas
Forças Armadas.
Não havia um Brizola, tão idolatrado por vocês, que não passava
de um delirante ideológico que queria impor à força o regime comunista no
Brasil, recebendo financiamento de Cuba para fazê-lo (talvez Fidel tenha se
cansado da sua incompetência). [Fidel,
o tirano, cansou não só da incomPeTência do Brizola quanto da sua
desonestidade, tanto que sé se referia a ela como "el ladron".]
Não havia uma divisão dentro das três forças
singulares entre os legalistas e aqueles que queriam evitar o golpe vermelho. Collor
apenas foi condenado por corrupção, uma condenação da qual foi absolvido no
STF. E vocês querem comparar a situação de Collor com João Goulart... Vocês
ocultam que os simpatizantes de Jango pegaram em armas sim para defender o
presidente. A situação era incomparavelmente mais grave.
Não era uma simples
troca de governante seus burros: era a troca de um sistema democrático por um
totalitário! Censurar estas preciosas informações a seus leitores só pode ser
obra de pessoas que são ou ignorantes ou ideologicamente comprometidas com a “causa”.
(aliás, perto do Molusco, Collor é ladrão de galinhas!)
No prosseguir do editorial,
tenta-se separar os atuais integrantes das Forças Armadas daqueles “golpistas e
autoritários”. Ora... Não há separação, não há discordância. Há o que sempre
houve: Forças Armadas coesas e comprometidas com a liberdade, com a verdadeira
democracia e com os anseios do povo brasileiro, e não de um grupo político que
aparelha o Estado, as universidades, a imprensa e mesmo a Igreja.
Como arremate, o editorial
termina afirmando que o distanciamento histórico dos acontecimentos de 1964
permite uma avaliação mais serena da participação dos militares no “golpe”,
ressaltando que não se trata de revanchismo tal revisão, mas de se reavaliar o
passado para que os erros daquele período não se repitam. Destaca que os civis
e militares que protagonizaram aquele episódio (o 31 de março de 1964) não são
isentos de crítica mesmo que protegidos pela lei da anistia. O engraçado é que
a tal “revisão da história” só deve ser feita para os civis e militares que
realizaram a contra-revolução.
Calam-se quando se trata dos terroristas, aí
incluindo a Presidente da República e alguns atuais colunistas do jornal, que participaram
do planejamento ou da execução de seqüestros, homicídios, estupros e torturas inclusive de seus companheiros de causa
(justiçamentos). Estes, segundo o editorial, são isentos de críticas e de
culpabilidade, diferente daqueles. Recebem, aliás, polpudas indenizações paga
pelo bolso de todos nós brasileiros, inclusive dos editores de Zero Hora.
A editoria de Zero Hora produziu
um dos artigos mais infeliz, burro e idiota que eu já li. Poderiam ter feito
melhor. Poderiam ter começado com a idéia de que “apesar da justificativa de
salvar o país do comunismo, os militares acabaram endurecendo o regime...
blábláblá AI-5.... blábláblá exílio em Paris, Roma e Londres... blábláblá
censura.... blábláblá pobres estudantes e artistas lutando pela democracia...
blábláblá torturas nos porões da ditadura... blábláblá viva Lula e Dilma”. Seria
contestável também, mas muito mais verossímil.
Mas não. Quiseram criticar
justamente o ponto onde a intervenção dos militares foi justificada, necessária
e decisiva... O resultado: um editorial de merda.
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