domingo, 11 de maio de 2014

A arte de duelar com psicopatas: mais um neo-ateu usando fraudes contra Rachel Sheherazade é pego mentindo de forma enlouquecida

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No post anterior, falei da necessidade de um conhecimento fundamental para a direita: entender o funcionamento da mente dos psicopatas. Por causa da tese da moral psicopática, é esperado que os esquerdistas (especialmente aqueles da extrema-esquerda) se comportem exatamente como psicopatas enquanto abordam qualquer questão da política pública. Eu defendo que se nos prepararmos para enfrentar psicopatas, seremos muito mais criteriosos e perspicazes em nosso ceticismo diante do conteúdo proferido por eles.

Me foi pedido que eu refutasse um vídeo de 40 minutos de um tal de Pedro (vídeo este que fica ao final do post). Como de costume, encontrei várias e várias dezenas de fraudes intelectuais. E olhem que eu posso até ter esquecido uma ou outra fraude, mas entendo que todas aquelas mais importantes foram mapeadas e demolidas. O canal deste sujeito se chama “Ateu Informa”. Na verdade, melhor chamá-lo de “Neo-ateu desinforma”.

O discurso dele é o padrão da extrema-esquerda atual para tratar Rachel Sheherazade. Conforme esperado, ele usa um sem número de fraudes intelectuais para acusá-la de culpa por qualquer linchamento de inocentes.

Quase todo este post é focado na refutação à essas fraudes, mas deixarei algumas poucas linhas ao final para tratar de técnicas usadas por ele que devem ser utilizadas por quem é de direita. São técnicas de xingamento, acusação e ridicularização, todas elas essenciais na guerra política. A diferença é que Pedro usou essas técnicas enquanto proferia fraudes em uma quantidade vergonhosa. Se usarmos as mesmas técnicas enquanto refutamos as besteiras da extrema-esquerda com argumentos lógicos, é claro que estaremos em um patamar moral muito superior ao dele. Até por que seria impossível estar em um patamar moral mais baixo que Pedro…

Enfim, vamos começar o desmascaramento das fraudes:

0:10 – Ele começa afirmando o seguinte: “Hoje eu vou tentar fazer você entender que ciências sociais não são brincadeira de criança não”. Aqui ele tenta convencer o público de que conhece alguma coisa de ciências sociais. Ledo engano. O que veremos em todo o vídeo é um amealhar sórdido de fraudes intelectuais que no máximo parecem a prática mais suja da engenharia social.

02:10 – Após ele mencionar que “é um absurdo” o que ocorreu no Guarujá (e era mesmo), ele começa a falar de Rachel Sheherazade. As fraudes básicas que ele usa para fazer essa falsa associação eu já refutei aqui. Portanto, vou cuidar das fraudes mais elaboradas.

2:29 – Atenção quando ele diz que vai “provar” que a Rachel incentivava o crime. Só que as tais “provas’ serão todas fraudulentas, como você poderá notar.

2:40 – Fraude: dizer que os opositores criticam o governo por afirmarem que o “governo comunista tem um plano Illuminati”. Quem disse isso? Ninguém que tenha participado desse debate. Enfim, ele vai usar a falácia do espantalho mais vezes.

3:07 – Replay do truque, ao rotular seus oponentes: “bando de imbecil, vocês estão sendo manipulados” [aliás, o português da figura é assim mesmo, desastroso]. Engraçado é que para rotular o oponente de “manipulado” ele terá que apelar à uma teoria da conspiração, que é exatamente o que ele tentou satirizar nos adversários. Como se vê, Pedro é burro e precipitado. [A fraude em questão envolve usar a teoria da conspiração dizendo que "a Opus Dei é um poder político que manipula a opinião pública"]


3:13 – Fraude: “Conseguiram convencer vocês que só o poder político do governo é que manipula!”. O problema é que o único poder político ilegítimo, em termos de influência, é o governo. Isso por que o governo usa o nosso dinheiro. Quando ele diz que “manipulações surgem de vários lados, não apenas no governo”, se esquece de que a única manipulação imoral é a que vem do governo, pois é financiada com dinheiro de nossos impostos, além do mesmo governo ter o monopólio da coerção. Ou seja, ele sabe que está fraudando o debate de maneira deliberada para legitimar a coerção e manipulação feita pelo governo apoiado por ele.


3:30 – Fraude: ele repete que vai provar que as palavras de Rachel “foram um incentivo para o que está ocorrendo agora [o linchamento da mulher do Guarujá]“. Como já disse antes, estes truques já foram refutados aqui.


3:52 – Fraude: ele diz que depois que Rachel falou sua opinião, “muitas pessoas viram respaldo ao fazer linchamentos”. Mas ele não prova absolutamente nada disso. Pessoas falando “bandido bom é bandido morto” existiam há muito tempo (e nem foi isso que Rachel falou, muito pelo contrário). Então, a ideia de “respaldo só agora” é evidentemente uma invenção cretina.

4:00 – Fraude: ele diz que “a partir do que Rachel falou, as pessoas começaram, finalmente a falar, ‘sim, tem que fazer linchamentos’”. Dá para notar que ele não tem limites para mentir. 
Provavelmente isso ocorre por que ele é neo-ateu (não confundir com ateu tradicional, por favor). Neo-ateus são treinados a mentir em suas missões de fé para culpar religiosos “por causar guerras”, mesmo que todas as associações sejam mais falsas que propaganda de pasta de dente. O mesmo recurso será tentado por ele de forma alucinada contra toda a direita, como veremos. Em tempo: ele tem tantas provas de que as pessoas começaram “finalmente a falar ‘sim, tem que fazer linchamentos’” depois do discurso de Rachel como o tiozinho do sítio tem provas da existência da mula sem cabeça. Como sempre, o ceticismo do neo-ateu em relação à crendices é seletivo.

4:15 – Fraude: ele diz que “aconteceu um monte na Internet”. Ele quer dizer que surgiu “um monte” de vídeos na Internet. Qual a taxa de aumento? Qual a estatística? Qual a diferença entre “surgir vídeo” e existência de casos? Alias, o aumento progressivo do número de violência gravada é até explicado pela disseminação dos Smartphones. Mas nenhuma prova de que esse “aumento” é por causa da Rachel.

4:20 – Fraude: ainda com muita encenação (isso é que torna o esperneio dele mais divertido, pois sabemos tratarmos de alguém que mente por projeto), ele diz que “é obvio que um dia isso ia acontecer”. Como é? Ele quer dizer que o “linchamento de um inocente” é uma novidade? Realmente, ele não tem vergonha na cara. Como disse o comentarista Cidadão, temos a entrevista de José de Souza Martins em 2008 tratando o Brasil como o país dos linchamentos… É nisso que dá, Pedrinho, falar em ciências sociais sem ter a menor ideia do que isso significa.

4:50 – Fraude: ele chama o discurso de Rachel de “joguete político”. É quando ele manipula frases para confundir a audiência, colocando as críticas que ela faz ao governo na mesma classe de críticas que ela faz à violência contra o trabalhador. É claro que como ele vai fraudar o debate para atacar essa última classe de críticas da Rachel, ele quer condená-la por tabela por criticar o governo. É Pedrinho, não consegues disfarçar mesmo, não é? Em tempo: quase todo discurso humano é um discurso político. O problema é que quando Rachel simplesmente aponta os fatos, ela não pode ser acusada de “joguete político”, que é o discurso que falsifica a realidade. Enquanto isso, quem foi pego falsificando a realidade mais de 10 vezes até aqui (e não chegamos nem aos cinco minutos de vídeo) é o Pedrinho…

5:16 – Fraude: ele garante que depois da Rachel, surgiu o “orgulho do linchamento, que antes não existia”. Mais uma afirmação sem provas, como tudo que ele diz.

6:10 – Fraude: ele afirma que a fala de Rachel dizendo que o marginalzinho do poste era mais sujo que pau de galinheiro contra-ataca o argumento de quem diz que “pessoas não podem ser amarradas ao poste, por causa da presunção de inocência”. Como sempre, ele está mentindo. A frase de Rachel apenas aponta os fatos. Ninguém pode ser moralmente criticado (em um discurso dialético) por mencionar os fatos, que são mais claros que a neve. O burro do Pedrinho está tratando a apresentação de um fato como se fosse um argumento. Daí ele (provavelmente prevendo que alguém iria descobrir sua fraude) arruma uma distinção de emergência, dizendo que o problema está na forma irônica e sarcástica com que ela falou isso. Mas ironia e sarcasmo são legítimos na comunicação. Aliás, quem viu o vídeo de Pedrinho até aqui sabe que ele também usa ironia e sarcasmo. A diferença é que Rachel usou ironia e sarcasmo apontando os fatos, enquanto ele usa os mesmos recursos, só que enquanto lança uma fraude atrás da outra.

7:05 – Fraude: segundo ele, o problema é que Rachel fala para muita gente. Esse é outro tipo de argumentação bizarra. Se Rachel fala para rede nacional, sorte dela. Se Pedrinho tem poucas centenas de acessos, problema dele. O fato é que um argumento é moralmente válido ou inválido dependendo de sua lógica interna e da moralidade residente neste argumento, e não de “quantas pessoas vão ouvir”. O discurso dizendo que “o problema de argumento X está no fato dele ser falado em rede nacional” é digno de vergonha alheia.

7:25 – Fraude: para ele, o problema é que se Rachel fala em rede nacional, podem existir interlocutores que entendam errado o que ela diz. Eu vi na caixa de comentários do YouTube que esse energúmeno pretende ser advogado. Se for, avisem aos que se opuserem a ele no tribunal, pois suas fraudes são óbvias até demais. Fato jurídico: ninguém pode ser punido pela interpretação errada de suas ações. Na verdade, as evidências devem apontar os fatos. Se Rachel não incitou ao crime, e, supondo, a título de argumento, que alguém entendeu que ela tenha incitado ao crime, isso não configura nenhuma culpabilidade à Rachel. Por exemplo, Pedro pode ser acusado de ter propagado cerca de cinco ou seis dezenas de fraudes intelectuais em um vídeo de 41 minutos. Mas se alguém se suicidar por causa do vídeo dele, distorcendo o que ele falou, Pedrinho não será culpado deste suicídio. Mas isso é o básico de Direito, que, surpreendentemente, Pedro não conhece. Se ele já é um ignorante em Ciências Sociais, também o é em Direito. [Aliás, ele se entrega ao dizer que para tentar passar no exame da OAB, vai precisar "decorar" um tanto de coisas. Pois é. Decoreba é coisa de quem não entende o que lê...]

7:35 – Fraude: vejam a argumentação do infeliz, com a coleção de saltos indutivos: “É por isso que eu digo que se você é um jornalista em rede nacional e fala um negócio desses, sabendo que vai ter gente que vai entender errado, ou você é mal caráter ou você é ignorante”. Vamos rever as mentiras dele. Pedro mentiu ao dizer que o crime ocorreu por causa da opinião de Rachel. Também mentiu ao dizer que a quantidade de pessoas ouvindo uma frase culpa o interlocutor por um suposto entendimento errado desta frase. Outra mentira é quando ele diz que pessoas que podem ser compreendidas de forma errada sabem antecipadamente de todos os entendimentos errados que ocorrerão, e portanto, se responsabilizam por esses entendimentos errados. Aí é quando ele usa o método dizendo que Rachel é “mau caráter ou ignorante”. Mas como tudo que ele disse é fraude do início ao fim, sabemos que Pedro com certeza é mau caráter. Vamos corrigir essa “bosta” de opinião que ele vomita. Ninguém é responsável pela distorção do que disse, e o fato de algo ser expressado em rede nacional não configura nada contra um argumento apresentado. Quando alguém diz que uma pessoa “tem certeza” de que um determinado erro de entendimento vai ocorrer em cima de sua opinião tem que provar que realmente o acusado tinha certeza. Mais ainda: se a pessoa não “sabia” o que ocorreria, isso ainda não prova que ela deveria saber. Ou seja, o joguete dizendo “é mau caráter ou ignorante” não se aplica neste caso. Só no caso de Pedrinho, que ou é mau caráter ou ignorante. Na verdade, duvido que seja a segunda opção.

7:45 – Fraude: ele diz que Rachel ridicularizava “a presunção de inocência’. Não, ela ridicularizava um caso específico.

7:50 – Fraude: para esconder a fraude anterior, ele diz que “você não pode pegar um caso específico e isolar da sociedade”. Ele continua com a mesma farofa de sempre, dizendo que Rachel é responsável pelo entendimento errado do que ela falou. Cara de pau é pouco para o Pedrinho…

8:05 – Fraude: na sequência das duas fraudes acima, ele tenta o truque de dizer que “isso causa um efeito cascata…”. Falácia da bola de neve.

8:20 – Pausa para risadas: ele disse que vai fazer um vídeo sobre epistemologia. Fico imaginando esse palhaço falando de epistemologia. Ele vai ter que caprichar no decoreba, pois entender que é bom…

9:45 – Fraude com encenação: “Não, mas você tem responsabilidade, porra!”. Mas, como já vimos, qualquer pessoa em sã consciência sabe que ele está mentindo. Se eu disser “suma daqui” para alguém e essa pessoa entender que deve pegar e uma bomba para “se explodir”, o problema não está comigo. De novo: qualquer pessoa intelectualmente honesta percebe isso. Como Pedro é um prodígio da desonestidade intelectual, é claro que ele ou percebe que está mentindo (sendo um mau caráter), ou não percebe e é um ignorante.

10:10 – Fraude: é inacreditável, mas ele se revolta com o fato de Rachel ter dito algo que ele mesmo considera verdadeiro (e olhe que para um radical de esquerda considerar algo que alguém de direita disse como verdade é preciso de um verdadeiro milagre). Ele está bravo por que Rachel disse que o estado brasileiro está falido e é incapaz de dar segurança. Ué, se ficou bravinho, prove que ela está errada, oras. Mas como não pode provar que ela está errada…

10:30 – Fraude: ele afirma que Rachel disse que “tudo no universo é culpa do governo”. Mentira. Ela estava falando especificamente de segurança pública, cuja responsabilidade é do governo. Ela não falava em “tudo no universo”… O governo não deve ser responsável por “tudo no universo”. A percepção de que o governo deve se responsabilizar por tudo no universo ocorre apenas na mente enlouquecida de gente da extrema-esquerda, como Pedrinho.

11:10 – Fraude: ele vai dizer que “religião é política” e “estão usando vocês”. Ué, mas ninguém é mais “usado” do que Pedrinho por esse governo. Ele é um serviçal manipulado. Ou recebe verba do governo. Em tempo: religião não é “política”, mas pode ser usada politicamente sim. Mas esquerdismo é sempre política suja. Enfim, ele projeta sua religião política em outros que não tem a mesma fé política que ele. A parte mais divertida de analisar o vídeo de Pedrinho é saber que não é possível alguém ser mais manipulado do que ele. E ele ainda tem a cara de pau de dizer que os outros é que são “manipulados”.

11:40 – Fraude: acreditem se quiser, ele diz que “o problema dessa parte certa do que ela diz é que ela pode convencer o povo a acreditar no resto que ela disser”. Cá entre nós, eu já vi argumentador reclamando de erros lógicos do oponente, mas reclamar por acertos lógicos já é o fim da picada. Mas pelo menos Pedrinho não tem esse problema: ele não comete um acerto lógico sequer.

14:00 – Fraude: ele gasta alguns minutos para tentar vender a ideia falsa de que Rachel teria dito algo como “se a polícia não funciona, melhor buscar outra forma de agir”. Ou seja, um alegado “desprezo” pela ação policial. Essa fraude é tão grotesca que ela é refutada com um fato: a Polícia Federal elegeu a Rachel como a melhor jornalista do Brasil.

16:10 – Fraude: ele diz que a frase “a única coisa que resta ao cidadão de bem é se defender, claro” significa que “a única coisa que resta ao cidadão de bem é agir como essas pessoas agiram [ao linchar a mulher no Guarujá]“. Mas ele sabe que está mentindo ao fingir esse significado. O que Rachel quis dizer é que existem situações claras onde temos criminosos retintos atacando civis, assim como situações onde o cidadão só pode realmente se defender se não quiser ser vítima da violência. Mas qualquer pessoa que discorda disso estaria negando os fatos. Exemplo: imagine uma mulher que dê uma joelhada nos ovos de um sujeito tentando estuprá-la e consegue fugir. Quem afirmar que ela “só tinha essa opção, se não quisesse ser violentada” está apontando os fatos. O que é totalmente diferente de dizer que ela pode dar joelhadas em inocentes… Pausa: se alguém falou que refutar esse idiota seria um “desafio”, provavelmente se impressionou com os truques de encenação dele e com o empilhamento absurdo de fraudes em sequência. Mas que ele é muito frágil em termos lógicos, tornando a vida de seu refutador uma moleza, quanto a isso não há dúvidas. É por isso que eu digo: o segredo está em nos prepararmos para duelar contra alguém com falsidade digna de um psicopata, sempre que formos contra-atacar os radicais da extrema-esquerda. Depois dessa conscientização, tudo fica mais fácil.

17:00 – Fraude: ele diz que quando Rachel fala que “o que resta ao cidadão é se defender” isso significa que ela diz que o cidadão “tem que se defender”. Nada disso. É um fato que em situações de ausência do estado, a única coisa que resta a um cidadão é se defender, se isso for possível e se ele não quiser ser vitimado pela violência. Isso é uma constatação lógica. Por exemplo, se um estado não está presente e o cidadão é vítima da violência, o que resta a ele? Se tornar uma vítima ou se defender. Isso não diz que a pessoa “tem que fazer justiça com as próprias mãos”. Aliás, a legítima defesa é um direito do cidadão.

17:05 – Fraude: ele ataca Rachel por que ela diz que “o estado não faz nada e o cidadão ainda está desarmado”. Segundo ele, essa linha argumentativa convence os outros facilmente. Mas isso não é nem “linha argumentativa”, mas o apontamento dos fatos: (1) o cidadão está desarmado pelo estado, (2) o estado é ineficiente ao dar segurança para a população. Os itens (1) e (2) são verdadeiros. Ou ele prova que não são verdadeiros ou deveria ficar calado. Esse é o ponto da discussão. Como ele sabe que não pode refutar os itens (1) e (2), volta para o truque de dizer que “as pessoas podem se convencer a avançar para além de X”. Ou seja, a mesma ladainha fraudulenta com que ele iniciou o vídeo.

17:10 – Fraude: o discurso dizendo que “o cidadão está desarmado” é da direita, portanto “estão te manipulando”. A fraude aqui está em chamar o reconhecimento dos fatos (“o cidadão estar desarmado”) de manipulação. Errado. Manipulação seria se algum amiguinho do Pedro convencesse alguém de que o cidadão brasileiro tem a mesma liberdade que os norte-americanos quanto ao direito de se defender. Ou seja, ele é o manipulado tentando visualizar os outros como tal. Pedro discursa feito retardado.

17:40 – Fraude: aqui temos um discurso neo-ateísta detectado, quando ele finge que se alguém entende que há criminosos e civis está fazendo um discurso de “bonzinhos contra malvados”. Ele também diz que isso é igual ao discurso que faz alguém entrar em um avião e se jogar no World Trace Center ou iniciar as Cruzadas. O débil mental não percebe que as Cruzadas ocorreram por motivos estratégicos e que a ação de terrorismo suicida não tem absolutamente nada a ver com uma ação de auto-proteção. Quer dizer, a reação de um cidadão honesto a criminosos, o ataque ao World Trade Center e as Cruzadas estão tão próximos um do outro quanto uma bola de futebol, um comprimido de Dorflex e um DVD da Rihanna.

19:00 – Uma sucessão incrível de fraudes intelectuais, mas como ele descamba para o neo-ateísmo mais infantil e oligofrênico, melhor citar as rotinas mapeadas mostrando fraudes que essa escória usa para tentar culpar os cristãos pelo nazismo. Ler a sub-seção Ad Hitlerum.

23:20 – Fraude: ele afirma que o comunismo só “matou gente por que ocorreu no meio de guerras mundiais”. Será que o Pedrinho não tem vergonha? No Cambodja (em 1975) não havia nenhuma “guerra mundial” e o regime de Pol Pot exterminou um terço da população do país. Na China, a revolução de Mao ocorreu em 1949, um bom tempo depois da Segunda Guerra Mundial. Ademais, as guerras mundiais não justificam que um governo extermine seu próprio povo, como fizeram os russos. Ou seja, comunistas matam por que seguem uma doutrina criada por psicopatas com sede de sangue.

24:45 – Fraude: para ele, quem critica o governo está “demonizando o estado”. Na verdade, não se cria algo que já existe. O estado tem o poder de coerção sobre o cidadão e recebe impostos abusivos para desarmar o cidadão. Apontar os fatos em relação ao que o governo hoje representa não é “demonização”. Se ele acha que as pessoas não devem reagir contra isso, ou ele é mau caráter ou é ignorante. Ops, esqueci que eu já havia eliminado a última hipótese.

25:30 – Momento divertido: ele diz que “isso [demonização] é estratégia política”. Só que o que o Pedrinho faz durante todo o seu vídeo senão demonizar seus opositores? Ou seja, ele não tem moral nenhuma de reclamar da estratégia política oponente. Por exemplo, quem assistir o vídeo dessa figura poderá, com toda legitimidade, apontá-lo como mau caráter, sórdido, desonesto, manipulado, paga pau do governo e daí por diante. Eu estou usando apenas o mesmo tom dele, só que amparado pelos fatos, enquanto ele se sustenta em fraudes. E é exatamente pelo fato dele se sustentar em fraudes do início ao fim de seu discurso que posso rotulá-lo com muito mais severidade ainda.

25:40 – Fraude: “direita e esquerda nem deveria ser usado mais”. Brincou que vai usar o truque de dizer que não há diferença entre direita e esquerda? (risos).

26:40 – Fraude: “vocês que acreditam na dicotomia entre esquerda e direita são massa de manobra”. Na verdade, quem se deixa enrolar pela ideia de que não há dicotomia entre esquerda e direita (o que é o mesmo que dizer que não há diferença entre estuprar e não estuprar) é que está sendo manipulado pelo discurso omitindo que direita e esquerda se posicionam em campos opostos em dilemas. Ou seja, não dá para superar dilemas como ser servil ou não ao estado, ser individualista ou coletivista, ser democrático ou totalitário, etc. Em tempo: ele gastou tanto esforço para dizer que “superou esquerda e direita”, mas tentou usar a fraude esquerdista dizendo que nazismo é de direita. Fraude essa já refutada aqui, aqui e aqui.

27:10 – Fraude : “nazismo é de direita por que não é igual ao marxismo”. Rotina já refutada nos links que citei anteriormente. Basicamente, é o mesmo que dizer que “Vasco não é um time de futebol por que não é o Flamengo”. É o típico truque de manipulação de categorias, que só engana débeis mentais.

28:20 – Fraude: “esquerda é igualitarismo, por isso nazismo não é de esquerda”. Esse truque é o mesmo que dizer que o bandido é sempre inocente por que “se declara inocente” ou a mulher adúltera é sempre fiel por que diz que “não é isso que o marido traído está pensando”. É Pedrinho, aqui não vai passar uma fraude sequer. Estou mapeando o comportamento de alguém que ou é um psicopata ou age igual a um. Nos três links que citei acima esta rotina de dizer que “esquerda é igualitarismo” está definitivamente esmagada.

28:29 – Comédia: já que ele tenta pela enésima vez o truque de dizer que quem é de direita está “sendo manipulado, seu idiota”, relembro as últimas duas fraudes que ele tentou. Essas fraudes tentadas demonstram que ele está sendo manipulado por algum professor doutrinador que abusou de sua inocência. Quem leu e foi estudar, livrando-se da doutrinação marxista, já não cai mais nesses truques. Em tempo: quando for tentar convencer a plateia de que se “superou direita e esquerda”, evite usar tantos truques da extrema-esquerda, pois assim você entrega o ouro, Pedrinho… Entendeu, Pedrinho, seu manipulado, idiota, retardado?

29:50 – Fraude: mais uma vez ele tenta encontrar falhas em uma citação de Rachel que apenas aponta os fatos. Ela diz: “O Estado é omisso. A polícia, desmoralizada. A Justiça é falha. O que resta ao cidadão de bem, que, ainda por cima, foi desarmado? Se defender, claro! O contra-ataque aos bandidos é o que eu chamo de legítima defesa coletiva de uma sociedade sem Estado contra um estado de violência sem limite”. O doidinho não consegue refutar nada disso e fica irritado.


31:20 – Fraude: diz ele que “Yves Gandra denunciou o PNDH3, portanto não gosta de direitos humanos, e você está manipulado pela Opus Dei”. Engraçado que o sujeito tentou ridicularizar os oponentes dizendo que eles “acusam o governo de ser Iluminatti” (ou seja, ele criou um espantalho) e o próprio usa uma teoria da conspiração para colocar o Opus Dei na lista de organizações “contra direitos humanos”. Primeiro: Pedrinho e seus amigos da ultra-esquerda jamais representaram os direitos humanos. Segundo: a crítica de Yves ao PNDH3 denunciava o mau uso da expressão “direitos humanos”, e só, sem falar nada contra os Direitos Humanos em si. Terceiro: o discurso de Yves é de quatro anos atrás e nem foi citado na defesa atual a Sheherazade. Fica evidente a desonestidade intelectual. Pedrinho, além de mais um ultra-esquerdista mau caráter, é também um adepto de teorias da conspiração da pior espécie. É o mesmo tipo de gente que Nicolás Maduro. A diferença é que Maduro ganha dinheiro fazendo teorias da conspiração contra os oponentes (“os Estados Unidos querem acabar com a Venezuela”), enquanto Pedrinho, aparentemente, não leva nada. Está provado por que ele é o manipulado da história…

31:30 – Fraude: ele esperneia ao dizer que “Opus Dei é instituição política”. Não, não é. É uma instituição religiosa. E eles são bem ruinzinhos em guerra política.

34:00 – Fraude (combo): defesa da censura de Rachel. Para isso, basta ver o texto onde refuto todas as fraudes de Yuri Grecco neste sentido.

35:00 – Propaganda: aqui é o truque de auto-promoção que os neo-ateus aprenderam desde cedo. Basta dizer “eu pondero mais antes de tomar minhas decisões, estudo muito e blá blá blá”. O problema é que com tantas fraudes como as que mapeei aqui, fica claro que Pedrinho tem a mesma racionalidade de um babuíno.

39:40 – Momento priceless: “Eu posso discordar de você, mas não preciso ficar falando que você é o demônio”. Ué, mas foi exatamente isso que ele fez o vídeo inteiro. Ele demonizou todas as pessoas racionais que não caíram no discurso da esquerda de apologia ao crime, usou um sem número de jogos sujos, um empilhamento grotesco de fraudes intelectuais e uma quantidade de técnicas de ridicularização. Ou seja, não é possível alguém ganhar de Pedrinho em termos de demonização de oponentes. Alguém pode até chegar perto, mas superá-lo? Não há como. Mas isso só mostra o nível da hipocrisia dele. É o nível da psicopatia.

Em suma, essas são as principais fraudes. Para além disso, existem os métodos retóricos que ele usou e que acho interessante serem utilizados pela direita também. Ou seja, se alguém quiser refutar Pedro e suas mentiras em algum vídeo no YouTube, recomendo prestar atenção especial a essas dicas.


Dica 1: ridicularizar sempre (recomendável)
Observe em várias instâncias do vídeo (especialmente em 30:35) quando ele ridiculariza seus opositores. Segundo as regras de Pedro, não há limites para a ridicularização. O recurso de usar a “voz de retardado para citar discursos opositores” é nítido. O detalhe é que como Pedro mentiu feito louco, conforme mostrei, qualquer um refutando-o pode citá-lo usando o mesmo tipo de recurso. Ele acabou de nos dar um exemplo de como se faz para ridicularizar um oponente na guerra política. Cabe à direita usar o mesmo recurso contra ele. (Isso especialmente para quem quiser usar vídeos em seus intentos, é claro)

Dica 2: xingar sem limites (recomendável)
Sempre que estiver falando de discursos da extrema-esquerda, aproveite para falar em direção ao vídeo, xingando seus interlocutores da esquerda. Dizer coisas como “você é um idiota” ou “você é um imbecil”, sempre que se referir aos crentes da esquerda, é um padrão a ser utilizado. Atenção: não se refira a pessoas em especial, para evitar processos. Use sempre “você que defende X” ou “você que apoia Y”.

Dica 3: definir o oponente como manipulado, sempre (recomendável)
A definição do oponente como alguém “manipulado” é útil pois isso serve para tirar a legitimidade das ideias do outro. Ou seja, enquanto alguém se vende como alguém com “ideias claras, alcançadas através de estudo e reflexão”, as ideias do oponente são apresentadas como falsas e o adversário somente as aceitou “por que foi manipulado”. Mesmo que fique bem claro que as ideias de Pedro são todas mais falsas que menstruação de travesti, ele usa o recurso da ênfase para dizer que os adversários dele é que “foram manipulados”. Ele também usa a estratégia da repetição.

Dica 4: pedir moderação enquanto se pratica tudo isso (recomendável)
O vídeo de Pedro é claramente um discurso de lançamento de ódio contra direitistas que apoiaram Rachel Sheherazade. Ao mesmo tempo, ele diz que “o discurso de ódio é inaceitável”. Como ele faz isso? Simples. Ele usa essa técnica para fingir que o oponente é que está lançando “discurso de ódio”, enquanto o dele é de moderação. Mas quando você ver essas técnicas todas sendo utilizadas para demonizar o oponente com jogos sujos, notará que não é possível superar Pedro em termos de “discurso de ódio”. Aliás, o discurso de demonização não é um problema moral se estamos apontando os fatos. O problema é que Pedro não possui nada além de fraudes intelectuais enquanto executa suas verbalizações.

Dica 5: demonstre indignação com a ideia do oponente (altamente recomendável)
Lembram-se do texto Pelo fim da direita conformista e o advento de uma direita indignada? Pois bem. O vídeo de Pedro é um ótimo exemplo desta técnica. Lembre-se que ele executa a técnica de se mostrar altamente indignado (e inconformado) com a opinião adversária enquanto executa fraudes. Temos que usar o mesmo tipo de indignação para tratar tudo que os esquerdistas dizem enquanto lançamos a verdade sobre os fatos. Preste atenção em especial nesse quesito, pois o nível de indignação que mostramos em relação ao discurso oponente resultará no nível de ação política que será exercida contra o oponente. Ou por que você acha que eles conseguiram censurar Rachel tão facilmente? (Aliás, recentemente Rachel renovou com o SBT e em breve terá um programa solo, onde poderá opinar. Mas que a esquerda teve uma vitória temporária, isso é um fato. Eles conseguiram isso por terem sido indignados o suficiente enquanto protestavam contra Rachel, mesmo que mentissem até dizer chega.)

Dica 6: faça aulas de teatro (use com moderação)
A encenação é importantíssima para definir como seu oponente será percebido. A título de curiosidade, quem quiser pausar o vídeo de Pedro algumas vezes e avaliar a leitura corporal, notará com facilidade que quase tudo que ele faz é encenação teatral. Toda indignação dele é fingida e refutada por sua linguagem corporal. Ele sabe que está mentindo. Entretanto, se você estiver dizendo a verdade, por que não usar tons adequados para fazer com que a plateia perceber suas ideias com mais intensidade? Deve-se tomar cuidado adicional, pois recomendo que ridicularizemos a esquerda sempre que ela estiver encenando. No caso, portanto, eu defendo que não devemos tomar a encenação como um padrão comportamental, mas apenas como um recurso a ser usado contra alguém usando encenações teatrais. Para um revide ao Pedrinho, seria bem interessante, por exemplo.

Dica 7: o oponente sempre diante de duas opções: mau caráter ou ignorante (use sem moderação)
Após todos os métodos serem utilizados, recomenda-se apontar o oponente, por aceitar a ideia dele, como “mau caráter ou ignorante”. Segundo Pedro, quem apóia Rachel é “a favor de violência, portanto é mau caráter ou ignorante”. Mas como todas as frases que ele profere em seu discurso são fraudulentas, podemos retornar a pergunta a ele: “Pedro, ou você é mau caráter ou ignorante?”. Eu aposto na primeira opção.

Enfim, essas dicas mostram como podemos aprender com nossos oponentes, e Pedro fornece um exemplo vivo de tomo usar sete técnicas fundamentais para interação na guerra política. Mas, como sempre, todas as técnicas dele são amparadas por fraudes.  Para estarmos em uma posição oposta no espectro moral, basta usarmos as mesmas técnicas, mas amparados pela lógica e pelos fatos.

Em relação ao comportamento vergonhoso de Pedrinho, temos mais um motivo para sermos contra o estado inchado da esquerda. O nível moral das pessoas que vão para o exército de defesa do estado inchado é o deste tal do canal “Neo-Ateu Desinforma”. Sempre são pessoas sem o menor traço de escrúpulo, honra e dignidade.  Será que estou exagerando? Então veja o vídeo abaixo:


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