- 09/05/2014 19h46
- Brasília
Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil
Edição: Wellton Máximo
O Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento recebeu hoje (9) laudo de exames realizados em Weybridge,
na Inglaterra, para determinar o tipo de encefalopatia espongiforme
bovina (EEB), conhecida como doença da vaca louca, que atingiu um animal
em Mato Grosso. De acordo com nota divulgada pela pasta no início da
noite, o documento concluiu que as características apontam um caso
atípico (tipo H), que costuma ocorrer em animais mais velhos. Trata-se
de uma manifestação rara, não associada à ingestão de ração contaminada e
com menor risco de disseminação.
Citando o laboratório, o ministério informou que “as informações observadas (…) não mostram nenhuma das características que apontariam para um caso clássico da enfermidade. Ao contrário, reforçam a consistência de um caso atípico”. O Ministério da Agricultura fez testes no Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro-PE), que indicaram a presença da doença. Para cumprir o protocolo da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e determinar o tipo de manifestação, também encaminhou amostras para o laboratório de confiança da entidade no Reino Unido.
A pasta também iniciou uma investigação epidemiológica em campo, sacrificando e testando 49 bovinos contemporâneos do animal que desenvolveu a doença, mas os resultados deram negativo. Fiscais do ministério detectaram a suspeita em 19 de março em um frigorífico da JBS/Friboi. A empresa e o governo garantiram que a carne não chegou ao mercado de consumo. Segundo o ministério, a situação demonstrou “capacidade de resposta rápida do serviço veterinário oficial brasileiro”.
Até o momento, dois países anunciaram a suspensão das importações da carne brasileira por causa do caso de EEB. Egito e Peru anunciaram embargo de 180 dias para o produto. O Egito impôs restrições somente ao estado de Mato Grosso, enquanto o país latino-americano suspendeu as compras de carne originária de todo o país.
De acordo com a nota do Ministério da Agricultura, a partir de agora, “as embaixadas brasileiras e o serviço veterinário oficial do Brasil estão preparados para fornecer quaisquer esclarecimentos aos parceiros comerciais que os solicitem ou eventualmente criem restrições comerciais temporárias”.
Citando o laboratório, o ministério informou que “as informações observadas (…) não mostram nenhuma das características que apontariam para um caso clássico da enfermidade. Ao contrário, reforçam a consistência de um caso atípico”. O Ministério da Agricultura fez testes no Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro-PE), que indicaram a presença da doença. Para cumprir o protocolo da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e determinar o tipo de manifestação, também encaminhou amostras para o laboratório de confiança da entidade no Reino Unido.
A pasta também iniciou uma investigação epidemiológica em campo, sacrificando e testando 49 bovinos contemporâneos do animal que desenvolveu a doença, mas os resultados deram negativo. Fiscais do ministério detectaram a suspeita em 19 de março em um frigorífico da JBS/Friboi. A empresa e o governo garantiram que a carne não chegou ao mercado de consumo. Segundo o ministério, a situação demonstrou “capacidade de resposta rápida do serviço veterinário oficial brasileiro”.
Até o momento, dois países anunciaram a suspensão das importações da carne brasileira por causa do caso de EEB. Egito e Peru anunciaram embargo de 180 dias para o produto. O Egito impôs restrições somente ao estado de Mato Grosso, enquanto o país latino-americano suspendeu as compras de carne originária de todo o país.
De acordo com a nota do Ministério da Agricultura, a partir de agora, “as embaixadas brasileiras e o serviço veterinário oficial do Brasil estão preparados para fornecer quaisquer esclarecimentos aos parceiros comerciais que os solicitem ou eventualmente criem restrições comerciais temporárias”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário