O biliardário Eike Batista que ganhou R$ 10 bilhões de subsídios do
BNDES e quebrou. Quem paga a conta? Os pobres do Minha Casa, Minha Vida.
A presidente Dilma Rousseff não consegue vocalizar o que pensa. No
popular, não diz coisa com coisa. Talvez até consiga pensar, mas a sua
dificuldade de expressão é assustadora. No entanto, a má fé e a
esperteza que nela habitam faz com que aqueles dois neuroniozinhos
maldosos e mal formados produzam muitas mentiras, especialmente para os
mais pobres. Dilma é cobra criada por Lula, um especialista em enganar
as pessoas mais humildes, fingindo-se uma delas. Logo ele, que entrou na
política com uma mão na frente e outra atrás, virou o maior pelego da
história do sindicalismo nacional e hoje fatura dezenas de milhões com o
seu Instituto Lula, fazendo palestras de fachada para empresas a quem
serve como lobista.
Ontem Dilma fez uma leitura safada da crítica que a Oposição tem
dirigido aos subsídios que ela tem dado a grandes empresas. Aos mais
ricos. Aos que menos precisam. Distorcendo a critica, quis carimbar nos
adversários que eles são inimigos dos subsídios do programa Minha Casa,
Minha Vida. Dilma
disse que o governo federal está usando dinheiro dos tributos pagos
pelos
brasileiros para beneficiar a parcela mais necessitada da população. “Esse país
tem de ser um país para aqueles que mais precisam, de nada adianta o governo
federal ajudar os que menos precisam”, discursou a presidente. Ora, ninguém questionou em nenhum minuto este programa habitacional.
Para repor a verdade, informamos que em 2013 o governo Dilma destinou R$
52 bilhões para o Minha Casa, Minha Vida. De outro lado, neste mesmo
ano, o BNDES emprestou, principalmente para grandes empresas, R$ 194
bilhões. Quatro vezes mais, praticamente. A juros subsidiados. Altamente
subsidiados. Grandes empresas são ricas e poderiam buscar dinheiro em
bancos privados.
O que justifica que, hoje, a JBS-Friboi deva R$ 30
bilhões para o BNDES? Simples! Júnior Friboi é candidato ao governo do
estado de Goiás, pelo PMDB. É amigo do Lula. E a OGX, de Eike Batista,
que está quebrada e deve mais de R$ 10 bilhões para o banco estatal?
Ora, Eike era o queridinho da Dilma, o modelo de empresário bem sucedido
da era petista. Isto sem falar nos negócios do banco estatal com a
Telemar, aquele mesma que botou dinheiro na mão do filho do Lula e que
depois foi comprada pela Oi. Somente estas três operações custaram mais
caro do que todo o dinheiro que a Dilma botou no Minha Casa, Minha Vida,
no ano passado.
Prestem atenção! Toda a estratégia de Dilma e Lula, que governaram para
meia dúzia de ricos e deram migalhas para o resto da população, é se
colocar ao lado dos pobres e carimbar a Oposição como defensora dos
ricos. Pobres contra ricos. Luta de classes. Com este objetivo sórdido,
os dois petistas acabam de produzir uma nova e escandalosa teoria
econômica, a de que quanto mais inflação, mais emprego. Há muita mentira
na numerologia do PT. Eles são especialistas em maquiar números, mas
não estão se entendendo mais. Mercadante e Mantega bateram cabeça para
que, finalmente, ficasse confirmado que eles estão congelando preços
para conter a inflação.
Dilma e Lula não tem o que mostrar ao país em termos de obras e
realizações. Chega a ser patético ver a Presidente da República correndo
o país feito uma alucinada para formar alunos do Pronatec, um programa
que não existiria sem o dinheiro arrancado das ricas empresas que
contribuem para o Sistema S e que são responsáveis por 80% das
matrículas do programa. Não há obras. A Copa das Copas é um fracasso que
só entregou 41% do prometido. A inflação está de volta. Resta, então, a
mentira. A mentira que ontem produziu da boca da Dilma que a Oposição é
contra subsidiar programas para os pobres. E da boca do Lula que a
Oposição quer só um pouquinho de desemprego. Eles são perigosos. Eles
vão fazer o diabo para não perder a eleição. Não vamos ficar calados.
Como diz Aécio Neves, para cada mentira que eles contarem, vamos dizer
umas dez verdades na cara deles.
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