Por Nilson Borges Filho (*)
Os
marqueteiros da candidata Dilma Rousseff perderam uma boa oportunidade
de ficarem calados. O programa eleitoral do PT, na verdade peça de
propaganda para a reeleição da sua candidata à presidência, foi de um
descaramento e tanto. O mau gosto prevaleceu, a verdade foi deturpada e o
terrorismo barato foi a tônica da ladainha petista no horário eleitoral
gratuito na última quinta-feira.
Um
Lula exaltado – quase que perdendo totalmente a compostura – feito um
biruta de aeroporto, que oscila ora para um lado ora para outro, sugere
que os petistas que cometeram falcatruas devem pagar pelos malfeitos. A
bancada petista na Papuda não deve ter gostada nem um pouco da
sinceridade do guru da seita.
Quando
estourou o escândalo do mensalão, Lula afirmou categoricamente que o
seu partido devia desculpas à sociedade pelas malfeitorias praticadas e
que se sentia traído. Até hoje foi incapaz de dizer os nomes dos
traíras.
Mais tarde, emparedado pelos mensaleiros, passou a defender a
tese de que o processo que condenou pesos pesados do petismo tinha sido
um julgamento 80% político. Até hoje foi incapaz de dizer qual o método
científico que utilizou para chegar a esse percentual.
O
partido da esperança está com medo, o Lulinha paz e amor se transformou
num homem raivoso e destemperado, incentivando os torcedores a se
deslocarem até aos estádios montados em jumentos. A falta de
infraestrutura trará o caos nos dias dos jogos. As manifestações
populares contra os gastos obscenos destinados aos preparativos para a
Copa do Mundo batem às portas do governo e atingem a imagem de gestora
implacável da presidente Dilma.
Os
hospitais públicos são depósitos de uma população doente jogada à
própria sorte. Pessoas morrem diariamente nos corredores dos hospitais
da rede pública por falta de atendimento. O que se discute é o presente
de um País que há 12 anos deu um passo em falso, cujo povo foi
ludibriado por falsas promessas.
O
que se pretende é um futuro seguro com mudanças que assegurem aos
brasileiros uma vida com um mínimo de qualidade. O que o povo deseja é
poder sair às ruas e ter a certeza de que voltará são e salvo para o
convívio familiar. O que se quer é um país de governantes que não sejam
cúmplices de políticos travestidos de assaltantes dos cofres públicos.
Mais
de 70% dos brasileiros desejam mudanças sim, porque o presente não lhes
satisfaz. E são esses 70% que rejeitam tudo que aí está e apostam num
salto de qualidade para um futuro melhor, sem o monstro da inflação a
atormentar.
Nunca se
roubou tanto quanto hoje em dia. Se investigações ocorreram devem-se em
grande parte à vigilância dos meios de comunicação. As últimas
pesquisas de opinião que mostram o desgaste do lulopetismo e a queda de
aprovação da presidente Dilma amedrontam a cúpula partidária. O medo
tomou conta dos apoiadores da candidata Dilma Rousseff.
Muitos
partidos estão prontos para abandonar o barco petista. O programa do PT
veiculado na quinta-feira é prova de que o governo começa a fazer
água.
E, diga-se de passagem, exalando um cheiro ruim.
Aqueles
que davam como favas contadas a reeleição da atual presidente chegaram a
conclusão que o candidato Aécio Neves está no páreo. E já é visto por
uma expressiva parcela dos eleitores como sendo o melhor candidato para
fazer as mudanças. Com o menor índice de rejeição entre todos os
candidatos, Aécio Neves é a esperança dos que esperam por um Brasil
melhor.
BLOG do Aluizio Amorim
BLOG do Aluizio Amorim
(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em Direito e articulista colaborador deste blog.
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