Presidente da Fifa diz que insatisfação dos brasileiros em relação à Copa tem a ver com promessas não cumpridas
O
presidente da Fifa, Joseph Blatter, alerta que, para mudar o Brasil, a
sociedade brasileira terá de ter "vontade de trabalhar" e admite que a
insatisfação do povo em relação à Copa do Mundo tem uma relação direta
com o fato de que promessas de melhoria do país não foram implementadas.
Em mais uma alfinetada no governo de Dilma Rousseff, Blatter alerta que o projeto do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi adiante.
A menos de um mês para a Copa do Mundo, a Fifa vem adotando uma estratégia de se distanciar da crise no Brasil e deixar claro que, se há algo a protestar, o foco deve ser o governo.
Na semana passada, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, já apontou nessa direção, insinuando que Dilma não assumiu um papel mais central na organização da Copa, como tinha ocorrido com Lula.
Agora, em entrevista à rede pública suíça, é Blatter que insiste que os protestos estão ligados com a incapacidade do governo de atender à população. "Eu sei bem dessa situação", declarou. "Não podemos contentar a todos. Isso não existe. Os brasileiros estão um pouco insatisfeitos. Muita coisa foi prometida a eles", explicou.
Na visão de Blatter, os projetos que Lula queria implementar no País não foram adiante, como planejado. Mas ele insinua que parte da responsabilidade é da sociedade. "O Brasil é a sexta maior economia do mundo e, quando Lula estava no poder, ele disse que queria uma melhoria no Brasil", disse Blatter. "Mas, para isso, precisa-se da vontade do povo para trabalhar", alertou. Segundo ele, "a sociedade que Lula queria criar no Brasil hoje se separou um pouco".
De qualquer maneira, Blatter acredita que as manifestações vão parar no Brasil no momento da Copa. "A partir do momento que o primeiro chute será dado, estou certo de que o Brasil vai ter um ambiente de futebol, samba, música e rítmo."
CATAR
Durante a entrevista, Blatter ainda admitiu claramente que a escolha do Catar para a Copa de 2022 foi "um erro". "O informe técnico já avisava que não se poderia jogar no verão", reconheceu. Mas lembrou que foram os cartolas do Comitê Executivo da Fifa - e não ele - que votaram pelo país árabe. Blatter ainda lembrou que a vitória ainda foi garantida por uma margem grande de votos.
Mas ele insistiu que não houve compra de apoio. Para Blatter, o que ocorreu foi um "empurrão político" e admitiu até mesmo encontros entre Michel Platini, o ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o emir do Catar em Paris.
Em mais uma alfinetada no governo de Dilma Rousseff, Blatter alerta que o projeto do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi adiante.
A menos de um mês para a Copa do Mundo, a Fifa vem adotando uma estratégia de se distanciar da crise no Brasil e deixar claro que, se há algo a protestar, o foco deve ser o governo.
Na semana passada, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, já apontou nessa direção, insinuando que Dilma não assumiu um papel mais central na organização da Copa, como tinha ocorrido com Lula.
Agora, em entrevista à rede pública suíça, é Blatter que insiste que os protestos estão ligados com a incapacidade do governo de atender à população. "Eu sei bem dessa situação", declarou. "Não podemos contentar a todos. Isso não existe. Os brasileiros estão um pouco insatisfeitos. Muita coisa foi prometida a eles", explicou.
Na visão de Blatter, os projetos que Lula queria implementar no País não foram adiante, como planejado. Mas ele insinua que parte da responsabilidade é da sociedade. "O Brasil é a sexta maior economia do mundo e, quando Lula estava no poder, ele disse que queria uma melhoria no Brasil", disse Blatter. "Mas, para isso, precisa-se da vontade do povo para trabalhar", alertou. Segundo ele, "a sociedade que Lula queria criar no Brasil hoje se separou um pouco".
De qualquer maneira, Blatter acredita que as manifestações vão parar no Brasil no momento da Copa. "A partir do momento que o primeiro chute será dado, estou certo de que o Brasil vai ter um ambiente de futebol, samba, música e rítmo."
CATAR
Durante a entrevista, Blatter ainda admitiu claramente que a escolha do Catar para a Copa de 2022 foi "um erro". "O informe técnico já avisava que não se poderia jogar no verão", reconheceu. Mas lembrou que foram os cartolas do Comitê Executivo da Fifa - e não ele - que votaram pelo país árabe. Blatter ainda lembrou que a vitória ainda foi garantida por uma margem grande de votos.
Mas ele insistiu que não houve compra de apoio. Para Blatter, o que ocorreu foi um "empurrão político" e admitiu até mesmo encontros entre Michel Platini, o ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o emir do Catar em Paris.
Fonte: Agencia Estado Jornal de Brasilia
COMENTARIOS
Chacall Originall
O
pior de tudo que esse pilantra mandou o brasileiro trabalhar pra
colocar dinheiro nas mãos desse pilantra da Fifa e do futebol cheio de
corrupção. O blatter só acertou na incompetência do lula molusco e da
Dilma Pasadena e seus aliados que desgovernam esse país na causa de
interesse próprio.
Alessandro
Na
verdade, o Blatter só está interessado no lucro que a FIFA teve, terá
ou deixará de ter com a Copa, e o impacto que as manifestações terão
sobre esse lucro. Gastos astronômicos foram gastos para a realização
desse evento, que poderiam ser investidos em outros setores tão
necessitados, como a criação de UTI'S nos hospitais públicos das
satélites.
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