CORREIO BRAZILIENSE - 17/05
O Dia Internacional de
Lutas contra a Copa levou às ruas menos manifestantes do que o esperado.
A adesão menor não significou, porém, ausência de problemas e de
vandalismos. Rio, São Paulo e Belo Horizonte registraram atos violentos.
Não faltaram incêndios, depredações, destruição de bens públicos e
privados. Recife viveu cenas de horror. Com a polícia em greve, a tensão
começou de madrugada, com pelo menos oito homicídios.
Apesar da presença da Força Nacional de Segurança, a violência cresceu durante o dia. Houve dezenas de arrastões. Saques obrigaram comerciantes a fechar as portas. A cautela, contudo, não foi suficiente. Cerca de 200 lojas foram assaltadas na região metropolitana. Incêndios em pontos estratégicos de estradas movimentadas forçaram motoristas a diminuir a velocidade e, com isso, facilitar a ação de criminosos.
Pernambuco acendeu luz vermelha que não pode ser ignorada ou desqualificada. Entidades que representam as polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária ameaçam paralisação nacional na próxima quarta-feira. O objetivo: cobrar uma política nacional de segurança com foco na defesa do cidadão e melhora nas condições de trabalho da força policial.
Trata-se de evidente pressão para atender reivindicações antigas. A 27 dias do início da Copa do Mundo, o cenário mais trágico é a greve de parcela do sistema de segurança. A Bahia, cujos policiais pararam na semana santa, e Pernambuco, com a paralisação de dias atrás, servem de pálido ensaio do que pode ocorrer caso a advertência seja concretizada.
O governo está convocado para o trabalho exaustivo de regular as situações no curto prazo que resta para a realização do Mundial. É preciso mobilizar-se para negociar a pacificação dos grupos irresignados. Além da polícia, outros segmentos mostraram insatisfação durante as manifestações de quinta. Entre eles, professores, sem-teto, metalúrgicos e metroviários.
Diferentemente da tomada das ruas de junho do ano passado - difusa, sem cara, sem líderes - a de quinta contava com grupos organizados. O fato facilita a ação de negociadores. Sabe-se com quem falar. É importante sentar-se à mesa com os líderes para ouvi-los, conhecer propostas e abrir canal fluente de comunicação. Não significa procrastinar respostas. Nem garantir êxito. Mas estabelecer diálogo capaz de conduzir a solução que satisfaça os dois lados e apazigue os ânimos.
Apesar da presença da Força Nacional de Segurança, a violência cresceu durante o dia. Houve dezenas de arrastões. Saques obrigaram comerciantes a fechar as portas. A cautela, contudo, não foi suficiente. Cerca de 200 lojas foram assaltadas na região metropolitana. Incêndios em pontos estratégicos de estradas movimentadas forçaram motoristas a diminuir a velocidade e, com isso, facilitar a ação de criminosos.
Pernambuco acendeu luz vermelha que não pode ser ignorada ou desqualificada. Entidades que representam as polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária ameaçam paralisação nacional na próxima quarta-feira. O objetivo: cobrar uma política nacional de segurança com foco na defesa do cidadão e melhora nas condições de trabalho da força policial.
Trata-se de evidente pressão para atender reivindicações antigas. A 27 dias do início da Copa do Mundo, o cenário mais trágico é a greve de parcela do sistema de segurança. A Bahia, cujos policiais pararam na semana santa, e Pernambuco, com a paralisação de dias atrás, servem de pálido ensaio do que pode ocorrer caso a advertência seja concretizada.
O governo está convocado para o trabalho exaustivo de regular as situações no curto prazo que resta para a realização do Mundial. É preciso mobilizar-se para negociar a pacificação dos grupos irresignados. Além da polícia, outros segmentos mostraram insatisfação durante as manifestações de quinta. Entre eles, professores, sem-teto, metalúrgicos e metroviários.
Diferentemente da tomada das ruas de junho do ano passado - difusa, sem cara, sem líderes - a de quinta contava com grupos organizados. O fato facilita a ação de negociadores. Sabe-se com quem falar. É importante sentar-se à mesa com os líderes para ouvi-los, conhecer propostas e abrir canal fluente de comunicação. Não significa procrastinar respostas. Nem garantir êxito. Mas estabelecer diálogo capaz de conduzir a solução que satisfaça os dois lados e apazigue os ânimos.
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