Segundo PRP, Adail não foi expulso do partido por não ter sido condenado.
Político está preso em Manaus desde fevereiro e foi afastado do cargo.
Adail Pinheiro está preso desde fevereiro
A expulsão de Adail do partido foi cogitada logo após o início da veiculação de reportagens do Fantástico que denunciavam o envolvimento do político em casos de exploração sexual de crianças e adolescentes em Coari. Um procedimento ético foi instaurado no dia 20 de janeiro para apurar a situação. O resultado veio nesta segunda (12), quando o partido decidiu pela suspensão da filiação de Adail.
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De acordo com o partido, Pinheiro não foi expulso por ainda não ter
sido condenado pela justiça. A Comissão decidiu então pela suspensão da
filiação, com a justificativa de "que o simples fato de o prefeito estar
sob acusação dos supostos crimes já é suficiente para denegrir e ferir a
imagem pública do PRP", como afirmado em nota.Ainda segundo o PRP, Adail Pinheiro sinalizou, na quinta-feira (15), a possibilidade de pedir desligamento do partido. Na nota enviada ao G1, o PRP destacou que, caso Pinheiro entre com o pedido, este será "prontamente aceito pela direção nacional".
Adail Pinheiro está preso, em Manaus, desde o dia 8 de fevereiro acusado de chefiar uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes no município de Coari, onde foi eleito prefeito três vezes. Ainda segundo o Tribunal de Justiça do Amazonas, tramitam na justiça estadual seis processos contra Adail relacionados à exploração sexual e favorecimento à prostituição infantil.
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