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“Durante toda a minha vida eu analisei a sociedade, mas nunca ninguém quis me ouvir. E agora tenho ideias para melhorar as coisas”, afirmou Velloso em entrevista ao Uol.
O candidato lembra que serviu na Força Nacional — órgão que precedeu a Polícia Militar do Estado até 1970 — e já disputou outra eleição “uns 30 ou 40 anos atrás, pelo PL”, mas não se elegeu.
O candidato diz estar com ótima saúde. “Não tenho nenhuma doença, nenhum órgão afetado, só tenho idade. Minha idade cronológica é 91, mas meus médicos me dão 60 e poucos. Minha cabeça está melhor do que quando eu era mais moço”, afirma.
Entre os projetos que serão apresentados caso seja eleito, Velloso cita iniciativas nas áreas de qualidade de vida e moradia. “Mas não esse ‘Minhas Coisas Minha Vida” [referência ao programa social Minha Casa Minha Vida do governo federal] que tem aí. Vou fazer moradia a preço de custo”, diz.
Questionado sobre o papel do deputado no Congresso, Velloso se irrita: “Essa pergunta não se faz. Se eu não soubesse [o que faz um deputado] não iria me candidatar. Quero fazer leis para mudar isso que está aí”.
Entre os ídolos na política, Velloso cita o ex-presidente Juscelino Kubitschek (1902-76). “Ele foi o único capaz de vencer as resistências para mudar a capital para o centro do Brasil e desenvolver o resto. Os deputado queriam ficar só no Rio de Janeiro, porque tinha praia”, diz.Sobre o apoio da família à sua candidatura, o coronel diz que “eu me apoio. Vocês mais novos acham que para tudo precisa de apoio dos outros”.
Velloso admite que o a ditadura militar no Brasil (1964-1985) cometeu erros. “Mas e a Comissão da Verdade também está errada. E o lado da Dilma , que matou muita gente? Não será investigado?”.
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