De acordo com o muçulmano Marcelo Salardino, que
participa do Centro Islâmico de Brasília, o objetivo do ato é
sensibilizar os órgãos de governo federal para ter uma ação mais
incisiva na Organização das Nações Unidas (ONU).
“O nosso objetivo é tentar sensibilizar a comunidade brasileira, tentar, de alguma maneira, exercer uma pressão democrática dos órgãos decisórios do governo federal, para que eles se atinem para a situação do que está acontecendo na Palestina, do massacre, da situação desigual”, disse Salardino.
Segundo Bruno Kalil, um libanês naturalizado brasileiro,
o ato serve para demonstrar o apoio à causa palestina. “Nós precisamos
que o mundo se levante, porque não adianta ficar nessa condenação. O
povo palestino está morrendo, não tem hospital, não tem nada, o
bombardeio em cima desse povo continua. Nosso ato é um ato de paz. O
objetivo é levantar uma bandeira para o mundo: chega de massacre, chega
de genocídio”, disse.
Segundo informações da ONU, desde o início das
ofensivas, no dia 8 de julho, mais de 1.400 palestinos morreram, a
maioria civis.
Israel contabiliza 61 soldados e dois civis mortos. Pelo
menos 400 mil moradores de Gaza estão desalojados. A Marcha Mundial pela
Paz em Solidariedade ao Povo Palestino ocorre também no Paraná, em São
Paulo, no Rio Grande do Sul, no Amazonas e em Alagoas.
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