Sequestrador ameaça explodir refém se Dilma não renunciar e Battisti não for deportado até as 18h
Publicado: 29 de setembro de 2014 às 10:17 - Atualizado às 12:52
As forças de segurança do Distrito Federal enfrentam um caso de
sequestro no Hotel Saint Peter, em que um homem, identificado por Jac
Souza dos Santos, de 30 anos, fez de um funcionário refém, algemando-o
colocando-lhe um cinturão de explosivos no 13o andar. O hotel é o mesmo
que chegou a oferecer emprego de gerente administrativo ao ex-ministro
José Dirceu, condenado por chefiar o mensalão do governo Lula, no maior
escândalo de corrupção da História, no Brasil.Policiais informaram que o sequestrador – que foi candidato pelo PP a vereador no Estado do Tocantins – faz exigências “desconexas”, como a destituição da presidente Dilma Rousseff e a imediata deportação do terrorista italiano Cesare Battisti, que, condenado duas vezes à prisão perpétua por matar quatro pessoas em seu país, foi acolhido e protegido pelo governo Lula. O sequestrador deu prazo até as 18h para que suas exigências sejam atendidas.
Policiais especialistas tentam negociar a libertação do refém, um funcionário que está algemado, sob a mira de uma pistola usada pelo criminoso, no 13º andar. Ele próprio afirmou que se tratava de “ataque terrorista” e, calmo, mandou alguns hóspedes saírem do hotel. A polícia não informou quais as exigências do sequestrador, mas ele já disse que tem algo a dizer à imprensa. A mulher do refém, que está desesperada, trabalha no Hotel Bonaparte, ao lado.
Todos os hóspedes do Hotel Saint Peter foram evacuados. Neste momento, oito viaturas das polícias Militar e Civil estão no local, com grupos de elite. O sinal de televisão já foi desligado e atiradores de elite ocupam posições estratégicas em prédios vizinhos.
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