Muito preocupado em jogar para a torcida gay, agindo de
acordo com o “politicamente correto”, o “dernier cri” dos esquerdopatas em
geral, o governo do Brasil do PT liderou na ONU uma resolução para debater a
violência contra homossexuais.
Só para dar uma ideia do absurdo que é isso, o Grupo Gay da
Bahia, a mais antiga associação de defesa dos direitos humanos dos homossexuais
no Brasil, divulgou, no Relatório de Assassinato de LGBT, que em 2012, foram assassinados
388 gays, travestis e lésbicas no Brasil, incluindo uma transexual brasileira morta
no Reino Unido e um gay morto na Espanha. Já quando o assunto é a população
em geral, ocorreram 50.108 homicídios
no Brasil.
Morre um LGBT assassinado
a cada 22hs e 30min enquanto algum cidadão comum é assassinado a cada 10min e
30 seg. Ou seja, morrem 137 cidadãos brasileiros assassinados por dia e, entre estes,
só um é gay. Mesmo levando-se em conta que, segundo estimativas, existem 20
milhões de LGBTs no Brasil (10% da população) a taxa fica em um homicídio para
cada 51.546 gays por ano, enquanto para o “resto” da população a taxa sobe para
um em cada 3.592.
Ora, por lógica, quem deveria ser protegido e merecer resoluções
na ONU seria o povo comum, já a taxa de mortalidade dele é 15 vezes maior que a
dos LGBTs.
Chega de tanta viadagem, pombas!
Só para constar, do Estadão:
GENEBRA - Liderada pelo Brasil, uma resolução foi aprovada
nesta sexta-feira, 26, na ONU introduzindo de forma definitiva o debate sobre a
violência contra homossexuais na agenda das Nações Unidas. O projeto apenas
pede que a entidade faça uma avaliação a cada dois anos sobre as violações
contra gays, mas já era suficiente para ser atacado por diversos governos como
“imperialismo cultural”. Na prática, o documento transforma a ONU em um
instrumento para expor e denunciar governos que criminalizam o homossexualismo.
O Estado revelou com exclusividade há duas semanas o projeto
que, além do Brasil, era patrocinado por Chile e Uruguai. A esperança de
Brasília era de que o projeto não exigisse uma votação e que o documento fosse
aprovado por consenso. Mas, diante da resistência de africanos e árabes, o
Conselho de Direitos Humanos, com sede em Genebra, foi obrigado a chamar um
voto.
A resolução acabou passando por 25 votos a favor, 14 contra
e sete abstenções, em um reflexo de como o assunto divide a comunidade
internacional. O texto orienta a ONU a realizar levantamento da violência e
ataques contra homossexuais a cada 2 anos, além de “expressar a grave
preocupação contra atos de violência e discriminação cometidos contra
indivíduos por causa de sua orientação sexual e identidade de gênero”.
Ao lado do Brasil votou o governo dos Estados Unidos. Nesta
semana, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, havia declarado que
daria “todo seu apoio” à iniciativa. No início do ano, Washington chegou a
ameaçar cortar a ajuda ao governo de Uganda diante de medidas contra
homossexuais no país africano.
Nesta sexta, uma aliança de governos latino-americanos e
europeus garantiu votos suficientes para aprovar o texto. Já no campo contrário
estavam Argélia, Botswana, Costa do Marfim, Etiópia, Gabão, Indonésia, Quênia,
Kuwait, Marrocos e Arábia Saudita.
As críticas mostraram o racha entre Ocidente e o mundo
islâmico. “O termo orientação sexual pode ser destrutivo e é um inimigo à fé
muçulmana e aos jovens”, declarou a delegação do Paquistão, em um documento
enviado à ONU.
“Esta resolução é uma violação aos direitos humanos e é uma
imposição cultural”, atacou a delegação saudita.
Os Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -
não votaram em bloco. A surpresa para muitos foi a rejeição do governo de
Vladimir Putin pela proposta. A esperança era de que Moscou pelo menos se
abstivesse. Já a Índia preferiu se abster.
Também estava sendo observado com atenção o voto
sul-africano. O país toma a defesa de homossexuais, mas estava sendo
pressionado pelo bloco africano a seguir a linha do continente, contrária à
resolução. Pretória acabou
votando ao lado do Brasil.
Para a Human Rights Watch, a aprovação da resolução proposta
pelo Brasil é “um marco” na defesa dos direitos dos homossexuais. Segundo a
entidade, um total de sete emendas foram apresentadas para tentar “aguar” o
documento. “Esse é um momento significativo para o movimento LGBT”, declarou MonicaTabengwa,
representante da entidade. “O documento manda uma mensagem forte”, declarou
Jonas Bagas, da entidade TLF, das Filipinas.
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