Edição
do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por
Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Será
que Dilma Rousseff conseguirá o milagre de se reeleger já no primeiro turno?
Será que Marina Silva conseguirá conter sua queda nas pesquisas, para levar a
disputa ao segundo turno? Ou será Aécio Neves quem milagrosamente passará
Marina para tentar vencer Dilma na “outra eleição” (o significado real da
disputa polarizada em segundo turno)?
Tais
indagações devem ser respondidas até quinta-feira que vem, dia 2 de outubro. Lobistas,
grandes empresários e estrategistas de campanha afirmam ter mecanismos de
consulta, mais eficientes que as tradicionais e questionáveis pesquisas
eleitorais para indicar a previsão mais factível para a eleição presidencial de
domingo que vem.
A
propaganda eleitoral se encerra sem um debate eficiente sobre soluções
concretas para os problemas brasileiros, com o prazo definido para
implantá-las. Os favoritos na disputa só jogaram para a “galera” – o eleitor
que prefere se comportar como torcedor fanático de futebol, em vez de se portar
como cidadão que reivindica direitos e cumpre deveres. Alguém vai ganhar e nós
vamos perder, porque o Brasil não vai mudar – a não ser para pior...
Independentemente
do resultado final, já sofremos, antecipadamente, uma derrota institucional. Novamente
o eleitor é obrigado a referendar um processo eleitoral com resultado
inconfiável. Você sabe em quem vota. Mas é o sistema que sabe quem elege. O
eleitor é forçado a aceitar, dogmaticamente, a lisura do processo sem direito a
recontagem física de votos e auditoria independente. A tecnologia vigente
permite que hackers façam a festa.
O
eleitor tem o dever de ler com atenção o artigo acadêmico (In)segurança
do voto eletrônico no Brasil, escrito por Diego Aranha, Marcelo
Karam, André de Miranda e Felipe Scarel, publicado das páginas 117 a 133 dos
Cadernos Adenauer XV - 2014, Número 1.
Os
autores apresentam um conjunto de vulnerabilidades no software da urna
eletrônica que permitiu a recuperação eficiente, exata e sem deixar
vestígios dos votos em ordem registrados eletronicamente, derrotando o
único mecanismo de proteção do sigilo do voto utilizado pelo software de votação.
Os especialistas fazem recomendações para contornar as falhas
perigosas, mas o Tribunal Superior Eleitoral, em uma visão incompreensivelmente
dogmática, prefere recusar um debate público sobre o assunto, propagandeando a
infalibilidade do sistema eletrônico de votação no Brasil.
Releia
o artigo de ontem: Fraude Eleitoral à vista
Miss
Prostituta
Calma,
pessoal, não é a foto de nenhuma mãe de político...
Trata-se
apenas do resultado do concurso Miss Prostituta vencido no domingo pela mineira
Milena, de 25 anos, que ganhou R$ 1 mil e uma cesta de produtos de beleza como
premiação.
O
2º lugar no concurso ficou com a veterana Efigênia, de 54 anos e 20 de
profissão, que embolsou 700 Reais.
Mari,
de 30 anos, foi a 3ª colocada na disputa entre 14 mulheres de Minas, Rio de
Janeiro e Manaus.
Detalhe
importante: elas não foram escolhidas pelas dedadas em urnas eletrônicas
absolutamente inconfiáveis...
Derrota
prevista
Nenhum comentário:
Postar um comentário