Leia um trecho da matéria Bandidos assaltam ônibus e escolhem vítimas pela cor da pele, do Em.com.br, e depois comento:
Três assaltantes que atacam passageiros de ônibus na Avenida Nossa Senhora do Carmo, na Região Centro-Sul de BH, escolhem as vítimas pela cor da pele. Na hora do assalto, eles não levam nada de quem é negro ou pardo, alegando que são “trabalhadores”, mas roubam celulares e outros objetos de valor de quem não se enquadra nesse perfil.
A denúncia é de vítimas que tiveram pertences levados e que acusaram a preferência à polícia e também fizeram apelos nas redes sociais. Até um abaixo-assinado virtual foi criado para que um ponto de ônibus em frente ao aglomerado Morro do Papagaio seja desativado.
Somente nos sete primeiros dias deste ano, foram quatro ocorrências de roubo, admite o comandante do 22º Batalhão da PM, responsável pela área, tenente-coronel Eucles Figueiredo. Segundo o militar, operações preventivas são feitas no local.
Por volta das 7h30 de quarta-feira, uma das vítimas foi a analista de comércio exterior Maylin Santana Carvalho de Souza, de 27 anos, passageira da linha 2104 (Nova Gameleira/Milton Campos). No dia anterior, às 18h30, três ladrões com as mesmas características e modo de agir invadiram também um ônibus da linha 5106, no mesmo local.
Três mulheres, de 24, 28 e 30 anos, e dois homens, de 21 e 23, tiveram celulares, dinheiro, bolsas e documentos levados. Outras vítimas não quiseram aguardar a chegada da PM e foram embora sem registrar queixa.
Os assaltantes sempre fogem a pé, em direção ao Morro do Papagaio, no Bairro Santa Lúcia, próximo ao trevo de acesso ao Bairro Belvedere, onde havia um Posto de Observação da Polícia Militar, que foi desativado.
Maylin conta que, na manhã de quarta-feira, estava a caminho do trabalho, com mais de 50 pessoas no ônibus. Segundo ela, os ladrões embarcaram no Centro de BH.
“Três rapazes, todos negros, entraram e ficaram observando os passageiros. Na Nossa Senhora do Carmo, cada um deles sacou um revólver e, juntos, anunciaram o assalto. Um deles encostou a arma no meu rosto e falou: ‘Passa o seu celular, que já vi que você tem um’. Um rapaz negro foi entregar o telefone dele e o ladrão não aceitou e disse: ‘Você, não, neguinho. Você é trabalhador’”, relata.
“O motorista e o cobrador do ônibus também foram rendidos, mas, como eram negros, os ladrões não levaram nada deles”, completou. De acordo com ela, passageiros das linhas 8106, 5106 e 8001 também são assaltados na região. “O local é um prato cheio para os ladrões”, disse a vítima.
Quem gosta de estudar dinâmica social e engenharia social (esta última especialmente no âmbito da Segurança de TI), tende a focar muito em padrões específicos de comportamentos, que tendem a gerar resultados específicos. Imagine que você queira estudar a natureza do fator que leva muitas pessoas a entregarem suas senhas a outras pessoas, apenas por acharem que estas possuem contatos com a alta direção.
Que tipo de discursos eles ouvem? O que os torna mais vulneráveis à falsa autoridade? E, assim, vamos criando conhecimento corporativo para ajudar a empresa a se livrar de brechas na segurança.
Que padrões levam a explosões intoleráveis de violência (que se pretendem moralmente justificadas) como o atentado terrorista ao Charlie Hebdo ou o estupro seguido de morte de dezenas de mulheres, selecionadas para serem seviciadas, violentadas e mortas apenas por serem brancas?
Por trás de fenômenos como esses, assim como no caso dos assaltos seletivos à brancos em BH, temos normalmente a mão boba da extrema-esquerda, que marxisticamente, fica o dia inteiro martelando no ouvido das “minorias”: “Ei, vocês estão sendo discriminados”, “Ei, os (x) são opressores”, “Ei, você tem que cobrar o preço de toda essa opressão”. Felizmente, nem toda pessoa pertencente à uma minoria cai nessa conversa.
Aliás, a sorte é que é uma “minoria dentre a minoria” que cai nisso. Caso contrário viveríamos em guerra civil.
Enfim, o resultado da execução deste padrão comportamental está aí.
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