A reportagem aponta que a empresa contratada para prestar o serviço ao gabinete do deputado foi a Ideas Movies and Solutions, que é especializada na produção de vídeos e prestou serviços na fracassada campanha de Hilton à Prefeitura de Contagem, em 2012.
Ainda de acordo com a revista, a contratação foi justificada como “Manutenção de Escritório de Apoio à Atividade Parlamentar”, enquanto que a contratação de empresa deveria ser apresentada como “Divulgação da Atividade Parlamentar”.
O gabinete do ministro afirmou à revista que os pagamentos são referentes ao aluguel de dois computadores e de seus respectivos softwares, alegando que a verba de gabinete não pode ser usada para comprar equipamentos do tipo.
DÍVIDA EM PRIVACIDADE
Ao assumir o cargo de ministro, Hilton deixou de ser réu em uma ação de cobrança movida pela Caixa Econômica Federal. O processo foi motivado por uma dívida de R$ 30 mil no cartão de crédito do ministro. Hilton reconhece a existência do débito, mas disse, através da assessoria, que o assunto é da “privacidade” dele. Ainda conforme a assessoria, o ministro afirmou que “tomou um susto” com a informação de que a Caixa abriu processo contra ele na Justiça Federal em Minas.
O processo foi aberto em 18 de dezembro, quatro dias antes de ele ser nomeado. Nesta sexta, um dia após receber questionamentos da reportagem, o banco anunciou que desistiu da cobrança. “Já houve desistência da ação por parte da Caixa, em virtude da negociação entre as partes”, informou via assessoria.
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